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  • Quanta “segurança” existe realmente?

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  • Quanta “segurança” existe realmente?
  • Despertai! — 1976
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Despertai! — 1976
g76 22/7 pp. 21-23

Quanta “segurança” existe realmente?

NATURALMENTE, os benefícios advindos dos programas da previdência social variam de um país para outro. Em alguns lugares, parecem suficientes para prover condições decentes de vida.

Exemplificando: Um observador na Suécia disse a respeito dos grandes auxílios providos naquela nação: “Muitos dos que recebem pensões afirmam que nunca passaram tão bem quanto agora em sentido financeiro.”

Mas, países assim constituem exceção. As condições gerais até mesmo nos ricos países ocidentais mostram que os que tentam viver mormente dos auxílios da previdência social acham-se em grandes dificuldades.

Queda dos Padrões de Vida

A maioria dos idosos que se aposentam com pouca renda, além do que recebem da previdência social, sofrem significativa queda de seu padrão de vida.

Em 1975, no Canadá, certo plano governamental básico de pensões para a velhice concedia a uma pessoa solteira, que não tinha outras rendas, cerca de 210 dólares por mês, um casal aposentado retirando o equivalente de cerca de US$ 400 por mês, com ajustes segundo a inflação. Mas, tais auxílios tornam patente que as pessoas que costumavam ganhar várias vezes essa quantia quando trabalhavam sofreriam aguda queda em seu padrão de vida, se não tivessem outra fonte substancial de renda na aposentadoria.

É isso que com freqüência ocorre na maioria dos países industriais do Ocidente. O aposentado usualmente recebe pensões mensais muito inferiores ao salário da época em que trabalhava. Na Austrália, por exemplo, o salário médio semanal era superior a US$ 150 em 1975. A pensão básica, porém, do aposentado solteiro era de US$ 36 por semana, os casais aposentados recebendo US$ 60 por semana. Nos EUA, o trabalhador qualificado mediano ganhava mais numa semana do que o aposentado mediano recebia num mês, da previdência social.

Os idosos se Queixam

Nestas nações industriais do Ocidente, o maior grupo de pessoas que vivem na pobreza são usualmente os idosos. E sua situação se agravou nos anos recentes, devido à galopante inflação.

No Canadá, o Star de Toronto noticiou que “cerca de 50 por cento dos idosos canadenses vivem na pobreza”, segundo uma enquête governamental. Não dispunham de renda suficiente “para viver com dignidade e livres da penúria”. Observava que “a pobreza entre os idosos é duas ou três vezes superior ao nível das outras faixas etárias”. Dizia também o Star: “A dificuldade é que a maioria dos cidadãos idosos não dispõem de pensões de sua firma, independente da ajuda pública.”

O problema se agrava quando os idosos não conseguem viver junto com suas famílias, tal como seus filhos, ou não são donos duma casa própria. Um observador australiano afirma sobre tais pensionistas: “Quando as pessoas precisam pagar altos aluguéis para morarem, ficam em difícil situação econômica.” Os que tem de pagar os altos aluguéis da atualidade, ou que ainda têm de pagar altas prestações da compra duma casa, verificam que tais custos são uma carga esmagadora.

É por isso que muitos “cidadãos idosos” sentem como se tivessem sido jogados no montão de lixo da sociedade, depois de toda uma vida de trabalho árduo. Certo canadense que dirigia uma equipe oficial de investigações disse: “Verifiquei, vez após vez, que a perda até mesmo de renda real marginal na aposentadoria priva as pessoas dum padrão decente de vida, e reduz a qualidade da vida que conseguiram antes de aposentar-se.” Adicionou: “São as pessoas esquecidas da sociedade canadense.”

O prefeito de certa cidade ali declarou: “Concedi uma audiência a um senhor idoso que representava a 140 pensionistas. Ele rompeu em prantos e suplicou ajuda. Era pungente ver um homem, que gastara a sua vida toda trabalhando, metido numa situação em que receava não poder pagar seu aluguel.” Em outra cidade, uma autoridade disse que fora visitada por certa senhora idosa que “chorava incontrolavelmente” em seu gabinete e que admitira que ela estava tão sem dinheiro que “tinha de comer comida enlatada para animais”.

“Os Problemas Nunca Terminam”

Uma pessoa idosa nesta situação declarou: “Estou tão cansado de lutar, tão frustrado, tão transtornado! Ficamos sempre em casa para não gastar dinheiro, comemos coisas tão baratas, e minha esposa, ela chora muito, tentando ser compreensiva. Costumava pensar que os idosos não tinham problemas. Agora, sou velho e os problemas nunca terminam.”

O Star de Toronto noticiou sobre os idosos do Canadá: “Muitos deles morrem a sós num quarto. Muitos dos quartos são tristes e desarrumados. Não é incomum verificar-se que alguns morreram numa ruela esquecida.”

A respeito dos EUA, escreveu o colunista Jack Anderson: “A: sociedade empurra seus idosos indesejáveis para um canto, para que esperem a morte sozinhos e sem cuidados. Os Estados Unidos simplesmente não parecem importar-se. E agora existe um novo fenômeno assustador: os idosos começam a afastar-se para’ os cantos e apinhar-se em sórdidas ‘favelas geriátricas’. Espeluncas e velhos prédios de apartamentos foram remodelados às pressas como asilos não licenciados para velhos.” Observou ele também: “A melhor estimativa é de que seis milhões de pessoas idosas vivam na pobreza: sem alimentos adequados, tapeadas com remédios de alto custo receitados, mal abrigadas e desamadas.”

Um artigo do Post de Nova Iorque, escrito por Harriet Van Horne, fixou o total de pessoas idosas que vivem na pobreza como sendo ainda mais alto. Declarou: “Com efeito, 30 por cento dos idosos vivem abaixo do nível da pobreza. Isso significa pelo menos oito milhões de pessoas.” Em aditamento, há milhões de outros que mal conseguem ficar acima do nível da pobreza. Esta colunista também disse:

“Os esquimós eram mais bondosos. Quando seus parentes idosos se tornavam improdutivos, eram colocados numa massa flutuante de gelo, onde eles cortesmente morriam congelados da noite para o dia.

“Por contraste, somos um montão de gente podre. Colocamos nossos parentes idosos em asilos para velhice, onde 27 por cento deles morrem no primeiro mês em que ali residem. chegando sãos, rebaixem-se rapidamente a senilidade e à confusão.

“Os que sobrevivem não raro sofrem fome, maus tratos, são narcotizados, negligenciados e reduzidos a um monte trêmulo de ossos.”

Assim, o Dr. Robert N. Butler, autor do livro Why Survive? (Por Que Sobreviver?), declarou: “Na verdade, é mais fácil enfrentar o problema da morte do que o problema de viver como pessoa idosa” com uma pensão reduzida numa sociedade custosa. Observou que “cerca de uns 30 por cento das casas de pessoas idosas não dispunham de vasos sanitários com descarga, dentro de casa, cerca de 40 por cento não tinham banheira nem chuveiro com água quente, e cerca de 54 por cento dispunham de aquecimento mínimo no inverno.

Obviamente, então, para grande número de pessoas idosas, a “previdência social” fornece muito pouca previdência real. A menos que a pessoa tenha outras rendas, ou sua família cuide dela, tal pessoa estará em condições desesperadoras, embora viva num país relativamente rico.

Mas, é preciso que isso continue assim? Existe alguma esperança de que tais condições terminem dentro em breve?

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