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  • A dádiva cristã — como é feita?

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  • A dádiva cristã — como é feita?
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Despertai! — 1977
g77 8/12 pp. 27-29

Qual É o Conceito da Bíblia?

A dádiva cristã — como é feita?

QUANDO foi a última vez que alguém lhe pediu que “desse” algo? Em muitas localidades, há contínuo assédio para a obtenção de fundos ou outros tipos de dádivas para várias obras de caridade. Os doadores perspectivos não raro recebem publicações que anunciam sorteios de prêmios ou que, talvez, apresentem crianças horrivelmente deformadas ou macilentas.

Como deve reagir quando alguém lhe pede uma dádiva?

As Escrituras incentivam a generosidade. Sob inspiração divina, Moisés aconselhou aos co-israelitas: “Não deves endurecer teu coração, nem fechar a mão para com o teu irmão pobre. Pois deves abrir generosamente tua mão para com ele.” — Deu. 15:7, 8.

A Bíblia fornece muitos exemplos excelentes do espírito dadivoso. Um destes relacionava-se à situação infeliz que surgiu no primeiro século E. C. Quando os cristãos na Judéia tornaram-se materialmente empobrecidos, seus co-adoradores voluntariamente os socorreram. (Rom. 15:26; 1 Cor. 16:1, 2) Neste sentido, os cristãos em Macedônia mereceram menção especial. “Das profundezas de sua pobreza”, escreve o apóstolo Paulo, “mostraram-se profusamente de mão-aberta. Indo ao limite de seus recursos, como posso testificar, e até mesmo além desse limite, suplicaram-nos com muitíssima insistência, e por sua própria iniciativa, que lhes fosse permitido partilhar neste generoso serviço a seus concristãos”. — 2 Cor. 8:2-4, New English Bible (NE).

Mas, jamais uma pessoa deveria ser compelida a dar algo. A respeito da obra de socorro supracitada para os concristãos necessitados, escreve o apóstolo Paulo: “Faça cada um conforme tem resolvido no seu coração, não de modo ressentido, nem sob compulsão, pois Deus ama o dador animado.” — 2 Cor. 9:7.

Que dizer das organizações de caridade que solicitam fundos? Será que tal tipo de dádiva identifica alguém como cumprindo a obrigação bíblica de ser generoso? Não necessariamente, visto que os donativos para qualquer causa talvez emanem de motivos errados. Em tais casos, mesmo a dádiva em ampla escala não tem valor aos olhos de Deus. Escreve o apóstolo Paulo: “Se eu der todos os meus bens para alimentar os outros, e se eu entregar o meu corpo, para jactar-me, mas não tiver amor, de nada me aproveita.” — 1 Cor. 13:3.

Há organizações que realmente incentivam os motivos errados por divulgarem os nomes de seus benfeitores. Jesus aconselhou a se evitar tal publicidade afirmando: “Quando fizeres algum ato de caridade, não o anuncies com um toque floreado de trombetas, como fazem os hipócritas na sinagoga e nas ruas, para granjear a admiração dos homens. Eu vos digo: já receberam a recompensa deles. Não; quando fizeres um ato de caridade, não deixes que tua mão esquerda saiba o que a tua direita está fazendo; tua boa ação tem de ser secreta, e teu Pai, que vê o que é feito em secreto, te recompensará.” — Mat. 6:1-3, NE.

Outra coisa a considerar é que nem todos que procuram uma dádiva são dignos de seu dinheiro duramente ganho, ou de outras coisas valiosas. À guisa de exemplo, declaram as Escrituras: “Por causa do inverno, o preguiçoso não lavra; vai estar mendigando no tempo da colheita, mas não haverá nada.” (Pro. 20:4) A pobreza e a fome são de se esperar no caso desses preguiçosos. “Se alguém não quiser trabalhar”, afirma a Palavra de Deus, “tampouco coma”. — 2 Tes. 3:10.

Quanto às organizações de caridade, muitas provaram-se fraudulentas; e até as legítimas com freqüência só enviam diminuta quantidade das importâncias que coletam para as causas nobres anunciadas. “Segundo a Junta Estadual de Assistência Social”, escreve Francis Cerral, do Times de Nova Iorque, EUA, “as organizações de caridade levantam cerca de US$ 22 bilhões (Cr$ 352 bilhões) por ano nos Estados Unidos, e US$ 2 bilhões (Cr$ 32 bilhões) em Nova Iorque. Mas, em alguns casos, nenhum dinheiro, ou apenas de 5 a 10 por cento dele, termina indo para a finalidade caritativa, o resto sendo embolsado pelos que angariam os fundos.” Lá atrás, em 1974, uma organização de caridade, patrocinada por uma igreja, coletou US$ 3,3 milhões (Cr$ 52,8 milhões). Surpreendentemente, apenas US$ 54.000 (Cr$ 864.000,00) chegaram à obra de caridade anunciada. Um indício do que aconteceu com o restante do dinheiro é visto pelo fato de que US$ 45.000 (Cr$ 720.000,00) foram para um dos clérigos daquela igreja, e US$ 110.000 (Cr$ 1.760.000,00) para três de seus auxiliares.

É mister compreender, também, que, segundo a Bíblia, as organizações de caridade jamais conseguirão eliminar ou reduzir apreciavelmente toda a pobreza e as outras coisas que afligem o gênero humano. Devido ao pecado herdado e à regência invisível de Satanás e seus demônios, o atual sistema de coisas sempre foi afligido por tais ais. (Rom. 5:12; Efé. 6:12; Rev. 12:9) Jesus, portanto, declarou: “Sempre tendes convosco os pobres.” (Mat. 26:11) Tais coisas desaparecerão apenas quando o reino de Deus varrer este sistema, e estender por toda a terra um novo sistema, de regência divina. — Dan. 2:34, 35, 44.

Significa isso que é totalmente errado os cristãos contribuírem para organizações caritativas? Não. Certas obras de caridade deveras realizam certa medida de bem. Assim, é uma questão pessoal se alguém fará ou não doações para tal causa.

Conforme declaramos antes, contudo há um requisito bíblico de sermos liberais e generosos. (Deu. 15:7, 8; 1 Tim. 6:18) Isso é possível mesmo quando as pessoas não têm dinheiro sobrando para doar. Como?

Talvez, o lugar mais importante para se mostrar o espírito dadivoso seja bem ali, no círculo familiar. Os cônjuges e membros da família precisam doar tempo e atenção uns aos outros. Presta atenção quando seu cônjuge ou outros membros da família lhe falam? Interessa-se genuinamente no que dizem e fazem?

Talvez seus bens materiais sejam poucos. Mas poderia usá-los de modos mais benéficos para os outros? Oferecer condução a pessoas que não podem locomover-se por si mesmas, prestar pequenos serviços para os idosos ou adoentados, ou apenas passar algum tempo junto com pessoas solitárias são meios eficazes de demonstrar a generosidade cristã.

Além de coisas assim, as Escrituras admoestam os cristãos a fazer publicidade de “estas boas novas do reino”, ajudando seus vizinhos a aprender sobre os propósitos de Deus e como obter Sua aprovação. (Mat. 24:14) No que tange a este aspecto vital da dádiva cristã, declarou o apóstolo Paulo: “Se eu, agora, estou declarando as boas novas, não é razão para me jactar, pois me é imposta a necessidade. Realmente, ai de mim se eu não declarasse as boas novas!” (1 Cor. 9:16) Participa regularmente nesta atividade?

As Escrituras exigem que os adoradores de Deus sejam generosos. Visto, porém, que as doações de caridade podem provir de motivos errados, ou ir parar nos bolsos de gente gananciosa, nem todo esse tipo de dádiva ajusta-se aos requisitos bíblicos. Ao invés de limitar a generosidade a dar dinheiro ou bens materiais, a Bíblia insta com os cristãos que dêem de si mesmos, especialmente para os de suas próprias famílias. — 1 Tim. 5:8.

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