Observando o Mundo
A Evolução Sob Ataque
◆ De que maneira o assunto da origem da vida deve ser ensinado nas escolas públicas tornou-se novamente motivo de controvérsia. Um pai na Califórnia, E.U.A., processou a Junta de Ensino estadual por violar a liberdade religiosa de seus filhos por ensinar a evolução como se fosse um fato. A decisão do tribunal estadual significou uma transigência: sustentou que ensinar a evolução não viola os direitos pessoais mas que as autoridades educacionais devem apresentá-la qual teoria, não qual fato aceito.
No ínterim, o estado de Arkansas apresentou um projeto de lei exigindo que as escolas concedessem tempo igual à criação e à evolução, excluindo, contudo, o ensino de religião na escola. Outros quinze estados têm estudado projetos de lei semelhantes. Isto parece ser uma reversão da tendência iniciada cerca de 20 anos atrás quando a evolução começou a marcar uma forte presença nas escolas americanas.
Os Ingleses Estão Apreensivos
◆ A imagem de civilidade distinta e de singularidade no comportamento, que outrora era tipicamente britânica, está sendo destruída pela onda de crime que varre as principais cidades britânicas. Nos últimos 10 anos, dobrou o número de homicídios na Inglaterra e no País de Gales e os ferimentos provocados por assaltos quase triplicaram. “A violência indubitavelmente está aumentando a um índice alarmante”, disse o superintendente-chefe dos detetives de Londres. “As vítimas de assalto e de roubo, muitas vezes pessoas idosas, são desnecessária e brutalmente surradas.” Cerca de 700 motoristas de ônibus de Londres foram atacados no ano passado, e também o foram o Lorde Home e o Lorde Chalfont, bem perto do Parlamento.
Em Merseyside, que inclui Liverpool, o crime violento aumentou 28,5 por cento nos primeiros seis meses de 1980. O delegado de polícia Ken Oxford declarou: “Se não pudermos impedir este aumento assustador, ou contê-lo, as liberdades às quais nos acostumamos a tanto tempo desvanecer-se-ão.”
Os Novos Católicos da China
◆ Um recente despacho noticioso de Xangai afirma que a religião prospera. Na catedral Santa Maria, Mãe de Deus, a missa é celebrada cinco vezes cada domingo e centenas de católicos chineses assistem a cada missa. Mas existe um porém: a Igreja chinesa não aceita a autoridade do Vaticano ou a do papa; tampouco Roma reconhece os bispos e os sacerdotes designados pela hierarquia na China, desde que a Igreja reabriu. Desatendendo ao Concílio Vaticano II, os sacerdotes chineses ainda rezam a missa em latim.
“O Vaticano não nos permite que amemos o nosso país”, disse o sacerdote Sheng Paotse, da catedral de Xangai, que opera sob o controle da Associação Patriótica Católica Chinesa. O objetivo da Associação é “ajudar o governo a executar a política de liberdade religiosa e . . . unir todos os prelados e os crentes no espírito do patriotismo”. O clérigo Sheng afirma que o Vaticano exortou os católicos na China, estimados em cerca de três milhões, a não irem à igreja mas sim a adorarem em particular.
As Últimas Sobre o Fluosol
◆ O substituto sanguíneo Fluosol está ganhando aceitação nos Estados Unidos para os casos de emergência e na “clínica experimental”, noticia o Times de Nova Iorque. Desde o primeiro e bem-sucedido uso dessa química, em novembro de 1979, 15 outros pacientes de cirurgia, todos Testemunhas de Jeová, a receberam com pleno êxito. No Japão, onde o Fluosol foi originalmente criado pela Green Cross, de Osaka, anunciou-se que até então mais de 200 transfusões desse substituto químico foram feitas. Nos Estados Unidos, o Fluosol ainda está sendo investigado pelo Instituto Nacional de Saúde e seu emprego rotineiro qual substituto do sangue ainda não foi autorizado pelo governo.