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  • g84 8/8 pp. 8-10
  • Como encontrei a felicidade duradoura

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  • Como encontrei a felicidade duradoura
  • Despertai! — 1984
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  • Matéria relacionada
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  • É Possível um Reino Mais Feliz?
  • Novo Enfoque Sobre a Vida
  • Ainda Disponível a Verdadeira Felicidade
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Despertai! — 1984
g84 8/8 pp. 8-10

Como encontrei a felicidade duradoura

A PRIMEIRA vez em que vi Walt Disney, em 1954, foi muito emocionante! Ali estava o homem com o qual, desde minha infância, eu associara a felicidade — o desenhista que fizera aparecer nas telas de cinema o Camundongo Mickey, a Branca de Neve e o Bambi. E ali estava eu, como editor cinematográfico, trabalhando em seus estúdios de cinema em Burbank, Califórnia, EUA. Nos próximos 30 anos, diariamente contactava toda a fantasia de suas criações.

A vida nos Estúdios Disney era excitante! Meus olhos se arregalavam constantemente de assombro diante dos muitos astros e estrelas de cinema, e dos fantásticos cenários para se rodar um filme. Por exemplo, houve um dia em que todo o cenário sonoro foi inundado de água e sobre eles sopraram seis potentes máquinas de simular o vento, a fim de gerar uma temível atmosfera de tempestade. No meio de tudo isto, o ator Kirk Douglas arpoou uma lula gigante para salvar o submarino Nautilus do afundamento. Talvez se lembre desse filme, chamado 20.000 Léguas Submarinas. Baseava-se numa novela de Júlio Verne.

Cada dia parecia ser um sonho transformado em realidade. Meu trabalho parecia mais um passatempo do que um serviço. E eu era pago por isso. Havia algo de notavelmente diferente também nas pessoas. Pareciam genuinamente contentes com seu trabalho! Os cerca de 16 hectares de cenários, camarins dos artistas, prédios técnicos e executivos, reluziam constantemente com uma espécie de trabalho de equipe. Pessoas sorridentes se sentiam felizes de fazer parte do mundo de Walt. Eu achava que era feliz nessa época. Mas, certo dia, viria a descobrir o que era a genuína felicidade.

O “Reino Mágico” e a Felicidade

Iniciando com seus filmes do Camundongo Mickey, em 1928, Walt Disney contribuiu para o prazer de centenas de milhões de pessoas. Em 1937, concluiu seu primeiro filme animado de longa-metragem — Branca de Neve e os Sete Anões. Tornou-se um estrondoso sucesso de bilheteria e ainda é lançado, cerca de cada sete anos, para uma nova geração de crianças que, junto com seus pais, ficam totalmente deleitadas!

Outro projeto de Disney foi esboçar parques de entretenimento. Já existiam, por décadas, muitos parques de diversão, em lugares tão distantes como Coney Island, EUA, Blackpool, Inglaterra, e Tibidabo, em Barcelona, Espanha. Mas a inspiração de Disney foi ter parques de diversão com um tema. O primeiro aberto foi a Disneylândia, na Califórnia, em 1955, e, daí, em 1971, o Walt Disney World, com seu “Magic Kingdom” (“Reino Mágico”) na Flórida, EUA. Em 1982, adicionou-se o EPCOT (Comunidade Protótipo Experimental de Amanhã). Desde 1983, os japoneses dispõem da realidade de sua própria Disneylândia de Tóquio.

Nas últimas três décadas, mais de 335 milhões de pessoas obtiveram ingressos para os parques de Disney, ficando encantados com a visão, transformada em realidade, do que Disney chamou de “REINO MÁGICO”! E, conforme prometido, uma vez lá dentro, os problemas são geralmente olvidados. Predomina a felicidade.

É Possível um Reino Mais Feliz?

A felicidade é algo que todos almejam. É o que alguns produtores de filmes tentam oferecer aos que desejam comprar. É caro de se produzir, mas também é mui lucrativo. Mas, trata-se da genuína felicidade? É duradoura? Considere o seguinte:

Quando a pessoa sai do cinema, desliga a televisão ou deixa um parque de diversões, a fantasia some! A dura realidade de novo toma conta dela. Algumas horas de agradável diversão passam a ser uma feliz recordação. Ao retornar-se ao mundo real, assomam de novo os tristes problemas — a economia, o crime, a doença, e, naturalmente, a morte. A diversão não é a felicidade duradoura. É apenas um interlúdio.

Eu ficava muitas vezes imaginando: Não seria maravilhoso ser convidado a uma terra livre de dificuldades, onde cada dia trouxesse um novo encontro com as coisas felizes da vida, e nenhum de seus males — uma terra em que não só a pessoa jamais envelhecesse, mas também nunca morresse, onde verdadeiramente ‘se vivesse feliz para sempre’? Se isto fosse possível, quantas pessoas acha que estariam dispostas a fazer sacrifícios a fim de entrar nesse reino? Estaria o leitor?

A realidade é que milhões já mostraram seu desejo de viver em tal lugar. Embora ainda se encontre no “esboço”, a sua construção é garantida. Segundo a profecia da Bíblia, há ainda um tempo limitado para se beneficiar de tal oferta. Não se trata dum “Reino Mágico”. É a Terra transformada pelo Reino de Deus. Ali, segundo a promessa de Deus, a felicidade durará deveras para sempre! — Revelação 21:3, 4; Tito 1:2.

Em breve toda a Terra será restaurada em um Paraíso. Renovar-se-ão o vigor e a vitalidade. Até os animais não mais inspirarão medo, nem ficarão temerosos. Cada hora que se passar acordado será absolutamente repleta de felicidade e do senso de realização que trarão alegria para todos. Soa-lhe isto como uma utopia? Foi o que certa vez me parecia.

Novo Enfoque Sobre a Vida

Eu era antes um membro da Primeira Igreja Cristã de Grand Island, Nebraska, EUA. Assim, quando comecei a estudar a Bíblia com as Testemunhas de Jeová, em 1970, a idéia de viver para sempre na Terra me era algo novo. À medida que meu estudo progrediu, comprovei que Deus tinha certas normas de conduta para as pessoas desejosas de obter conforto na adoração a Ele. Comecei a fazer mudanças em minha vida. Coisas tais como pilotar um avião particular, promover concertos de música, jogar tênis e outros passatempos que tinha antes adquiriram uma importância cada vez menor ao passo que o propósito de Deus com respeito à Terra e à humanidade se tornaram evidentes para mim e minha família.

A Bíblia revelava claramente como minha antiga religião falhara em me ensinar a verdade sobre os propósitos de Deus, e o que seu Reino realmente significa. Não existe nenhum inferno de fogo! Nenhuma alma imortal que escapa do corpo, por ocasião da morte! Deus não é Jesus, e sim Jeová, o Criador Todo-poderoso. Jesus é o Filho de Deus, e não o Deus Filho. — Ezequiel 18:4, 20; 1 João 4:15; Salmo 83:18.

Também vim a compreender que Jesus jamais tomou parte nos assuntos políticos. Ele sabia que o propósito de Deus era remover por fim os governos humanos, de modo a abrir caminho para o Paraíso que presenciaria até mesmo a ressurreição dos mortos. Como poderia eu, então, continuar apoiando políticos que tentavam perpetuar este sistema decadente de alta criminalidade, saúde ruim, economias falidas e a morte certa, quando podia escolher, em vez disso, um arranjo amoroso que promete a vida eterna? Comecei a falar a todos que pude que o governo de Deus em breve satisfará o desejo de toda coisa vivente! — João 18:36; Daniel 2:44; João 5:28, 29.

A maioria das pessoas crê haver uma Utopia no mundo espiritual para todos, após a morte. A Bíblia não diz isso! É aqui na Terra que Adão e Eva poderiam ter vivido para sempre, se tivessem preferido obedecer a Deus. Devido à rebelião deles, Deus se viu obrigado a fazer justiça. A imperfeição levou ao florescimento temporário da perversidade, que está atingindo um auge e, então, subitamente, será extirpada! Tal auge está prestes a ser alcançado. O decepamento de que a Bíblia tanto fala deverá acontecer em breve. — Lucas 21:29-36.

Eu me tornei uma espécie de novidade para aqueles que me conheciam como entusiasta pelos esportes e freqüentador das rodas sociais, que se deleitava em tocar trombone no estilo “dixieland” e falar sobre política. Um confidente me disse que algumas pessoas zombavam de meus esforços de revestir-me duma nova personalidade, com bons hábitos. É interessante porém, que, na minha presença, demonstravam novo respeito, algo que não tinha visto antes. Certas pessoas até chegavam a tropeçar nas palavras a fim de mudar um palavrão em algo aceitável. Não queriam ofender-me. A Palavra de Deus começava a fazer diferença!

Ainda Disponível a Verdadeira Felicidade

Já faz 12 anos que me tornei uma Testemunha batizada. Minha esposa e meus três filhos são pessoas que amam a Jeová. Encontramos uma felicidade que julgávamos impossível neste caos que chamam de civilização. Nossa vida tem um objetivo! Nossas necessidades espirituais estão sendo mais do que satisfeitas. Somos muitíssimo gratos pelas muitas bênçãos que temos usufruído na verdadeira organização de Deus.

Que alegria é saber que existe, não um transitório “Reino Mágico”, mas um Reino justo, um governo, que em breve assumirá o controle mundial. Que emoção é antegozar a felicidade eterna sob o Reino realmente mais feliz de todos! — Mateus 6:9, 10; Revelação 21:3, 4.

Na verdade, alguns filmes e centros de diversão ajudam a desanuviar nossa mente das preocupações e dos problemas cotidianos. Mas, como bem observei, o efeito é momentâneo. Assim, por que não examina pessoalmente o assunto, assim como eu fiz, de como também poderá obter um alívio permanente da perversidade e da tristeza?

[Destaque na página 9]

Diversas formas de entretenimento só conseguem propiciar períodos de felicidade momentânea.

[Foto na página 10]

Na Nova Ordem paradisíaca de Deus se encontrará a felicidade duradoura.

    Publicações em Português (1950-2025)
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