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  • Mistérios do cérebro que desafiam a ciência
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Despertai! — 1985
g85 22/1 p. 32

Mistérios do cérebro que desafiam a ciência

“TOMA forma nos laboratórios de inteligência artificial uma nova geração de computadores supersabidos”, afirma a revista High Technology (Alta Tecnologia). São os sistemas “peritos” de segunda geração que — parecidos com seus correspondentes de primeira geração — disporão do conhecimento especializado de peritos humanos gravado em seus bancos de dados. Os sistemas mais novos, ademais, terão capacidades de solucionar problemas que as versões mais antigas não dispõem. Mas conseguirão pensar?

Criar um computador que pense tem sido o sonho dos engenheiros de computação desde os meados dos anos 50, quando a inteligência artificial tornou-se um campo bem definido da ciência da informática. Mas até agora, tal sonho não se materializou. “Não dispomos de programas que sejam verdadeiramente criativos, ou deveras inventivos, ou que possam entender as complexidades do raciocínio duma pessoa”, admite Roger C. Schank, diretor do Projeto de Inteligência Artificial da univ. de Yale. Com efeito, a revista Psychology Today (Psicologia Atual) assim resume 25 anos de pesquisas: “Todo bebezinho humano consegue fazer três coisas que nenhum computador pôde ainda realizar — reconhecer um rosto, entender uma língua natural e andar sobre duas pernas.”

Os computadores simplesmente não se comparam com a capacidade da mente humana. Por quê? Por um lado, o mais avançado microcircuito de computador é rudimentar quando comparado com as interligações de calculadamente 100 bilhões de neurônios — células nervosas — dum cérebro humano normal. Segundo certa teoria, o sistema de recuperação do cérebro baseia-se numa rede de conexões e “esta rica rede de conexões na memória humana constitui uma das mais profundas diferenças entre os humanos e as máquinas. A capacidade do cérebro de pesquisar informações, através de seus milhões de neurônios, de forma simultânea parece positivamente misteriosa.” Ademais, diz a revista Science, “o cérebro faz milhões ou bilhões de cálculos neurônicos simultâneos e de modo paralelo; nossa atual geração de computadores de série, que dão um passo por vez, são indiscutivelmente inferiores”.

Na verdade, há computadores que podem efetuar difíceis cálculos matemáticos numa fração de tempo que levariam os mais argutos matemáticos. Computadores avançados podem até mesmo derrotar a maioria das pessoas num jogo de xadrez. Mas as máquinas têm sérias limitações. “Um inspirado programa de xadrez poderia dar uma surra num bom enxadrista”, declarava recente artigo de The New York Times Magazine, “mas mude-se um pouquinho as regras . . . e a máquina ficará ao léu, enquanto o jogador humano consegue ajustar-se”.

O que dá tal vantagem aos humanos? Raciocinamos e tecemos analogias. Encaramos um problema de diferentes ângulos, diferençando importantes dados do que é irrelevante. Ademais, não temos dificuldade em lidar com conceitos lingüísticos ou de aprender por experiência. Em suma, temos “senso comum”. A experiência frustradora de tentar reproduzir este “senso comum”, afirma Science, tem dado aos cientistas “certa humildade, um apreço de quão assombrosamente complexo pode ser o mais comum ato humano — e quanto um computador (ou humano) precisa saber antes de poder concluir alguma coisa”.

Os cientistas admitem que não haverá nenhum grande avanço, para breve, na produção de inteligência artificial, malgrado a crescente capacidade dos vindouros sistemas de informática. Parte do problema é que simplesmente não entendemos nosso próprio processo de raciocínio suficientemente bem para criarmos um modelo dele.

“Aha!” — dizemos, quando nos ocorre uma boa idéia. Mas exatamente como tivemos essa idéia continua sendo um mistério.

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