BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • g85 8/8 p. 32
  • Quem disse que era uma maçã?

Nenhum vídeo disponível para o trecho selecionado.

Desculpe, ocorreu um erro ao carregar o vídeo.

  • Quem disse que era uma maçã?
  • Despertai! — 1985
  • Matéria relacionada
  • “Uma maçã por dia garante uma vida sadia”
    Despertai! — 1996
  • Maçã
    Ajuda ao Entendimento da Bíblia
  • Maçã
    Estudo Perspicaz das Escrituras, Volume 2
  • Uma maçã por dia
    Despertai! — 1976
Veja mais
Despertai! — 1985
g85 8/8 p. 32

Quem disse que era uma maçã?

A palavra hebraica tap-pú-ahh, comumente traduzida “maçã”, ocorre diversas vezes na Bíblia. Mas, não é empregada para descrever “a árvore do conhecimento do que é bom e do que é mau”. (Gênesis 2:9, 17; 3:6) De onde, então, surgiu a tradição de que a maçã era o fruto proibido?

De acordo com a obra Plants of the Bible (Plantas da Bíblia), de H. N. Moldenke, tal idéia “devia-se, sem dúvida, à influência de artistas medievais e renascentistas que assim a representaram”. À guisa de exemplo, a respeito do famoso quadro O Jardim do Paraíso, de Pedro Paulo Rubens (1577-1640), agora na Galeria de Haia, observou Moldenke: “O fruto da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal, com a serpente enroscada entre seus ramos, parece definitivamente ser maçãs. Este quadro é, provavelmente, um daqueles a quem devemos a concepção errônea, generalizada, de que a maçã é uma planta da Bíblia.”

A respeito do quadro Adão e Eva (veja acima), do pintor da corte alemã Lucas Cranach, o Velho (1472-1553), em que se representa a maçã, Moldenke comentou que os pintores renascentistas “adoravam reter seu direito de confiar em sua imaginação sempre que quisessem”. Outros artistas da época, tais como Tintoretto e Ticiano, fizeram o mesmo em suas pinturas sobre o mesmo tema.

É provável que o primeiro a assentar por escrito tal idéia, contudo, tenha sido o famoso poeta inglês John Milton. Em seu Paraíso Perdido (1667; Clássicos Jackson, Vol. XIII, pp. 262, 263), Milton escreveu a respeito da tentação de Eva por parte da serpente:

“Té que uma vez, os prados percorrendo,

Avisto ao longe uma árvore formosa

De frutos carregada que alardeiam

De cor de ouro e de grã missão insígne: . . .

Resolvo não tardar um só instante

Em saciar o desejo que me abrasa

De provar as maçãs que são tão lindas:

Com simultâneo esforço a fome e a sede,

Por tão mimoso aroma estimuladas

Irresistível persuasão me induzem.”

Assim, não foi da Palavra de Deus, a Bíblia, e sim da fantasiosa, porém desorientada, imaginação dos artistas e dos poetas que surgiu um dos mitos mais populares da cristandade. Qual era o fruto? A Bíblia simplesmente não diz, pois o ponto vital não era o fruto, e sim a desobediência do homem. — Romanos 5:12.

    Publicações em Português (1950-2025)
    Sair
    Login
    • Português (Brasil)
    • Compartilhar
    • Preferências
    • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
    • Termos de Uso
    • Política de Privacidade
    • Configurações de Privacidade
    • JW.ORG
    • Login
    Compartilhar