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  • Despertai! — 1993
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g93 8/11 p. 31

Engenheiros engenhosos

Do correspondente de Despertai! na África do Sul

JÁ VIU alguma vez estruturas naturais como as estampadas nesta página? Cupinzeiros são uma vista comum nas estepes africanas. Alguns têm a forma de estreitas chaminés que podem chegar a 6 metros de altura. Outros são grandes cúpulas de terra que servem de posto de observação preferido para predadores, tais como leões.

Dentro de cada cupinzeiro há numerosas galerias e câmaras, que podem abrigar milhões de pequenos cupins. Alguns cupins cultivam suas próprias culturas de fungos e conseguem mantê-los bem regados mesmo durante anos de seca. Como é isso possível? Nos anos 30, quando uma seca severa devastou partes da África do Sul, um naturalista, o Dr. Eugene Marais, descobriu duas colunas de cupins, uma descendo e a outra subindo num túnel. Essas pequenas criaturas haviam cavado até uma profundidade de uns 30 metros! Haviam atingido uma fonte natural de água. Assim Marais descobriu como conseguiram manter úmidas suas culturas de fungos durante a seca.

O cupinzeiro típico, explica Michael Main em seu livro Kalahari, “é considerado o mais avançado ninho construído por qualquer animal do mundo. . . . Todos procuram conseguir e manter 100% de umidade e uma temperatura ambiente entre 29 e 31 graus centígrados, própria tanto para os fungos como para os cupins. . . . Cada ninho é, efetivamente, uma unidade de perfeição no que diz respeito a ar condicionado.”

Veja agora como são construídos esses ninhos. Os cupins molham com saliva e daí cimentam um grãozinho de areia no outro. Imagine quantos milhões de grãos de areia são usados para construir um cupinzeiro! “As mais majestosas estruturas que o homem já construiu na Terra; as Pirâmides do Egito, o sistema de metrô de Londres, os arranha-céus de Nova York . . . , comparadas com as obras dos cupins . . . são como montículos em comparação com montanhas”, escreveu Marais em seu livro The Soul of the White Ant (A Alma da Formiga-Branca). “Levando em conta o tamanho”, continua ele, “o homem teria de erigir um prédio da altura do Matterhorn [pico de montanha de 4.478 metros, na Suíça], se seu trabalho fosse igualar-se a uma torre de cupim de 12 metros de altura”.

Mas de que benefício são os cupins para o homem? Por um lado, os cupins se alimentam de vegetação morta, de modo que eliminam muito refugo. “Por arrastarem o material seco para baixo da terra, não apenas reduzem os riscos de incêndio como também fertilizam o solo embaixo”, diz um letreiro no Parque Nacional Kruger.

Talvez você também concorde que os humildes cupins se qualificam para ser chamados de os engenheiros engenhosos.

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