“Não se afrouxem as tuas mãos”
Dado pelo presidente da Watch Tower Bible & Tract Society às 17, 45 horas, domingo, 6 de agosto de 1950, como a fase encerradora da Assembleia do Aumento da Teocracia de 8 dias, celebrada pelas testemunhas de Jeová no Estádio Ianque, cidade de Nova York.
1. Como foi demonstrado que Deus tem um povo na terra chamado por seu nome? Quem são estes, segundo se manifestou?
DURANTE anos de publicidade mundial desde 1914 E.C., durante anos de trabalho árduo impelido aos confins da terra, durante anos de vitupério e perseguição internacionais, e durante anos de divina proteção, preservação e aumento, tem-se estabelecido definitivamente perante toda a humanidade que Jeová Deus tem um povo na terra chamado pelo seu nome. Isto tem espantado e alarmado toda a cristandade Por dezesseis séculos ela tem professado ser a organização favorecida de Deus. Contudo não foi a cristandade que exaltou o nome de Deus. Ela não tem esclarecido quais são as maravilhosas obras dele neste tempo crítico nem qual é o seu propósito abençoado para o futuro imediato da humanidade. Ela não defendeu o lado dele na controvérsia a decidir-se agora: A regência do universo por Jeová Deus ou a dominação do mundo por Satanás, qual? Tem sido um povo desprezado e perseguido que a providência divina empregou para fazer estas coisas, as testemunhas de Jeová! E sua obra ainda não está acabada. Assume maior importância ao passo que se torna mais crítica a situação do mundo, e será abençoada com ainda maiores resultados pelo favor de Deus.
2. Que força ativa está agora em operação na terra? e como? Donde emana?
2 Quem pode negar que o espírito invencível de Jeová Deus esteja agora em operação na terra assim como nos tempos antigos? Tem envolvido o povo que leva seu nome e o vestido como se fosse com um traje que o identifica perante todo o mundo. Esse espírito é a força ativa que emana do Reino que o Deus Altíssimo estabeleceu em 1914 às mãos de Jesus Cristo seu Filho, e esse espírito todas as nações agora precisam tomar em conta. Brotam dele a atividade e o movimento avançador das testemunhas que exaltam o nome de Deus. Conforma-se à sua vontade e, portanto tem a sua bênção. Não se poderia ter dado de outra maneira. Por estabelecer seu reino nas mãos de Jesus Cristo em 1914 ele levantou o Sinal de esperança para todos os povos. Todos estes podem agora voltar-se a tal, assim como os rostos de todos os israelitas no deserto que tinham sido mordidos pelas serpentes mortíferas se voltavam à serpente de cobre que Moisés levantou sobre uma haste a fim de serem sarados do veneno mortífero. —Num. 2:4-9; João 3:14, 15; 8:28.
3. Que provocou Satanás em oposição ao Reino, todavia como dirigiu Deus uma mensagem de esperança aos povos?
3 Em oposição ao reino de Deus recém-estabelecido Satanás o Diabo provocou a ira das nações da terra na primeira guerra total para a dominação do mundo. Aproveitando-se da guerra de 1914-1918 ele sujeitou as testemunhas de Deus a medidas opressivas. Contudo de 1919 em diante Jeová libertou, revivificou e recolheu seu povo consagrado para que publicasse a mensagem do Reino a todas as nações antes da destruição do mundo no Armagedon. Deste modo ele deu aos povos de todas as nações a nova mensagem de esperança. Conforme predisse a profecia de Sofonias 3:9, ele ‘deu aos povos uma língua pura’.
4. Que oração secular respondeu Deus? A quem reuniu desta maneira?
4 Nosso Pai celestial respondeu à oração secular pelo seu reino. Ele estabeleceu o Reino separado e distinto da cristandade religiosa e mais elevado do que todos os governos terrestres, sim, mais alto do que os arranha-céus semelhantes a uma “torre de Babel” na capital das Nações Unidas na cidade de Nova York. Este fato potente tem influenciado a linguagem do povo de Deus e atuado como um corretivo. Tem-lhes sido a base da purificação da língua como suas testemunhas. Fê-los chegar ao Sinal celeste, o Reino, unificando-os através da terra toda, em completo desprezo pelas diferenças e divisões deste mundo no que toca à raça, cor, condição social, idioma, política, nacionalidade e à religião.
5. A que vieram os dispersos? De que forma são suplicantes?
5 Não importa a que distância elas foram dispersas sobre a terra, a língua pura da mensagem do Reino tem sido soada como um toque de trombeta na coroação do rei e tem chegado a seus ouvidos, voltando esses dispersos ao Reino. Então de todos os lugares eles se têm reunido a este como um só povo unindo os corações ao Reino. Vieram como ‘suplicantes’ que rogam o favor de Jeová Deus e seu Rei empossado, Jesus Cristo, e suas súplicas têm-se levantado como um incenso flagrante a Deus. Falando deste mesmíssimo tempo em que as nações e reinos mundanos têm sido reunidos para serem consumidos pela fúria e indignação de Deus, ele deu a profecia que agora se cumpre. “Nesse tempo darei aos povos uma língua pura, para que todos invoquem o nome de Jeová, afim de o servirem de um só acordo. Dalem dos rios da Etiópia os que me suplicam, a saber, a filha dos meus dispersos, trarão a minha oferta.” —Sof. 3:9, 10.
6. Que temos que demonstra a vinda dos Seus dispersos?
6 Em prova disto poderíamos falar das atividades unidas das testemunhas de Jeová hoje em 106 nações debaixo de 64 escritórios sucursais da Sociedade Torre de Vigia, relatando no mês de abril de 1950, 357.889 publicadores ativos do Reino, sem incluir os na Rússia e na Iugoslávia que não foram contados. No entanto, não se poderia ter dado demonstração mais estupenda desta vinda unida dos dispersos pertencentes a Deus, todos concentrados em uma só localidade pequena do que a Assembléia do Aumento da Teocracia realizada pelas testemunhas de Jeová no Estádio Ianque, na cidade de Nova York, por oito dias de 30 de Julho a 6 de agosto de 1950. Pois dentre os 89.451 convencionais que assistiram havia representantes não só “dalem dos rios da Etiópia” mas também de setenta outras nações. As ofertas de louvor e devoção do reino de Deus que trouxeram eram apenas um pequeno sinal das ofertas maiores feitas pelas suas contestemunhas em todas as partes da terra que representaram.
SEU REFÚGIO E ESPÉCIE DE LINGUAGEM
7. Que espécie de pessoas são as testemunhas de Jeová, assim como a profecia predisse?
7 Era de se esperar que a cristandade e o resto do mundo as menosprezariam. Mas as testemunhas de Jeová nunca pretenderam ser eminentes na religião nem destacadas na sociedade tão pouco poderosas na política deste mundo. O Deus Altíssimo da glória não precisa dessa espécie de pessoas para lhe contribuir glória, dinheiro nem influência. Além disso, ele não prometeu recolher essa espécie de pessoas e fundi-las num só povo mediante sua “língua pura”. As testemunhas de Jeová são pessoas que eram uma vez transgressoras como o resto do mundo, mas suas transgressões já obtiveram perdão divino por meio de Cristo. Comparativamente, são um “pequeno povo”, um povo aflito, pobre e humilde no meio dum mundo inimigo. Mas isso calha exatamente à descrição dos que o Deus da glória prometeu reunir em volta do Sinal do seu Reino sobre o monte Sião celestial. Apontando a este “dia de Jeová”, ele disse: “Naquele dia não te envergonharás de nenhuma das tuas obras, com que te rebelaste contra mim, porque então tirarei do meio de ti os que exultam na sua soberba, e tu nunca mais te ensoberbecerás no meu monte santo. Mas deixarei no meio de ti um povo humilde e pobre, e eles confiarão no nome do Senhor [Jeová].” —Sof. 3:11, 12, Al.
8. Por que se refugiam no nome de Jeová?
8 O seu refúgio lhes é um aspecto saliente. O nome de Jeová tem sido quase um nome perdido neste mundo, até na cristandade. Hoje a tendência do clero religioso que busca reconhecimento e respeito mundanos é afastar-se daquele nome como sendo o cognome do deus tribal dum povo menosprezado. Não há outro nome que foi objeto de tanto vitupério e vileza, na cristandade em especial, a não ser o nome de Jeová desde que suas testemunhas em 1931 escolheram publicamente ser distinguidas por tal. Mas suas testemunhas sabem da Bíblia Sagrada o que o nome representa. Conhecem todas as divinas promessas, concertos e profecias que foram dados e cumpridos nesse nome. Reconhecem, também, que sem exceção toda nação deste mundo ainda será obrigada a saber que este nome pertence ao Supremo e Onipotente Deus do universo. Portanto elas têm suficiente fé, suficiente respeito cristão, e suficiente confiança filial para ‘confiar no nome de Jeová’. Para elas este representa o único Governo Legítimo, a Paternidade de Deus para com Jesus Cristo o Rei, nossa libertação eterna do mundo de Satanás, e nossa vida eterna em paz, saúde e felicidade infindáveis dum novo mundo duradouro. Portanto temos por privilégio levar os vitupérios que o Diabo lança sobre esse nome. Temos por honra invocar esse nome, soando-o em linguagem louvável a todos os que atrelam conhecimento do verdadeiro Deus.
9. Por que já não pratica mais a iniquidade o restante de Israel?
9 Atualmente há apenas um pequeno restante dos israelitas espirituais. (Gál. 6:16) Estes seguidores ungidos de Jesus Cristo formam o coração da hodierna organização visível de Jeová Deus na terra. A fim de mostrar os resultados comprovadores de que a esse restante se deu uma língua pura de 1919 em diante, a profecia diz: “O resto de Israel não fará iniquidade, nem falará mentiras; não se achará na boca deles língua enganosa. Pois pastarão e se deitarão, e não haverá quem os espante.” (Sof. 3:13) A iniquidade, as mentiras, o engano, o molestamento e o distúrbio de paz e segurança não terão lugar no vindouro novo mundo. Tais não têm lugar agora na organização teocrática, cuja linguagem foi purificada, sendo ela a única organização visível que sobreviverá ao fim deste mundo e entrará no limpo novo mundo. O restante dos israelitas espirituais não podem mais seguir a desordem, nem a irregularidade deliberada, tal como marcou o tempo em que não havia rei em Israel e quando cada um fazia o que bem lhe parecia. Agora reconhecemos que o Reino foi estabelecido e já temos um Rei empossado. Certamente isto faz diferença, por isso obedecemos às ordens de nosso Rei. Somos teocráticos. —Juí. 18:1; 19:1; 21:25.
10. Por que não se acha língua enganosa em sua boca, e como se apascentam e deitam?
10 Nossa linguagem tem sido purificada das mentiras religiosas tradicionais que dotamos e com que nos tornamos manchados durante nosso cativeiro na cristandade babilônica, e escolhemos deixar que “seja Deus verdadeiro” embora torne mentiroso todo instrutor religioso da cristandade. O restante do Israel espiritual se dedicou agora a pregar a verdade que se acha na Palavra de Deus. Portanto proclamamos as boas novas do seu Governo, tendo renunciado uma língua mentirosa. Não somos vendedores ambulantes da Palavra de Deus que representam falsamente o seu produto a fim de enganar os clientes e vender para enriquecer-se a custo do povo. Declaramos ousadamente a verdade e deixamos que sua pureza simples a recomende a todo aquele que busca com sinceridade a verdade e a justiça. Tememos a Deus, a quem somos responsáveis, e por isso confiamos na sua proteção e, como ovelhas debaixo de seu Justo Pastor, Jesus Cristo, apascentamo-nos nos verdes pastos espirituais e deitamo-nos sem medo de ser molestados pelos perturbadores dentro da organização. Os hodiernos israelitas espirituais podem ser apenas um restante, mas agora o Justo Pastor de Jeová recolhe ao nosso lado um grande rebanho das “outras ovelhas” para gozar conosco das bênçãos da organização teocrática. —João 10:11, 14, 16.
A PRESENÇA REAL IMPEDE O MAL
11, 12. Quem deve cantar, exultar, se alegrar e regozijar, por quê?
11 Que importa se o mundo não nos ama, mas nos oprime e persegue? Tendo-se mudado tão maravilhosamente as condições a um estado paradisíaco entre o povo dedicado de Deus, agora não é o tempo para estarmos tristes e lamentarmos e perdermos toda ambição. Desde milênios passados a profecia inspirada vem ressoando a nós: “Canta, filha de Sião, exalta Israel, alegra-te e regozija-te de todo o teu coração, filha de Jerusalém. Jeová tem tirado os teus juízos, tem lançado fora o teu inimigo, o rei de Israel, isto é, Jeová, está no meio de ti, não temerás daqui em diante mal algum.” —Sof. 3:14, 15.
12 Sim, desde a cidade capital até os limites mais baixos da organização teocrática, desde o monte Sião celestial, onde Jesus está entronizado como Rei, até o restante de Israel espiritual e todos os “estrangeiros” internacionais que foram reunidos a nós, é tempo para cantar, sim, exultar, alegrar-se e regozijar-se com todo o coração. Imaginai: Jeová Deus está no nosso meio. Ele, o Governador Supremo do universo, é nosso Rei! Em 1914 ele tomou seu grande poder e começou a reinar como Rei para com nossa terra, onde nós, os israelitas espirituais, e as pessoas de boa vontade estamos. O reino de Deus, pelo qual oramos por tantos séculos, já tem sido estabelecido; e em demonstração convincente disto Jeová Deus colocou seu Filho ungido Jesus Cristo sobre o trono real para governar agora e até a batalha do Armagedon no meio dos seus inimigos. E em prova sobrepujante que Jeová agora reina sobre os céus que é seu trono, ele por meio de seu Rei Jesus Cristo tem derrotado dos céus nosso grande inimigo Satanás o Diabo, precipitando-o junto com todos os seus demônios à terra, o escabelo de Deus, para aguardarem a destruição após um período curto de tempo. (Apo. 12:1-13) Então cantai, regozijai-vos!
13, 14. (a) Quem é nosso Rei, e por quê? (b) De que modo ele retirou nossos juízos, lançou fora nosso inimigo, e nos livrou do medo?
13 Pertencemos a Jeová Deus por dedicarmo-nos individualmente a ele. Seu Filho, o Justo Pastor, deu sua alma humana para que nos pudesse comprar, e temos reconhecido que ele nos possui legitimamente. Deus, portanto, tem todo direito de ser nosso Rei e estabelecer-se como tal. Regozijaram-nos com incontável gozo porque nos revelou sua Realeza desde 1914. Obedeceremos a ele por Governador ao invés do homem, e teremos por Chefe seu entronizado Filho Jesus Cristo antes que qualquer ditador totalitário. —Atos 5:29 e Mat. 23:10.
14 Jeová nos tem aceitado por súbditos dignos. Com esse fim ele retirou todos os juízos que retinha contra nós por estarmos uma vez manchados, desorientados e ensinados erradamente pelo mundo babilônico ao qual tínhamos sido levados cativos. Ele nos limpou de todas essas manchas mundanas. Pôs uma linguagem pura em nossa boca. Ele nos vestiu de trajes de identificação por súditos e testemunhas. Livrou a organização de seu povo de todos os aspectos e indivíduos não-teocráticos. Por conseguinte, ele nos removeu a maldição, pois lemos: “E não haverá jamais maldição. Mas o trono de Deus e do Cordeiro estará nela, e seus escravos lhe prestarão serviço sagrado, e verão seu rosto, e seu nome estará em suas testas.” (Apo. 22:2, 3, NM) E então ele diz: “Não temerás [verás, Al] daqui em diante mal algum.” (Sof. 3:15) Isto significa que Jeová dirigirá sua organização teocrática de cima para baixo, conforme a tem dirigido desde 1919, e ele a orientará nas veredas da retidão, de modo que nunca mais se desagrade de seu povo organizado. Nunca mais se permitirá que o mal e a perturbação venham dele sobre este como uma repreensão e castigo.
15. (a) Quer dizer isso que indivíduos não virão sob juízo adverso? (b) Então, por que devemos aderir-nos à organização e como?
15 Que conforto, saber que o juízo adverso de Jeová jamais estará sobre seu povo organizado, agora que ele o tornou teocrático! Oh, é possível que indivíduos entre nós se tornem insubordinados e desordeiros, se desviem e venham sob Seu juízo adverso, o que resultará na sua destruição pessoal. Jeová prometeu retirar os que se tornam altivos na importância que arrogam a si e no teimoso espírito independente: “porque então tirarei do meio de ti os que exultam na sua soberba, e tu nunca mais te ensoberbecerás no meu monte santo.” (Sof. 3:11, Al) Sigam o seu caminho os que acham que podem prosseguir sem a organização. Continuem no seu rumo os que julgam ter relações diretas com Deus e não estar sujeitos a nenhum dos regulamentos teocráticos, sendo assim retirados da organização pelos anjos de Deus, mesmo que não apreciem esse fato. Por outro lado, mostremos entendimento maduro da nossa relação para com nosso Criador neste tempo do Reino. Sejamos esse povo pobre e humilde acerca de quem a profecia fala, e assim permaneçamos em harmonia e unidade com a organização teocrática que Jeová edificou. Trabalhemos lealmente com ela e gozemos das suas bênçãos, ajuda proteção e orientação junto com todos os que fielmente perseveram nela. Queremos que Jeová seja nosso Rei, pois ele é o Todo-Altíssimo do universo. Queremos o domínio de Deus, a Teocracia, e oramos pelo seu aumento. E de acordo com seu domínio seguimos alegremente o Chefe que ele ungiu para nós. “O Rei dos reis e Senhor dos senhores,” Jesus Cristo. Convidamos outros para seguir junto conosco.
AÇÃO DESTEMIDA!
16. Que nos manda a profecia fazer em seguida? Por que devemos obedecer?
16 Já estando bem avançado o “tempo do fim” do mundo, o grito unido de todas as profecias bíblicas é para AÇÃO, ação destemida, por parte da organização teocrática de Jeová. “Naquele dia,” diz a profecia, “dir-se-ha a Jerusalém, Não temas: A Sião, não se afrouxem as tuas mãos.” (Sof. 3:16, Tr) Nosso Chefe, Jesus Cristo, que reina na Jerusalém celestial, não teme a organização inteira do Diabo. Ele é como um Leão em audácia e destemor. Sobre o celestial monte Sião, em que se tem levantado na sua autoridade, ele não afrouxa as mãos. Ele brande o cetro real, a vara de sua força, a vara de ferro, e faz que se sinta o seu significado desde Sião. Compete a nós, seus súditos, sermos espontâneos no dia de hoje, o qual reconhecemos que é o de seu poder régio. Já que Jeová está finalmente no nosso meio como Rei Supremo, e Ele nos deu um Chefe tão intrépido, seu Filho Jesus Cristo, por que deveríamos temer, mesmo se formos enfrentados com um mundo que se está tornando totalitário? Não nos paralisemos, então, com medo de sorte que nossas mãos se afrouxem em inação. “Não se afrouxem as tuas mãos,” é o divino mandado neste dia do restante ungido de Jeová e seus companheiros de boa vontade. E por que não?
17. Por que não devemos temer? Como podemos frustrar o propósito da perseguição?
17 A profecia nos inspira a sermos destemidos e entrarmos em ação com nossas mãos, pelas palavras: “Jeová teu Deus está no meio de ti; o poderoso que salvará, se regozijará em ti com alegria, descansará no seu amor, exultará sobre ti com júbilo.” (Sof. 3:17) Desde que nosso Deus está no meio e a favor de nós, quem poderá estar contra nós e vencer? Ninguém! Por nossa fidelidade a ele podemos frustrar o propósito maligno da perseguição dirigida contra nós. É possível que o inimigo se apodere à força de nós e nos retenha presos ou restritos fisicamente, porém se continuarmos a falar com destemor a língua pura a todos os com quem entramos em contato ainda sob as condições mais desfavoráveis, então a palavra ou mensagem de Deus acerca do Reino não estará presa. (2 Tim. 2:8, 9) Todavia nosso Deus é poderoso para nos vir socorrer e libertar no seu próprio tempo e maneira. Ele agora tem grande alegria, e a alegria de Jeová é a vossa fortaleza. —Nee. 8:10.
18. Por que se regozija sobre seu povo? Como descansa no seu amor?
18 Lembrai-vos que ele salvará sua organização teocrática à qual ele aqui se dirige, e então o nosso desejo de segurança e libertação nos impele a aderir estreitamente à organização. Com toda a alegria carinhosa dum dedicado marido Jeová se regozija com sua amada “mulher”, sua organização teocrática, por motivo de se lhe submeter e obedecer piedosamente no meio dum mundo inimigo. E amando seu povo organizado ele encontra descanso. Não está excitado, perturbado, irritado, nem desconfiado, pois com alegria observa as provas evidentes de nosso amor para com ele. Há mais alegria nos céus sobre um pecador que se arrepende do que sobre noventa e nove pessoas da cristandade, justas a seus próprios olhos, que não sentem necessidade de se arrepender e voltar a Jeová Deus. (Luc. 15:7) Ele restaurou seu povo organizado ao seu amor e o renovou neste. Está tão alegre que canta sobre eles, exultando sobre eles com júbilo.
19. Que grande evidência disto deu recentemente? Como devemos responder?
19 Que evidência houve disto na bendita Assembléia do Aumento da Teocracia realizada pelas testemunhas de Jeová no Estádio Ianque, Nova York, em 1950! Ali ele comunicou às suas testemunhas um cântico, não simplesmente ao cantarem dum novo cancioneiro, mas ao encher-lhes a boca mais plenamente do que nunca com o sublime “novo cântico” do Reino. Um lançamento impresso seguiu após outro: a Tradução do Novo Mundo das Escrituras Gregas Cristãs (em inglês); a incrementada revista Watchtower, o novo livro encadernado “Isto Significa a Vida Eterna” tanto em inglês como em espanhol; os novos folhetos em inglês Podeis Viver Para Sempre em Felicidade na Terra? A Evolução Contra o Novo Mundo, e A Defesa e o Estabelecimento Jurídico das Boas Novas, além dos 25 outros lançamentos impressos em 16 línguas diferentes. Esta rápida sucessão de dádivas espirituais levantou exclamações repetidas entre seu povo reunido, e eles estão proclamando a mensagem do Reino desde então como em nenhuma ocasião no passado. Logo, vendo que ele se regozija assim sobre sua organização, e desde que descansa no seu amor para com ela, não lhe demos individualmente motivo de inquietação acerca de nós, porém guardemo-nos no amor de Deus. —Jud. 21.
20, 21. Que anelávamos angustiadamente uma vez? Em que sentido não podemos ser mais vituperados?
20 Houve tempo, não só durante o período do cativeiro das Suas testemunhas no decurso da Primeira Guerra Mundial, mas também nas experiências individuais de cada um de nós antes de recebermos a verdade, em que apelávamos angustiados que o único Deus verdadeiro nos reunisse a seu povo, acerca de quem não poderia haver engano de que lhe pertencia. E agora neste “tempo do fim”, quando estamos no limiar do novo mundo, ele nos tem recolhido à sua organização em cumprimento da promessa divina: “Eu congreguei aqueles, que se afligiam por causa do ajuntamento solene, que nasceram de ti: aos quais foi exprobrada a carga dela. Eis que eu estou para naquele tempo tratar com todos os que te afligem: e salvarei a que manqueja, e recolherei a que foi expulsa; e farei deles um louvor e um nome em toda a terra da sua confusão.” —Sof. 3:18, 19, Tr.
21 Os nossos pecados passados sob o desfavor de Deus nos retiveram da sua organização. Também pelos nossos pecados fomos entregues ao poder do inimigo. A ação do inimigo nos conservou cativos e procurou nos impedir de reunir ao Sinal exaltado de Jeová sobre o monte Sião, onde nos poderíamos associar juntos e servir ao Deus Altíssimo no seu templo em companhia de todos os seus servos e súditos consagrados. Todavia agora Jeová se tem provado nosso Rei e Salvador por libertar-nos do poder dos inimigos e reunir-nos em assembleia solene, uma ocasião realmente mui séria e sublime. O vitupério de ser um povo espalhado e desorganizado, sujeito aos mandos e caprichos deste mundo, ele removeu de nós que representamos sua organização teocrática. Não podemos mais ser vituperados como uma organização feita pelo homem, que segue um chefe humano. Agora estamos reunidos e organizados de forma teocrática e temos sobre nós um Governador Legítimo, o Rei da eternidade.
22. Que nos une como um povo indivisível?
22 Então deixai que o inimigo, agora privado da presa, continue a perseguir. Nosso Rei nos dá sua palavra que em tempo devido ele tratará com aqueles que nos ferem, vituperam e oprimem. Por amor de seu próprio nome ele fará isto. Não vos importai, então. Jamais poderá o inimigo romper nossa unidade mundial. Ainda que estejamos espalhados sobre toda a terra entre as muitas nações ainda existentes, Jeová é Rei sobre toda a terra e pode ser nosso comum Governador Supremo não importa onde estejamos neste globo. Sua Realeza sobre nós é o que nos une. Dando-nos a única “língua pura”, pondo nossas mãos à obra no seu serviço unido, e reunindo-nos em convenções e outras congregações, o Deus de paz e unidade nos ligou mais estreitamente. Por meio da adoração e fé comum que ele nos deu no seu Único Livro, a Bíblia, e por meio da sua única organização teocrática, ele nos tem cimentado em unidade como povo do novo mundo. Ele nos inculcou além de expansão a consciência de que somos um povo separado deste mundo e o povo indiviso de Jeová. O amor que ele instilou em nós atua como “vínculo da perfeição”, que o inimigo não pode quebrar. —Col. 3:14.
FEITOS PARA QUE SEJAM NOME E LOUVOR
23. Que motivos temos agora para pôr mãos à obra?
23 Estais empenhados numa obra construtiva para o novo mundo, que já está às portas. Essa obra de edificação é o serviço ao qual o Criador do novo mundo nos designou. Vós sois pioneiros do novo mundo! Sempre deixai retinir nos ouvidos o encorajamento divino, “Não temas” e, “Não se afrouxem as tuas mãos!” Oh! que implementos construtivos o Pai celestial colocou em nossas mãos, sobre tudo desde a assembleia teocrática de 1950 em Nova York. Esses petrechos se tencionavam para trabalho, para os usarmos na plenitude. O campo de ação ao qual avançamos, e o futuro que se estende diante de nós até o Armagedon, não são o lugar nem a hora para afrouxarmos as mãos, quer por ociosidade quer por medo. Tende certeza disto: o tempo é curto! Levantai as mãos e as ponde à obra com determinação. Só se cumprirmos a obra para a qual Deus nos ajuntou, ele nos concederá um quinhão na realização da sua preciosa promessa: “Naquele tempo vos farei voltar, naquele tempo vos ajuntarei, porque farei de vós um nome e um louvor entre todos os povos da terra, quando eu fizer voltar o vosso cativeiro diante dos vossos olhos, diz Jeová.” —Sof. 3:20.
24. Como ele fez de nós um nome e um louvor entre todos os povos?
24 Porque não afrouxamos as mãos covardemente desde que nos fez voltar do estado cativo em 1919, ele vindicou esta promessa a nós de modo maravilhoso. Em lugar da vergonha que uma vez levávamos, ele tem feito das testemunhas de Jeová um nome e um louvor entre todos os povos da terra. Não entre os mundanos endurecidos que ridiculizam e caprinamente recusam a mensagem do Reino; mas entre as pessoas inclinadas à piedade de todas as terras, que gemem e choram por causa das abominações políticas, comerciais e sociais efetuadas na terra e que atrelam uma afinidade saciadora com o único verdadeiro Deus. A essas Jeová tem enviado suas testemunhas, que falam uma língua pura, uma mensagem que os povos gementes reconheceram que não é deste velho mundo impuro mas do Deus do cristianismo, o Criador dos novos céus e da nova terra. Ávida e apreciativamente, entoam a mensagem, a língua pura, e dão louvor ao nome que suas testemunhas levam. Fazem bem a estas que representam a Jesus, Rei de Jeová. Buscam a mansidão e a justiça bem como o favor de Jeová, para que sejam escondidas a salvo no dia em que ele expressa a sua ira. —Sof. 2:3.
25. Então como procederemos daí em diante?
25 Isto já sucedeu a centenas de milhares. Quem sabe a quantas outras centenas de milhares tal sucederá antes da batalha do Armagedon? Por isso, nunca deixai o nome de Jeová sofrer vitupério por causa de qualquer coisa vil que fizerdes pessoalmente. Nunca deixei que seu louvor seja diminuído ou silenciado por causa de ociosidade, medo ou traição da vossa parte. Deixai que vossas vidas bem como vossos lábios purificados falem a língua pura. O nome dos iníquos inimigos que pertencem a este mundo apodrecerá, porém o nome e louvor das testemunhas de Jeová viverá para sempre nas páginas luminosas da eternidade em vindicação a Deus. Então, avante ao trabalho final! “Não nos desanimemos de fazer o bem, pois a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos.” (Gál. 6:9) Até que ceifemos o pleno quinhão na vindicação do nome de Jeová na sua vitória no campo de batalha do Armagedon “não se afrouxem as tuas mãos,” mas sempre se levantem em louvor a ele e a seu Rei.