Apressai-vos “para os montes”!
1. Para que já é tempo agora, e onde se pode encontrar esconderijo diante da destruição causada pelos executores celestiais?
NÃO há mais tempo para demora. Já é tempo de fugir a segurança. Os provérbios de Deus dizem: “Filho meu, sê sábio, e alegra ao meu coração, para que eu responda áquelle que me vitupera. O homem prudente vê o mal, e esconde-se; mas os simples passam adeante e recebem damno.” (Pro. 27:11, 12) Para onde, então, pode fugir a pessoa prudente e sábia, a fim de se esconder da destruição trazida pelos executores celestiais, que cumprem a vontade de Deus quanto aos seus adversários? Não para fazendas de refúgio e isolamento, de propriedade particular, em alguns montes literais ou em outro lugar afastado. Não há lugares afastados para os executores de Deus; e, esconder-se alguém dos exércitos da “coisa repugnante”, que traz desolação sôbre o equivalente moderno de Jerusalém, não esconderá a ninguém da execução efetuada pelas fôrças de Deus no Armagedon, sob a chefia de seu Rei, Jesus Cristo. Para os cristãos que viram os exércitos do Governador Galo e que prontamente fugiram da Judéia, antes da destruição de Jerusalém em 70 (E. C.), as montanhas de Galaad, em volta de Pela, foram o lugar para continuar na organização teocrática, debaixo do seu corpo governante, e prosseguir na pregação das boas novas da Palavra de Deus, voltando às esperanças e a dependência do povo da Jerusalém condenada ao prometido reino de Deus, a Nova Jerusalém. Para os cristãos e para o povo fora do cristianismo, que desejam fugir e estar escondidas desde o início do Armagedon, os montes fora da Judéia condenada representam hoje o protegido e teocrático sistema de coisas do Novo Mundo, que Jeová Deus criou neste tempo do fim. É nesse sistema de coisas que Jeová Deus mantém em segurança a sua sociedade do Novo Mundo, para que possa continuar nas suas atividades teocráticas, anunciando o Reino do novo mundo de Deus.
2. Como podem os que estão na Cristandade fugir dela, e em companhia de quem há agora um refúgio seguro?
2 Aqueles de nós que se encontram literalmente no domínio da Cristandade, não podem sair dela em sentido físico. Irmos a um país do assim chamado “paganismo”, aprofundado do mesmo modo na religião babilônica e demoníaca, não significaria maior segurança no tempo do Armagedon. Mas, podemos fugir da Cristandade de modo espiritual por abandonar seu sistema de coisas mundano, não-teocrático, e assim sair da zona de perigo, abandonando-a ao seu destino e não participando com ela nas suas relações adúlteras com as Nações Unidas e qualquer outro sistema político e comercial dêste velho mundo. Só assim podemos estar livres para declarar o dia da vingança do nosso Deus contra a Cristandade e todo o resto dêste mundo babilônico. Há apenas um lugar para ir em busca de refúgio seguro e êsse é o novo sistema de coisas teocrático de Jeová, em companhia da sociedade do Novo Mundo. Do ponto de vista de Deus, os que pertencem à sua sociedade do Novo Mundo não se encontram mais na terra dos condenados e perdidos, mas estão na terra da sua aprovação. Êle fundou uma “nova terra” à qual se deve fugir!
3. De que modo estão os adoradores de Jeová, hoje numa terra nova, e como é isso uma mudança completa da condição dêles da que existia no fim da Primeira Guerra Mundial?
3 Nós, como adoradores de Jeová, estamos numa terra nova. Uma nova terra surgiu neste “tempo do fim”, não por meio de maremotos que fizessem surgir uma nova ilha ou continente, mas pelo todo-poderoso espírito de Deus, que deu ao seu povo uma nova posição na terra. Ele mudou completamente a situação deles daquilo que era no fim da Primeira Guerra Mundial. O restante ungido das testemunhas de Jeová naquele tempo, lançado no cativeiro do poder do inimigo, em conseqüência da ação da Cristandade, que rejeitou o reino de Jeová, exercido por intermédio do seu Filho, e escolheu a amizade de César, entregando a César os fiéis seguidores de Cristo, para que fossem executados pela espada do Estado. Por um tempo achavam-se exilados do favor de Jeová e ficavam detidos numa terra inimiga e privados do seu privilégio legítimo de praticar livremente a adoração do seu Deus, fazendo a sua obra. A condição dêles foi prefigurada por aquela do restante judeu, ao ser mantido prêso na terra da Babilônia cheia de ídolos, longe da sua pátria, que Deus havia decretado jazeria desolada por setenta anos, sem homem nem animal doméstico, sem capital nem templo que levasse o nome de Jeová. Espalhados em países estranhos, não mais eram uma nação sob um governo próprio. A sua pátria distante não mais era terra cultivada, cheia de gente, mas era um êrmo, uma selva infestada de ferozes animais selvagens e aves imundas. Similarmente, também, em 1918, o restante das testemunhas de Jeová parecia um povo oprimido, não uma nação, e não possuía terra própria, uma terra dada por Deus segundo a sua promessa. Como então, pode ser que hoje se distingue como um povo organizado e unido, que se movimenta livremente no domínio real da teocracia?
4. Que promessa de libertação cumpriu Deus para eles, assim como fêz para seu povo antigo?
4 Isto se deu porque Deus fêz por eles espiritualmente o que havia feito pelo seu povo antigo, depois de ter sido mantido cativo em Babilônia pelo tempo decretado para a escravidão. Deus cumpriu a sua promessa de libertação, declarada mediante seu profeta, que diz: “Os resgatados de Jehovah voltarão, e com jubilo virão para Sião; e alegria sempiterna descançará sobre as suas cabeças. Elles alcançarão goso e alegria, e a tristeza e o gemido fugirão. . . Pois eu sou Jehovah teu Deus, que agito o mar, de modo que bramem as suas ondas: Jehovah dos exércitos é o seu nome. Puz as minhas palavras na tua bocca, e na sombra da minha mão te escondi, para que eu plante os céos, funde a terra e diga a Sião: Tu és o meu povo.” (Isa. 51:11-16) Quando o Deus Todo-poderoso resgatou seu povo da poderosa potência mundial, a Babilônia, em 537 A C., depois de quase três quartos dum século, causou espanto ao mundo antigo. Assim,também, é agora.
5. Quando começou a libertação do restante ungido e que somente pode explicar sua condição livre e organizada do dia de hoje?
5 Ao término da Primeira Guerra Mundial em 1918 (.E C.), a Cristandade voltou-se à Liga das Nações em busca de segurança no mundo do após guerra. O restante ungido das testemunhas de Jeová voltou-se ao reino de Jeová por Cristo como o legítimo governo do novo mundo e jurou proclamá-lo a tôda a humanidade e isso com destemor, se apenas fosse liberto do poder terrível do inimigo. Portanto, em 1919 começou o seu livramento do poder do inimigo, o que só pode ser atribuído ao poder de Jeová, exercido por intermédio de Cristo, seu Rei. Apenas ao Seu poder se atribui serem êles hoje um povo chamado pelo seu nome. Conforme dissera na profecia: “Para que eu . . . diga a Sião: Tu és meu povo.“ É ele, que pelo poder dinâmico do seu espírito e pela força libertadora da sua revelada Palavra da verdade quebrou os grilhões restritivos do mêdo do homem e as algemas da falsidade religiosa, das tradições feitas pelos homens e dos sistemas e costumes antiteocráticos. Ele os reorganizou em sujeição ao seu Rei ungido. Arranjou as suas vidas de maneira teocrática e deu a vida deles uma finalidade, uma gloriosa comissão de serviço, em Seu nome.
6. De que modo nasceu assim uma nova terra e qual é a sua capital?
6 Por meio desta ação divina produziu-se uma nação. Nasceu uma nova terra, não por intermédio da Conferência de Paz de Versalhes, depois da Primeira Guerra Mundial, ao se retalhar o mapa do globo e se dar a vários povos um território próprio, tais como a Polônia, a Tchecoslováquia, etc. Não, mas foi por dar o Criador do céu e da terra às suas testemunhas libertas na terra uma posição que nenhum outro povo ocupa, a posição de seu povo, restaurado e aprovado, vivendo e trabalhando num domínio teocrático. Este tem os limites marcados, além dos quais não podem ir para fazer compromissos e se aliar a este mundo. Possui também uma capital. Esta não se acha em Brooklyn, na margem do rio oposta á capital mundial das Nações Unidas. Nenhuma cidade terrestre é a sua capital, pois ela é uma sociedade universal que tem uma capital divina no céu, a Nova Jerusalém.
7, 8. Em que sentido não foram em vão as dores de parto de Sião durante a Primeira Guerra Mundial, e, assim, como ficou admirado o mundo, em cumprimento da profecia?
7 As dores de parto sofridas pela organização universal de Deus, Sião, durante a Primeira Guerra Mundial, não foram em vão, mas, pelo poder do seu Espôso, Jeová Deus, ela produziu um povo corrigido, purificado e teocrático como seus filhos visíveis na terra. Dêste modo, para a surpresa de todos, produziu-se uma nação. Se hoje em dia a gigantesca assembléia internacional realizada no Estádio Ianque, no décimo primeiro ano da era atômica, causou admiração á cidade de Nova Iorque, então é apenas parte da admiração causada ao mundo inteiro à vista do nascimento inesperado e incomum de uma nova terra e da produção de uma nação, por parte da mulher de Deus, Sião, em cumprimento da sua profecia de há 2 700 anos:
8 Antes que ella estivesse de parto, deu á luz; antes que lhe viessem as dores, nasceu-lhe um filho varão.Quem jamais ouviu tal cousa? quem viu cousas semelhantes? Acaso nascerá a terra num só dia? acaso será uma nação dada á luz de uma só vez? Pois logo que Sião esteve de parto, deu á luz seus filhos. Acaso farei eu abrir a madre, e não farei nascer? diz Jehovah; acaso eu que faço nascer, fecharei a madre? diz o teu Deus.” —Isa. 66:7-9.
9. Em que dia ocorrem estas coisas surpreendentes e como abriu Deus a madre de Sião, e por que não podia fechá-la depois?
9 Todas essas coisas novas e surpreendentes foram produzidas em um só dia exclusivo, em vindicação da palavra de Jeová. Este é o dia de Jeová em que se salienta seu governo teocrático. Terminou o dia dos 2.520 anos desfrutados pelas nações gentias, não-teocráticas, para a dominação global. Ao findar o dia deles em 1914 começou o dia de Jeová através de todo universo e seu governo, exercido pelo seu Rei Ungido, Jesus Cristo, foi produzido da sua organização celestial Sião. Para produzir o reino messiânico, simbolizado pelo filho varão, êle abriu a madre da sua organização Sião. Ele não podia então fechar-lhe a madre, impedindo que produzisse mais, especialmente depois de ter permitido que passasse por um período penoso de dores, devido à perseguição dos proclamadores do Reino na terra. Pelo cativeiro ao inimigo e o exílio em terra inimiga, foram ocultados, escondidos fora de vista. Não podiam ser identificados como representantes da Sião celestial. Aquela perseguição contra eles tinha de acabar e resultar em alguma coisa, pelo poder de Deus. As coisas do povo de Jeová na terra precisavam ser harmonizadas com o nascimento triunfante do Reino nos céus e assim aconteceu. Como?
10. Como produziu Sião uma nação e nasceu uma terra por intermédio do Servo de Jeová, e para que é agora aberta a terra?
10 No clímax das dores de parto e no tempo devido para o nascimento, Jeová fêz que a celestial Sião desse à luz o restante dos seus filhos espirituais na terra, como nação sujeita ao recém-nascido reino de Deus. Já muito antes dissera ao seu grande Servo, Jesus Cristo, o Rei: “Te guardarei, e te darei por concerto do povo, para restaurares a terra, e lhe dares em herança as herdades assoladas; para dizeres aos presos: Saí; e aos que estão em trevas: Aparecei.” (Isa. 49:8, 9, Al) Agora, por seu Servo, o Regente do recém-nascido reino, Jeová restaurou o pais, fazendo que suas testemunhas ungidas herdassem a herança anteriormente desolada, dizendo-lhes para sair do cativeiro deste mundo babilônico e não mais permanecer na escuridão babilônica, mas para sair à luz do dia de Jeová. Causou, assim, o nascimento duma terra destinada a êles, por restaurá-los ao seu favor e colocá-los sob o seu controle teocrático, livres da escravidão aos adversários do Reino. Assim como no caso dos israelitas, no fim do período dos setenta anos de desolação de Jerusalém e da terra da Judéia, esta terra recém-nascida da atualidade não está mais sob o interdito divino. Em linguagem ilustrativa, cessou a restrição de setenta anos e a terra está bem aberta. É tempo para o povo de Jeová afluir à recém-nascida terra teocrática e cada um assumir sua designação teocrática nela. Que as pessoas de boa vontade afluam agora em grandes massas a esta terra!
11. Quando e como plantou Jeová os céus e colocou os alicerces da terra, e a que corresponde tal terra na profecia de Jesus quanto à coisa repugnante?
11 Isto significa a fundação da nova terra. O Criador já plantou em 1914 os novos céus do novo mundo pelo nascimento do seu reino messiânico, pois o Reino torna-se a potência governante, celeste, do novo mundo justo. A colocação dos alicerces da nova terra, por parte do Criador, começou em 1919 com o resgate do restante das restrições babilônicas naquele ano e reposição dêles no favor, serviço e adoração de Deus. O nascimento desta terra da sociedade do Novo Mundo é realmente a fundação da nova terra, pois o restante espiritual será preservado através do Armagedon e a sua organização teocrática, terrestre, por fim se fundirá na nova terra permanente do novo mundo, habitada exclusivamente por pessoas terrestres de boa vontade. Esta terra recém-nascida, agora ocupada pela nação que acaba de ser produzida, constituída de filhos espirituais de Sião, é um lugar de segurança. Corresponde aos montes aos quais Jesus aconselhou seus seguidores a fugir a vista da coisa repugnante que causa desolação, especialmente a vista ominosa dos seus exércitos de desolação cercando a Cristandade, que pretende ser santa e indestrutível para o homem. —Luc. 21:20, 21 NM.
12. Que colocou Jeová na boca do seu restante restaurado, e para que fim?
12 A fuga do restante espiritual e do seu corpo governante a esta terra recém-nascida, longe da zona de perigo da Cristandade, não termina o assunto. A sua segurança não é a realização plena da misericórdia divina e do poder divino de salvar neste dia de Jeová. Ele indicou a finalidade de cobrir de proteção o seu restante restaurado no país da restauração dizendo: “Puz as minhas palavras na tua bocca, e na sombra de minha mão te escondi, para que eu plante os céos, funde a terra.” (Isa. 51:16) Estas palavras na bôca do restante não são para que ele as guarde para si mesmo, mas precisam ser transmitidas à geração crescente do novo mundo, que ocupará permanentemente a “nova terra”. “Quanto a mim esta é a minha alliança com elle, diz Jehovah: o meu espírito que está sobre ti, e as minhas palavras que puz na tua bocca, não se apartarão da tua bocca nem da bocca da tua posteridade, nem da bocca da posteridade da tua posteridade, diz Jehovah, desde agora e para todo o sempre.” — Isa. 59:21.
13. Em que sentido não se apartarão da sua boca as palavras de Jeová?
13 As palavras de Jeová na boca do seu povo devem ser faladas destemidamente, autoritativamente. Não se apartarem da sua boca as palavras de Jeová significa que nunca cessarão de servi-lo agora como seu porta-voz na proclamação das boas novas do Reino, em todo o mundo, em testemunho a tôdas as nações. Se estiverem dispostos a usar a boca na sua obra de testemunho, ele sempre lhes fornecerá sua mensagem a proferir. Isto não só servirá para a salvação deles, mas também para a salvação de muitos outros.
14. Por que precisam aqueles que já fugiram para os “montes“ preocupar-se com mais do que a sua própria salvação, e de que modo ’arvoram um sinal’?
14 Os que já fugiram aos montes de segurança, junto à sociedade do Novo Mundo, precisam altruistamente pensar em mais do que em apenas a sua própria salvação. Inúmeros outros estão ameaçados de destruição no Armagedon, que começará com a destruição da religião do velho mundo. Nós, os que lemos a profecia com discernimento, vemos os exércitos de desolação encher os acampamentos em volta do equivalente atual da infiel Jerusalém. Reconhecemos o significado sinistro da situação. É um sinal de que o sistema religioso, mundano, que adotou o nome do Filho de Deus, mas o blasfemou e acumulou vitupério sôbre o nome de Jeová, está prestes a ser devastado e, portanto, que está próximo o início da “guerra do grande dia do Deus Todo-Poderoso”. Esses serão dias de vingança, para a vindicação de Jeová e do seu reino messiânico. (Apo. 16:14, 16; Luc. 19:22) É mandatório que o restante atue como uma classe que vigia e grita o aviso ao povo de boa vontade de todas as nações, para fugir para os montes. Se se encontrarem na Cristandade, precisam fugir agora. Se estiverem fora dela e no paganismo, não devem entrar nela nem se tornar parte dela. As nações do bloco ocidental estão febrilmente tentando preservar a Cristandade como “algo sagrado” e como se a segurança do mundo dependesse dela; mas, não é esse o caso, diz a Palavra de Deus. Os que já fugiram à terra recém-nascida, junto á sociedade do Novo Mundo, tem as palavras de Jeová na boca e precisam proclamar em toda parte seu reino como o único governo que com certeza terá êxito e trará bênçãos duráveis a todas as famílias da terra. Deste modo ‘arvoram um sinal acima dos povos’, para que estes possam ver para onde fugir e se congregar para ter segurança, sob a sombra da mão de Deus. —Isa. 62:10, TA.
15. Significa o precedente que não podemos mais pregar no domínio da Cristandade? E quanto tempo devemos pregar?
15 O equivalente moderno de Jerusalém é visto cercado de exércitos de desolação e os que se acham nesse sistema condenado são ordenados a fugir dele, se desejam ser seguidores de Cristo. Mas, isso não significa que precisamos deixar de pregar na Cristandade. A coisa de que devemos fugir é o sistema da Cristandade em aliança com este mundo contra o Reino, mas é dentro do domínio da Cristandade que precisamos pregar. Por quanto tempo? Se dissemos: “Eis-me aqui; envia-me a mim”, então temos de tomar a resposta de Jeová a Isaias no templo para nos indicar por quanto tempo. A sua resposta é: “Até que sejam desoladas as cidades e fiquem sem habitadores e as casas sem homens, e a terra seja de todo desolada, e Jehovah tenha removido para longe os homens e sejam muitos os logares abandonados no meio da terra.” (Isa. 6:8-12) Isto é, até que se rompa completamente a aliança entre a Cristandade e a coisa repugnante que causa desolação e os chifres da coisa bestial se voltem contra ela para fazê-la desolada. Isto quer dizer, até que comece a batalha do Armagedon e avance até a desolação total do velho mundo do qual Satanás, o Diabo, é deus. Ate então não deve haver interrupção. Precisamos proclamar as palavras de Deus que foram postas na bôca do seu restante e na boca da geração crescente de boa vontade. Temos de pregar as boas novas do Reino a tôdas as nações em testemunho, o que necessariamente inclui também a proclamação do dia da vingança do nosso Deus. — Isa. 61:2.
16. Como podemos demonstrar que acolhemos bem os fugitivos que vem à terra da sociedade do Novo Mundo, e que precisamos fazer a fim de aumentar a população dessa terra muito além do que é agora?
16 Em amor pelo nosso próximo e vizinho que está em perigo, façamos isso e ajudemos assim tantos quantos possível a fugir, sem demora adicional, do mundo condenado do Diabo. Temos de ir a eles. Assim como os anjos que avisaram a Lot e suas filhas em Sodoma e insistiram para que não ficassem no distrito, mas que escapassem a região montanhosa, a fim de salvar a vida, assim precisamos nós tomá-los pela mão e lhes ajudar a apressar seu escape. (Gên. 19:15-17; Luc. 17:28-30) Precisamos considerar seriamente aquilo que vemos a luz da profecia de Jesus e precisamos agir no sentido de maior urgência a favor de todas as pessoas de boa vontade que anseiam tais coisas como uma vida feliz num novo mundo justo. Por tais esforços mostramos que as acolhemos á terra abençoada da sociedade do Novo Mundo, para gozar ali o prazer da benignidade e segurança de Deus, debaixo das suas asas, onde gôzo sempiterno descansa sôbre o seu povo. Já se relata mais de meio milhão de pessoas que servem como testemunhas na terra recém-nascida, junto à sociedade do Novo Mundo. Estamos nós dispostos a continuar a trabalhar, até que Jeová Deus faça a população abençoada da terra teocrática somar, digamos, milhões que, por fugir para ali e viver fielmente, sobreviverão ao Armagedon, nunca precisando desaparecer da face da nova terra? Se estivermos dispostos, as boas novas de Deus acerca do Reino e seu aviso de vingança aos adversários do Reino têm de ser a nossa mensagem até o Armagedon, e não permitiremos que essas palavras de Deus se apartem da nossa boca, ate que se complete a desolação do velho mundo de Satanás e tanto a terra como o céu estejam limpos. Êste supremo evento está próximo!
17. Às portas de que estamos e que preparativos precisamos fazer para isso?
17 Estamos agora às portas dum novo mundo que nunca perecerá nem se tornará antiquado, mas do qual o divino Criador diz: “Pois como deante de mim durarão os céos novos, e a terra nova, que hei de fazer, assim durará a vossa posteridade e o vosso nome.” (Isa. 66:22) Que privilégio indescritível é viver agora numa terra de segurança, junto à sociedade do Novo Mundo, e participar nos preparativos para aquele mundo de calma e de contentamento com piedade, onde nada pode ferir-nos ou atemorizar-nos! É Jeová Deus quem constrói o novo mundo por intermédio de Jesus Cristo, seu Rei, e por isso os nossos preparativos para ele concernem principalmente a nós como sociedade do Novo Mundo, a fim de aprendermos como trabalhar juntos em amor, como nos organizarmos de modo teocrático e permanecermos assim. No meio das destruições durante o Armagedon, nossas diversas propriedades, lares, Salões do Reino e possessões materiais talvez sejam destruídos, todavia, com a proteção celestial das hostes executoras de Jeová, sobreviveremos com aquilo que necessitarmos, a coisa principal sendo a Sua aprovação por nos apegarmos à nossa integridade a êle e seu reino.
18. Como e com que expectativa nos deveríamos comportar agora e, de acordo com isso, que proveu Jeová para nós, por intermédio da sua sociedade do Novo Mundo?
18 Ao olharmos para a frente à vida infindável que gozaremos juntos depois do Armagedon, a grande coisa é saber agora como viver juntos e servir a Deus unidamente. Deixe que o espírito de Jeová tenha campo livre e desobstruído entre nós, para que não sejamos amoldados de acordo com as idéias e planos dos homens e para que ele nos forme em algo para seu uso sempiterno. Enquanto a sociedade do velho mundo chora, uiva, tem fome e sede em sentido religioso e se apressa a uma destruição ardente, continuemos a nos regozijar, cantar e festejar juntos de modo espiritual, sempre nos lembrando das palavras de Pedro: “Há novos céus e uma nova terra, que aguardamos segundo a sua promessa, e nesses habitará a justiça.” (2 Ped. 3:13, NM) Em pleno acôrdo com a nossa expectativa, e com a finalidade adicional de festejarmos juntos e trabalharmos juntos como sociedade do Novo Mundo, o Deus feliz, Jeová, providenciou para nós, por intermédio da sua sociedade do Novo Mundo, um novo livro de 384 paginas, em inglês, intitulado: “NOVOS CÉUS E UMA NOVA TERRA”.