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  • Ensinados por Jeová

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  • Ensinados por Jeová
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1953
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1953
w53 1/12 pp. 180-184

Ensinados por Jeová

“‘E todos serão ensinados por Jeová.’ Todo aquele que ouviu o ensino do Pai e aprendeu vem a mim.”– João 6:45, NW; Isa. 54:13.

1. De que modo foi estéril a organização de Jeová?

NO NÚMERO precedente de A Sentinela empreendemos uma consideração do capítulo cinqüenta e quatro da profecia de Isaías e continuamos agora com o exame das perguntas sobre o ensino dos filhos de Sião, dispensado por Jeová Deus. Quando? Como? Quem? Podemos participar dêle? Vimos que tanto a regência como a adoração de Jeová estão diretamente envolvidas. Jesus reconheceu que passaria certo tempo até a chegada da ocasião apropriada de Deus para assumir a regência do Reino. No capítulo vinte e um de Lucas lemos as suas palavras: “Jerusalém será pisada pelas nações, até que se cumpram os tempos designados das nações. Em verdade vos digo: Esta geração de maneira nenhuma passará até que se cumpram todas as coisas.” (Luc. 21:24, 32, NW) Torna-se evidente, pois, que até esse tempo, quando se estabeleceria o reino de Deus por intermédio de Cristo Jesus, isto é, até o tempo do nascimento do Reino, a grande organização universal de Jeová Deus é corretamente representada por uma mulher estéril, uma esposa sem o filho desejado, uma organização que ainda não se mostrará produtiva com respeito ao seu propósito para com a terra.

2. Quais foram as circunstâncias concernentes à regência de Israel e os fatos históricos concordantes que estabelecem o início dos “tempos designados das nações”?

2 No antigo Israel, Jerusalém foi a capital, Sião sendo a cidadela de Jerusalém, nome que também foi aplicado à cidade inteira. Sião foi para ela a capital e nesse sentido a capital do reino de Jeová sôbre aquela parte relativamente pequena da terra. Os reis de Israel ocupavam o trono de Jeová. (1 Crô. 29:23) A êles e por intermédio deles prometeu-se uma regência eterna; não obstante, esse reino típico terminou em violência no ano 607 A.C. (2 Sam. 7:12-16) Contra esse reino infiel, mas típico, de Israel e seu regente ímpio, Jeová falou por intermédio do seu profeta Ezequiel: “Portanto assim diz o Senhor Jehovah: Porque fizestes que seja lembrada a vossa iniquidade, sendo descobertas as vossas transgressões, de maneira que em todos os vossos feitos aparecem os vossos pecados; porquanto sois lembrados, sereis apanhados com a mão. Ó tu, ímpio mortalmente ferido, princípio de Israel, cujo dia é chegado, no tempo em que termina a iniquidade, assim diz o Senhor Jehovah: Remove o diadema, e tira a coroa, o que é não mais será o mesmo: exalta-se o que está abatido, e abata-se o que está exaltado. Eu o transtornarei, transtornarei, transtornarei, também o que é não continuará, até que venha aquele a quem pertence o direito, e lh’o darei a ele.” (Eze. 21:24-27) Assim começaram os “tempos designados das nações”, tempos esses que estariam fíxos e terminariam com o estabelecimento do antitípico reino teocrático de Deus sobre a terra, quando a grande organização universal de Jeová, sua mulher justa, Sião, sua esposa, daria à luz o filho varão, o Reino. No intervalo até essa época, Sião seria uma mulher estéril.

3. A evidência da Bíblia e a história marcam o ano de 1914 E.C. como sendo o quê?

3 Apresentou-se anteriormente nas colunas de A Sentinela e em outras publicações da Watch Tower Society (Sociedade Torre de Vigia) a evidência da Palavra de Deus e dos eventos da história de mais de vinte e cinco séculos atrás bem como a dos nossos dias, que indica que em 1914 E.C. terminaram os “tempos designados das nações” e nasceu o reino de Jeová Deus. Enquanto Sião se achava estéril com respeito ao filho varão, o Reino, o Rei designado de Deus assentou-se, por assim dizer, para esperar. “Diz Jehovah ao meu Senhor: Senta-te á minha mão direita, até que eu ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés. Jehovah enviará de Sião o cetro do teu poder, dizendo: Domina no meio dos teus inimigos.”– Sal. 110:1, 2.

4. Que nascimento oportuno deu importância à data de 1914?

4 A entronização de Cristo Jesus para reinar como Rei celestial de Deus sôbre seu santo monte, Sião celestial, constitui o nascimento ou vinda à luz mediante Sião: “Eu, porém, tenho estabelecido o meu rei em Sião, meu santo monte. Falarei acerca do decreto: Jehovah disse-me: Tu és meu filho, eu hoje te gerei. Pede-me, que te darei as nações por tua herança, e as extremidades da terra por tua possessão.” (Sal. 2:6-8) Deste modo o Reino nasceu no céu em virtude de o Rei celestial ter assumido o poder no tempo devido de Jeová. Isto causa grande regozijo ao Pai, à mãe, ao Rei do governo recém-nascido e a todos os que o reconhecem e apoiam. Cristo Jesus esperava este tempo e é isto o que o apóstolo Paulo declara: “Jesus. Pelo gôzo que lhe estava proposto suportou uma estaca de tortura, desprezando a ignomínia, e já se assentou à destra do trono de Deus.” –Heb. 12:2, NW.

5. Como é representada a organização de Jeová na qualidade de espôsa, nos capítulos 12 e 19 de Apocalipse e que realiza ela?

5 Os capítulos décimo segundo e décimo nono de Apocalipse relatam a realização desta alegria. Ao ler a profecia de Apocalipse, tenha em mente a organização de Deus, descrita como uma mulher, e seu filho varão, o Reino. “E viu-se um grande sinal no céu, uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos pés e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas, e ela estava grávida. E ela exclamou nas suas dores e na agonia de dar à luz. E deu à luz um filho, um varão, que está destinado a pastorear tôdas as nações com uma vara de ferro. E seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono. E ouvi o que era como a voz de uma grande multidão e como o som de muitas águas e como o som de fortes trovões. Disseram: ‘Louvai a Jah, vós, povos, porque Jeová nosso Deus, o Todo-poderoso, já começou a dominar como rei. Regozijemo-nos e exultemos, e demos-lhe a glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro e já sua espôsa se preparou.’” (Apo. 12:1, 2, 5, 19:6, 7, NW) Dêste modo o nascimento do filho varão termina o período de esterilidade da mulher de Deus com respeito à regência do Reino sobre a terra. Há trabalho para se fazer sob a organização celestial do Reino que concerne aos cristãos e todas as pessoas de boa vontade e de corações honestos que possivelmente se tornem cristãos, isto é, aqueles que possìvelmente se juntem ao que agora devia estar na ordem do dia, a saber, a adoração de Jeová. Esta obra tem de ser feita durante a existência da iníqua organização do velho mundo.

6. Como se mostra êste grande evento no capítulo 66 de Isaías?

6 Nenhuma profecia prediz todos os eventos envolvidos ou todos os atos de Deus, mas se usam muitas profecias, tôdas concordando entre si, tôdas para o louvor do nome de Jeová. O profeta, a quem Deus usou para escrever o capítulo cinquenta e quatro de Isaías, escreveu, também, acerca do nascimento da descendência de Sião no capítulo sessenta e seis, onde lemos: “Uma voz vinda do templo, uma voz de Jehovah . . . Antes que ela estivesse de parto, deu á luz, antes que lhe viessem as dores, nasceu-lhe um filho varão. Quem jamais ouviu tal coisa? quem viu coisas semelhantes? Acaso nascerá a terra num só dia? acaso será uma nação dada á luz de uma só vez? Pois logo que Sião esteve de parto, deu á luz seus filhos. Acaso farei eu abrir a madre, e não farei nascer? diz Jehovah, acaso eu que faço nascer, fecharei a madre? diz o teu Deus. Regosijae-vos com Jerusalem, e alegrai-vos por causa dela, todos vós os que a amais, regosijai-vos com ela de alegria, todos vós os que chorais sobre ela, para que mameis, e vos farteis dos peitos das suas consolações; para que chupeis, e vos deleiteis com a abundância da sua glória. Pois assim diz Jehovah: Eis que eu extenderei sobre ela a paz como um rio.” (Isa. 66:6-12) Incidentalmente, entre outras coisas, em harmonia com o resto da Palavra de Deus, esta profecia de Isaías mostra a completa impossibilidade de que a mulher de Jeová Deus seja a mulher Maria, que deu à luz o menino Jesus.

7. (a) Que é fora do comum acerca do nascimento do filho varão de Sião? (b) “Quem jamais ouviu tal coisa?”

7 Que é fora do comum acerca do nascimento do filho varão de Sião? O seguinte: nasceu antes que ela sentisse dores. Em 1914, no tempo marcado por Deus, sua organização Sião deu à luz o Reino e isto se realizou por Jeová entronizar seu Rei, Cristo Jesus, para reinar no meio dos seus inimigos. “Quem jamais ouviu tal coisa? quem viu coisas semelhantes?” Ninguém! É uma coisa inaudito entre as nações do mundo. Além disso, conforme Isaías predisse, o Reino nasceu sem as dores de parto que seguiram depois, quando Sião deu à luz seus filhos, não o filho varão, mas filhos, no plural.

8. Como se mostra a certeza do nascimento do Reino em Apocalipse, capítulo 12?

8 Lemos no capitulo doze de Apocalipse que a mulher de Deus estava para dar à luz o filho, o Reino, e que nessa ocasião ela exclamou nas suas dores e na agonia de dar à luz. O texto em Apocalipse mostra que havia chegado o tempo para a organização universal de Deus dar à luz o Reino e que este nascimento foi inevitável. O parto tinha de se dar, visto ser ela representada como estando em dores e agonia para dar à luz. Por isso, Jeová declara por intermédio de Isaías: “Acaso farei eu abrir a madre, e não farei nascer?” Jeová fez que nascesse.

9. Qual é a ordem dos eventos profetizados em Isaías 66?

9 Uma outra coisa, porém, se mostra ainda no capítulo sessenta e seis de Isaías, a saber, a ordem em que ocorrem certos eventos. Sem dores de parto, ou antes que viessem as grandes dores ou tribulações, nasceu o Reino, em 1914, quando Cristo assumiu o poder para reinar. Depois, tanto no céu como na terra, vieram sobre a organização de Deus dores, aflição, tribulação, agonia. Que causou isto? Três coisas: (1) uma guerra no céu, (2) a perseguição dos cristãos na terra, (3) sua purificação espiritual.

10. Que eventos, como “dores de parto”, seguiram ao nascimento do Reino?

10 Voltando outra vez ao capítulo doze de Apocalipse, lemos que depois do nascimento do Reino “estalou uma guerra no céu: Miguel e seus anjos batalharam contra o dragão, e o dragão e seus anjos batalharam, mas ele não prevaleceu, nem mais se achou no céu lugar para eles. Assim foi precipitado o grande dragão, a serpente original, aquele que se chama Diabo e Satanás, que engana toda a terra habitada, foi precipitado na terra, e seus anjos foram precipitados com ele. E ouvi uma grande voz no céu dizer: ‘Agora se estabeleceram a salvação, e o poder, e o reino de nosso Deus, e a autoridade do seu Cristo”. (Apo. 12:7-10, NW) Os eventos na terra indicam os eventos no céu. Note-se, portanto: “Então, quando o dragão se viu precipitado na terra, ele perseguiu a mulher que havia dado à luz o filho varão. E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra aos demais da sua semente, que observam os mandamentos de Deus e têm a obra de dar testemunho de Jesus.”– Re 12 Ver. 13, 17, NW.

11. Que mostram os fatos dos últimos trinta e nove quanto à perseguição de cristãos?

11 Esta é uma coisa surpreendente! Mostra que depois do nascimento do reino de Deus em 1914 e da ação do Rei no céu contra o inimigo de Deus, Satanás o Diabo, o Dragão instigou uma amarga perseguição contra todos os que adorariam a Deus e que são a semente da organização de Deus ou se tornam filhos dela. Os fatos, conhecidos a todos os que estão a par da história dos últimos trinta e nove anos, provam que todo homem, mulher e criança que se atreve a tomar uma posição favorável à adoração do verdadeiro Deus, Jeová, e a favor dos princípios justos da sua Palavra, e que advoga seu reino debaixo de Cristo Jesus, pode estar absolutamente certo de se tornar alvo da ira do Dragão e dos ataques da sua organização, a organização religiosa, política, comercial e militar do mundo.

12. De que modo coincide o grande sinal de Mateus, capítulo 24, com as dores de parto de Sião?

12 Em outro lugar as publicações da Watch Tower já anteriormente discutiram em pormenores a maravilhosa profecia de Jesus que se encontra no capítulo vinte e quatro de Mateus e em outros textos relacionados, e que indica um grande sinal, composto de muitas partes, ao qual se adaptam os fatos e eventos desde 1914. Note-se que neste sinal, que identifica o reino de Cristo Jesus, se inclui o seguinte: “O povo vos entregará, então, à tribulação e vos matará, e sereis odiados por todas as nações por causa do meu nome.” Não obstante: “Estas boas novas do reino serão pregadas por toda a terra habitada com o intuito de dar testemunho a todas as nações e então virá o fim consumado [a destruição final da iníquo organização do mundo.” (Mat. 24:9, 14, NW) Quanto ao tempo, então, é depois do nascimento do Reino e após o começo da tribulação sobre os verdadeiros cristãos na terra, que nascem os filhos de Sião. “Pois logo que Sião esteve de parto, deu á luz seus filhos.” – Isa. 66:8.

13, 14. Repita cada uma das perguntas pertinentes feitas no parágrafo, com as respostas que estamos agora capacitados a dar.

13 “Faz que a mulher esteril viva em casa, como jubilosa mãe de filhos. Louvai a Jehovah.” (Sal. 113:9) Leiamos de novo Isaías 54:13: “Todos os teus filhos serão ensinados de Jehovah, e grande será a paz de teus filhos.” Conforme vimos, este texto tem também referência aos filhos de Sião. Podemos, pois, neste ponto fazer algumas perguntas pertinentes, cujas respostas parecem-nos agora evidentes: Quem são os filhos? Quem são os pais, isto é, quem é o pai e quem a mãe? O pai, naturalmente, deve ser o esposo, portanto, quem é o espôso? Como são ensinados os filhos? Como posso eu obter esse ensino e qual é o resultado desta instrução? A consideração bíblica precedente nos capacita para podermos dar uma breve resposta a estas perguntas.

14 O Criador, Jeová Deus, é o Espôso, e ele é também o Pai mencionado na profecia. A mãe é a grande organização universal de Deus. Os filhos são seus dedicados adoradores dentre os homens. São ensinados por Deus mediante a sua Palavra, por meio do seu espírito e sua organização. As pessoas podem receber esta instrução somente por uma devoção e dedicação pessoal e individual a Deus. O resultado são as bênçãos da adoração direta de Jeová em paz, tendo como perspectiva a vida eterna. Os fatos já observados anteriormente quanto a Jeová Deus e a sua relação á organização, ao serem aplicados à profecia deste capítulo cinquenta e quatro de Isaías, ajudam-nos a determinar como nós, individualmente, podemos entrar em tal relação feliz e essencial com Deus e mantê-la, recebendo seu ensino.

15, 16. (a) Parafraseie Isaías 54:1-3. (b) A quem se dirige êste texto e que prova isto? (c) Que produz Sião?

15 Naturalmente, não é a nenhuma mulher individual, nem mesma à nação de Israel da antiguidade, que se dirigem agora estas palavras: “Canta, esteril, que não deste á luz, rompe em cânticos, e clama, tu que não tivestes dores de parto, porque mais são os filhos da desolada, do que os da que tem marido, diz Jehovah.” (Isa. 54:1) O apóstolo Paulo adiciona algo à grande quantidade de evidência previamente considerada ao mostrar que a profecia do capítulo cinqüenta e quatro de Isaías aplica-se à organização de Deus, citando literalmente Isaías 54:1 ao escrever aos gálatas, conforme lemos: “Mas a Jerusalém que é lá de cima, é livre, a qual é nossa mãe, pois está escrito: Regosija-te, ó esteril, que não dás á luz, esforça-te e clama, tu que não estás de parto, porque mais são os filhos da desolada, que os daquela que tem marido.“ (Gál. 4:26, 27) Ela é uma organização, não de homens, mas celestial, e produz tanto o Reino como indivíduos.

16 A Jerusalém aqui mencionada por Paulo é tambem chamada “Sião”: “cidade de David, que é Sião”. (1 Reis 8:1) “Monte Sião, no qual tens habitado.“ (Sal. 74:2) “Pois Jehovah escolheu a Sião, para morada sua a desejou.“ (Sal. 132:13) Sião, a organização de Deus, esteve aparentemente estéril quanto à regência e adoração de Jeová, mas agora, tendo dado à luz o Reino, ela produz adoradores. Por isso, nos versículos dois e três do capítulo cinquenta e quatro de Isaías diz: “Alarga o sítio da tua tenda, e extendam-se as cortinas das tuas habitações, não o impeças: alonga as tuas cordas, e segura as tuas estacas. Porque trasbordarás para a direita e para a esquerda, a tua posteridade possuirá as nações, e fará que sejam habitadas as cidades desertas.” Nada semelhante a isto ocorreu com o Israel antigo, nem com Maria, a mãe de Jesus, embora ela tivesse outros filhos além do menino Jesus. Acontece, porém, à grande organização universal de Jeová.

17. Qual é o significado de Isaías 54:4-8?

17 Que Jeová Deus é tanto seu criador como esposo, mostram as suas próprias palavras: “Não temas, porque não serás envergonhada, não te envergonhes, porque não terás que sofrer afrontas. Certamente te esquecerás da vergonha da tua mocidade e não te lembrarás mais do opóbrio da tua viuvez. Pois o teu Criador é teu marido; Jehovah dos exércitos é o seu nome: o Santo de Israel é o teu redentor, será chamado o Deus de toda a terra. Porque Jehovah te chamou como a mulher desamparada e angustiada de espírito, sim como a mulher da mocidade, que fora repudiada, diz o teu Deus. Pois um breve momento te deixei, mas com misericórdias te recolherei. Num ímpeto de indignação escondi de ti por um momento a minha face, mas com sempiterna benignidade me compadecerei de ti, diz Jehovah teu redentor.”– Isa. 54:4, 8.

18-20. (a) De que é o arco-íris um sinal? (b) Que garantia se dá à Sião e aos seus filhos?

18 Depois do dilúvio, Deus declarou a Noé o que tinha em mente quanto à santidade da vida e sua consideração amorosa pelas criaturas na terra. Quanto a isso, ele declarou que o arco-íris seria um sinal, dizendo: “Estabelecerei a minha aliança convosco, não será mais exterminada toda a carne pelas águas do dilúvio, nem haverá mais dilúvio para destruir a terra. Disse Deus: Este é o sinal da aliança que faço entre mim e vós e todo o animal vivente [criatura vivente, AS] que está convosco, para perpetuar gerações: o meu arco tenho posto nas nuvens, e será ele por sinal de uma aliança entre mim e a terra. O arco estará nas nuvens, olharei para ele, afim de me lembrar da aliança eterna entre Deus e todo o animal vivente [criatura vivente, AS] de toda a carne, que está sobre a terra.” –Gên. 9:11-13, 16.

19 Observe que Deus disse: “Olharei para ele, a fim de me lembrar da aliança eterna entre Deus e toda criatura vivente.” (AS) Muitos arcos-íris são visíveis aos homens desde a terra. Diz-se que de um avião, voando bem alto, quando se olha para baixo terra, ao invés de olhar da terra para cima, pode-se ver o arco-íris ainda mais em evidência. Deste modo Jeová deu plena garantia aos que nele crêem. Por causa do seu ponto elevado de observação ele sempre pode ver o arco-íris, que constituiu como sinal, e lembrança, e certeza confortante. A palavra pactuada de Deus é uma garantia, não apenas de que a terra ainda mais maravilhosa, que ele nunca abandonará sua esposa, mas que sempre cuidará dela e dos seus filhos. Por isso ele diz: “Pois isto é para mim como as águas de Noé; pois assim como jurei que águas de Noé não inundarão mais a terra, assim jurei que não me irarei mais contra ti, nem te repreenderei. Pois ainda que os montes se fendam e os outeiros sejam removidos, a minha benignidade, porém, não se apartará de ti, nem será removido meu concêrto de paz, diz Jeová, que se compadece de ti.” –Isa. 54:4-8.

20 Jeová fala, então em frases bonitas de conforto e ânimo, da beleza espiritual da sua organização. “Ó tu aflita, combatida da tempestade e desconsolada, eis que eu porei as tuas pedras com antimonio, e lançarei os teus alicerces com safiras. Farei os teus baluartes de rubins, e as tuas portas de carbunculos, e todo o teu termo de pedras preciosas.” – Ver. 11 e 12.

21. Que se pode dizer agora acêrca dos filhos de Sião?

21 Jeová se identificou como pai e mestre dos seus discípulos filiais. Êsses filhos requerem agora a nossa atenção. O New International Dictionary de Webster, Segunda Edição, diz que “mãe”, como substantivo, “é aquilo que criou qualquer coisa; uma fonte de nascença ou origem.” A organização de Jeová Deus é tal mãe, conforme vimos. Por associar-se com essa organização, de acordo com os arranjos do seu Criador, é que pessoas se tornam filhos dessa organização. Os que são os filhos mencionados no capítulo cinquenta e quatro de Isaías são adoradores de Deus entre os homens, surgindo a pergunta acerca de quando eles foram dados à luz, empregando-se a linguagem dessa profecia.

22. Explique a relação existente entre a ressurreição, “o último dia” e a “esterilidade” de Sião.

22 Ao referirmo-nos novamente à ocasião em que Jesus citou esta profecia, faz-se-nos lembrar que declarou que aqueles que então viessem a ele seriam ‘ressuscitados no último dia’. (João 6:41-47, NW) Os primeiros cristãos não foram ao céu ao morrerem. Não sentiram a mudança da ressurreição, mas dormiram na morte, esperando o tempo determinado por Deus para a sua ressurreição. Quanto a eles, a organização de Deus não os teria como filhos até o tempo de serem ressuscitados. Isto nos leva a um ponto emocionante no cumprimento da profecia, que é discutido no artigo seguinte.

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