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  • A execução do juízo sobre os opositores

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  • A execução do juízo sobre os opositores
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1951
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1951
w51 1/9 pp. 133-135

A execução do juízo sobre os opositores

1. A que organização se aplica Romanos 13:1? Portanto, por que se tem de respeitar a autoridade e não se definir contra ela?

É COM respeito à organização teocrática de Jeová que Paulo diz: “Por isso quem se opõe à autoridade tem-se definido contra o arranjo de Deus; os que se definiram contra ele receberão sobre si o juízo.” (Rom. 13:2, NM) Jeová Deus edificou uma organização das suas fiéis criaturas nos céus e na terra, e ele coloca várias criaturas em posições que lhes conferem autoridade especial. Estas o representam e por este motivo importa que sejam respeitados. Não arrogaram a si esta autoridade. Receberam-na de Deus de maneira teocrática. Devemos, portanto, respeitar a “autoridade”, o posto que o servo de Deus ocupa, ainda que talvez pessoalmente estejamos inclinados a desaprovar o servo que está no posto. Deus é quem estabeleceu a organização teocrática da congregação cristã. Ele constituiu Jesus de Nazaré a Cabeça dela e também colocou homens comuns e indoutos por apóstolos logo abaixo dele na organização. Os judeus incrédulos, em especial seus guias religiosos, se opuseram a esse arranjo de Deus, e perseguiram a Jesus e seus apóstolos. Fazendo isso estavam-se definindo contra o arranjo de Deus e na verdade lutando contra ele. Gamaliel, doutor da Lei, avisou o Sinédrio judeu disto, dizendo: “Não vos metais com estes homens, mas deixai-os, (porque, se este plano e esta obra for dos homens, se desfará; mas se é de Deus, não podereis derrotá-los;) de outra sorte, talvez sejais achados na realidade combatentes contra Deus.” (Atos 5:38, 39, NM) Porque é o arranjo de Deus contra o qual os opositores se definem e pelejam, estes se submetem ao juízo direto dele. Certamente ele o executará em tais.

2. Por que demonstrou o procedimento das nações desde 1914 que não são as “autoridades superiores”? Por que não nos podemos enfileirar com elas?

2 Em 1914 E. C. expiraram os tempos designados das nações. Então Deus colocou seu Filho na autoridade por Rei do novo mundo. Desse modo a “autoridade de seu Cristo” veio, e agora Deus diz: “Todos os anjos de Deus o adorem.” (Apo. 12:10 e Heb. 1:6, NM) As nações deste mundo, resolvidas a reter sua dominação da terra, opuseram-se a esta designação teocrática de Cristo, e desde então se têm enraivado e imaginado coisas vãs em oposição. As testemunhas de Jeová prosseguem avisando-lhes que dessarte se definiram contra o arranjo invencível de Deus e receberão dele juízo adverso por causa disto. Seu juízo ardente será executado sobre eles pela completa destruição na batalha do Armagedon. Por este motivo especial os governadores políticos mundanos não podem ser as “autoridades superiores” às quais as almas cristãs se devem sujeitar em todas as coisas. Se nos sujeitássemos a eles nas ideias de perpetuarem sua dominação política da terra, nós nos enfileiraríamos com eles contra o reino de Jeová e seu Cristo. Nesse caso seríamos julgados junto com eles e sofreríamos aniquilação junto com eles no Armagedon.

3, 4. São objeto de temor para a boa obra os governadores humanos? São ministros de Deus a nós para o bem?

3 É para nosso bem que nos sujeitamos às “autoridades superiores” e ao arranjo delas por parte de Deus. “Porque os que dominam não são objetivo de temor para a boa ação, mas sim para a má. Queres tu, pois, não temer a autoridade? Prossiga fazendo o bem, e terás louvor dela, porque ela é ministro de Deus para teu bem.” (Rom. 13:3, 4, NM) Não se pode dizer isto dos governadores mundanos, que consentem com os malfeitores, louvando e elogiando aqueles que praticam o mal neste sistema de coisas. O máximo bem que a pessoa pode praticar é servir a Deus em conformidade com seus mandamentos e fazer às vezes de ministro da sua Palavra, dando testemunho do seu nome, propósito e soberania universal. Mas nos países atrás da “cortina de ferro” e nas terras supostamente democráticas em que dominam ditadores fascistas e hierarquias totalitárias, proíbem as testemunhas de Jeová de praticarem tal bem. Na verdade, em todos os países estão penalizadas de várias formas por servirem o Deus verdadeiro e vivo em harmonia com sua Palavra. São odiadas por todas as nações e povos. —Mat. 10:22; 24:9.

4 Porque os governadores mundanos aterrorizam os que querem praticar o bem e neles infundem o medo, multidões de pessoas temem definir-se abertamente por Jeová e seu reino e associar-se com suas testemunhas na adoração e serviço a ele. De modo que tais governadores políticos não nos são os ministros de Deus para o bem. Examinem-se a si mesmos tais governadores e o admitam com toda a sinceridade.

5, 6. Que ministro de Deus como governador é objeto do temor aos malfeitores? Como elogia ele os que fazem o bem?

5 Relativo a Jesus Cristo foi profetizado: “Haverá a raiz de Jessé [o pai do rei Davi], e haverá quem se levanta para reger as nações; e nele as nações depositarão sua esperança.” Desde a ressurreição de Jesus dentre os mortos e sua glorificação nos céus ele é “O Regente dos reis da terra”. (Rom. 15:12 e Apo. 1:5, NM) Ele é deveras objeto de temor aos que praticam o mal, mas é animador aos que praticam o bem segundo a vontade de Deus. Estes não têm medo dele na sua posição de autoridade desde 1914, mas as pessoas de boa vontade de todas as nações são induzidas a depositar nele as suas esperanças.

6 Por praticarmos o bem em obediência à Palavra de Deus recebemos elogios, de modo que sabemos que temos a aprovação e bênçãos divinas. Por que as “outras ovelhas” fazem o bem às testemunhas ungidas que são os irmãos de Cristo. O Rei Jesus Cristo diz: “Vinde, vós que tendes a benção de meu Pai, herdai o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo. . . . À medida que o fizestes a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes.” (Mat. 5:34, 40, NM) Assim no sentido mais estrito o Regente Jesus Cristo é o Ministro ou servo de Deus para nosso máximo bem. Ele nos assegura da sua aprovação apesar do escárnio, condenação e perseguição pelos governadores do mundo. E aqueles na organização teocrática que representam as “autoridades superiores” em posição oficial também elogiarão aos que fazem o bem e os animarão.

7. Que é que a autoridade traz, e com que finalidade? Onde Cristo a usará para com as nações, e como?

7 “Mas se fizeres o mal, teme: pois não é debalde que a autoridade traz a espada; porque é ministro de Deus, e vingador para expressar a ira contra aquele que pratica o mal.” (Rom. 13:4, NM) Quão veraz é isto neste “tempo do fim” desde 1914! O juízo das nações prossegue. É tempo de recear de praticar o mal. Antes, buscai a justiça, a mansidão e a piedade, porque o Governador do novo mundo autorizado por Deus, Jesus Cristo, já está sentado sobre o trono e está dominando no meio dos seus adversários. Ele é o vingador de Deus e o vindicador da Sua soberania universal. A espada que a autoridade empunha simboliza o poder dado por Deus para executar juízo e exterminar aqueles que se enfileiram contra Deus. Por isso a descrição simbólica de Cristo ao cavalgar para executar a vingança de Deus no Armagedon nos diz: “De sua boca se estende uma longa espada afiada, para ferir com ela as nações, e ele as apascentará com vara de ferro.” (Apo. 19:15, NM) Assim nas nações que praticam o mal ele atuará como vingador para expressar a ira divina. No Armagedon não reconhecerá as potências politicas deste mundo por “autoridades superiores” que têm domínio absoluto sobre toda alma humana. Não, mas as destruirá. Ele as tratará por escabelo, debaixo dos pés, e as pisará até a destruição no lagar da ira de Deus. Então não existirá mais “César” a quem se deverá pagar coisa alguma. Todas as coisas serão de Deus e serão pagas a ele.—1 Cor. 15:24-28.

“POR CAUSA DE VOSSA CONSCIÊNCIA”

8. De que forma aturam os apóstolos com autoridade de trazer a espada?

8 No primeiro século da congregação cristã os apóstolos como parte das autoridades exerciam considerável poder. Como porta-vozes inspirados de Deus expressaram seus juízos contra os malfeitores na congregação, os quais foram seguidos, em certos casos, imediatamente por castigo. Recordai-vos de que Ananias e Safira logo cairam e expiraram quando Pedro explicou que eles tinham sido pérfidos, não aos homens, mas a Deus. Que efeito teve isto sobre os demais? “Por conseguinte sobreveio grande temor a toda a congregação e a todos os que ouviram estas coisas.” Quando o apóstolo Paulo e Barnabé pregavam diante do procônsul na ilha de Chipre e o encantador, o falso profeta judeu Elimas, resistiu à mensagem divina, Paulo pronunciou sobre ele o juízo divino. “Imediatamente caiu sobre ele uma espessa névoa e trevas, e andava à roda procurando quem o guiasse pela mão. Então o procônsul, vendo o que havia acontecido, tornou-se crente, porque se maravilhou do ensinamento de Jeová.” (Atos 5:1-11 e Atos 13:6-12, NM) Na verdade não foi debalde que a autoridade divina, que os apóstolos representavam, trazia a espada.

9, 10. Qual é o motivo que nos compele a estarmos em sujeição? Por quê?

9 Inspira temor contemplar a execução do juízo de Deus contra o mal. Mas não só por motivos de temor devemos evitar de praticar o mal e fazer o bem. A maior força que nos impele deve ser o consciencioso amor da justiça. Por isso diz o apóstolo: “Há portanto uma razão que vos compele a estar em sujeição, não só por causa dessa ira mas também por causa de vossa consciência.” (Rom. 13:5, NM) Dá-nos paz de coração e liberdade do temor se temos a aprovação de nossa consciência. Mas a fim de estarmos certos de que nossa consciência é indicadora fiel e segura da justeza de nossos atos essa deveria ser instruída pela Palavra de Deus.

10 Se amarmos a vida e desejarmos a aprovação divina, queremos, naturalmente, fazer a justiça e escapar à ira de Deus. O temor da ira não é a maior força para praticar o bem. “Os demônios creem e estremecem.” (Tia. 2:19, NM) Mas apesar de todo seu temor da ira divina eles não se afastam de praticar o mal na organização do Diabo. Contudo, se tivermos a consciência amestrada em justiça e desejamos que ela sempre nos aprove por fazermos a justiça, abandonaremos o mal e nos devotaremos a fazer o bem. Sujeitarmo-nos às “autoridades superiores” porque elas são o arranjo de Deus, é correto. Então, não só para evitarmos a ira de Deus, mas antes por causa de nossa boa consciência, nós nos manteremos em sujeição às “autoridades superiores”. Isto resulta na vida eterna para nós, porque vindica a soberania universal de Deus.

11. Por que motivo principal, então, pagamos o tributo? E que propósito servem constantemente os servos públicos de Deus?

11 Com autoridade Jesus disse aos seguidores que pagassem a César as coisas de César, inclusive o pagamento dos tributos. Então por causa de consciência pagamos o tributo a “César” enquanto o Deus Todo-poderoso permite que esse continue na terra. “Por esta razão também pagais tributos”, Paulo escreveu aos cristãos que estavam em Roma, a própria capital de César, o grande que impunha o tributo e imposto. Daí com referência de novo à organização teocrática de Jeová, Paulo acrescenta: “Porque são os servos públicos de Deus que constantemente atendem a isto mesmo.” (Rom. 13:6, NM) Cristo e seus apóstolos, revestidos de autoridade conferida por Deus e a quem se deu, portanto, superioridade dentro da sua organização, são e devem ser seus servos públicos. Deus mantém sobre eles estreita superintendência e os tem por responsáveis pelo modo de usarem sua autoridade que lhes foi delegada. A ele no tempo determinado esses têm de prestar contas sobre a maneira de usarem sua autoridade em nome dele. Assim compete a essas autoridades superiores debaixo do Altíssimo que sirvam seu propósito sem cessar para o bem eterno daqueles que se sujeitam de acordo com a vontade de Deus. Cristo Jesus e seus associados no céu assim farão.

12. Que dívidas pagaremos a diversas pessoas, conforme se nos manda?

12 O apóstolo então encerra a discussão, mostrando que podemos de consciência pagar a “César” as coisas de “César” enquanto ao mesmo tempo pagamos a Deus as coisas de Deus. Em vista das palavras de Jesus e das instruções do apóstolo, este proceder denota nossa sujeição às “autoridades superiores”. Paulo diz: “Dai a todos o que lhes é devido, a quem que exige tributo [lançado sobre as pessoas e bens móveis], o tributo, a quem exige imposto [nos itens comerciais], o imposto, a quem exige temor, esse temor, a quem exige honra, tal honra.” (Rom. 13:7, NM) As autoridades superiores dentro da organização divina exigem nosso devido temor e honra. Estas coisas devidas nós lhes prestaremos. A “César” prestaremos o que lhe é devido pelos serviços que ele nos rende, mas não permitiremos que ele invada nossa adoração do Deus Altíssimo por decretos contra o arranjo de Deus. Temamos “aquele que pode destruir tanto a alma como o corpo na geena”, isto é, o Todo-poderoso e Altíssimo. (Mat. 10:28, NM) Às pessoas em postos eminentes dentro da organização de “César” lhes daremos o respeito devido e apropriado, mas faremos isso com temor a Deus. “Honrai os homens de todas as espécies,” escreve Pedro, “amai a associação inteira dos irmãos, temei a Deus, honrai o rei.” (1 Ped. 2:17, NM) No temor de Deus honraremos seu Rei a quem ele revestiu da autoridade do novo mundo.

13. Que estaremos sempre pagando uns aos outros como aquilo que lhes devemos? Em obediência a que ordem estaremos em sujeição às autoridades superiores?

13 Prosseguindo neste curso prescrito pela Autoridade Suprema, estaremos pagando a todos o que lhes é devido. Cumpriremos as nossas obrigações neste mundo tanto a “César” como a Deus, de modo que no juízo final não se nos podem debitar quaisquer dívidas não pagas. Uma coisa sempre estaremos devendo aos nossos semelhantes, isto é o amor, amor ao nosso próximo como a nós mesmos. Este nos esforçaremos sempre a pagar, em obediência às instruções apostólicas: “A ninguém devais coisa alguma, senão o amor recíproco, pois quem ama ao próximo tem cumprido a lei.” (Rom. 13:8, NTR) Em obediência ao maior de todos os mandamentos, o de amar a Deus por completo, estaremos sujeitos às “autoridades superiores.”

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