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  • Estabilidade e permanência durante a mudança mundial

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  • Estabilidade e permanência durante a mudança mundial
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1951
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w51 1/12 pp. 179-182

Estabilidade e permanência durante a mudança mundial

“Visto que havemos de receber um reino que não pode ser abalado, retenhamos a bondade imerecida, pela qual prestemos serviço sagrado a Deus agradavelmente, com reverência e temor.” —Hebreus 12:28, NM.

1. Para que tempo foi escrito o Salmo 46:1? Quem precisa conformar-se a ele?

“DEUS é para nós refugio e fortaleza, auxílio encontrado sem falta em tribulações.” Numa ocasião de grande crise no reino típico de Deus, o poeta hebreu expressou estas palavras inspiradoras do Salmo 46:1, as quais foram escritas e preservadas para uma crise idêntica que existe hoje na vida dos que vigiam, oram e esperam o verdadeiro reino de Deus. Se vos achais entre tais pessoas, então deveis tomar a peito essas palavras e viver em conformidade com elas, firmemente convencidos de que Deus é vosso refúgio e fortaleza.

2. Podemos arriscar-nos a proceder segundo as nações mundanas? Por causa de que fatores invisíveis?

2 Não vos podeis arriscar a prosseguir em conformidade com as nações deste mundo. Lembrai-vos de que Satanás o Diabo é o “deus deste sistema de coisas”; que “todos os deuses dos povos são ídolos”, e que “as coisas que as nações sacrificam, sacrificam-nas a demônios, e não a Deus”. As inspiradas Escrituras assim nos informam. (2 Cor. 4:4, NM; Sal. 96:5; 1 Cor. 10:20, NM) Os demônios e o “regente dos demônios”, Satanás o Diabo, são os atormentadores, opressores e perturbadores invisíveis das pessoas. Planejam afastar as pessoas de Deus e arremessá-las na destruição às mãos divinas. Para limpar as santas regiões celestiais da sua influência nociva necessitava-se de guerra nos céus depois de ser estabelecido o reino de Deus mediante Cristo lá em cima em 1914. Os demônios e seu regente foram precipitados à terra, e o que foi predito que isso importaria aos habitantes da terra se realizou: “Ai da terra e do mar! porque o Diabo desceu a vós, com grande ira, sabendo que pouco tempo lhe resta.” (Apo. 12:1-12, NTR) O Diabo e seus demônios são os responsáveis pelos ais e distúrbios tanto na terra como no mar. Não há proteção, estabilidade nem permanência sob os demônios, nem sequer aos seus amigos, servos e adoradores. São maliciosos, diabólicos e sem ternura, e não podem proteger seus adoradores e devotos da justa ira de Deus. Não o podiam fazer quando ele desencadeou o dilúvio global sobre o mundo de violência no dia de Noé. Não poderão oferecer proteção às nações, tão pouco escapar à execução eles mesmos, na “guerra do grande dia de Deus, o Todo-poderoso”, no Armagedon, em que findará seu mundo.

3. A fim de provar o quê, não podemos ter parte com os falsos deuses das nações?

3 Sem querer os regentes e seus povos executam os planos destes deuses satânicos das nações. Se vos refugiais no Deus vivo e verdadeiro, não podeis participar com os demônios, os deuses falsos. Compete-vos servir o propósito do verdadeiro Deus e dizer a outros qual é o seu propósito. Neste tempo da oposição mundial a ele precisais provar que Deus é vosso refúgio e fortaleza, crendo e atuando em harmonia com seu testemunho: “Vós sois as minhas testemunhas, diz Jeová, o meu servo a quem escolhi, para que saibais, me acrediteis e entendais que eu sou; antes de mim não se formou nenhum deus nem haverá depois de mim. Eu, sim eu, sou Jeová, e fora de mim não há salvador. Eu é que tenho anunciado, que tenho trazido a salvação e que tenho mostrado, e não houve entre vós deus estranho, portanto vós sois as minhas testemunhas, e eu sou Deus. Sim, de hoje em diante eu sou, não há quem possa livrar da minha mão; operarei, e quem o impedirá?” —Isa. 43:10-13.

4. Que espécie de Deus verifica-se que Jeová é para conosco?

4 Vez após vez Jeová provou que é o refúgio seguro para suas testemunhas sobre a terra. Seus olhos onividentes contemplam a terra toda para achar os dedicados a ele para se mostrar forte a seu favor. (2 Crô. 16:9) Que Deus é ele! Perante ele todos os deuses falsos em breve terão de se curvar em derrota no Armagedon. “Porque Jeová é Deus grande, e Rei grande sobre todos os deuses.” Deve-se temer a ele, antes que aos agressores totalitários resolvidos a conquistar o mundo para entronizar seus deuses políticos e sua forma de religião por toda parte. “Porque grande é Jeová e digno de ser louvado: ele é mais temível do que todos os deuses.” Aqueles que se refugiam nele e confiam no seu poder lhe atribuem a deidade e dizem: “Porquanto tu, Jeová, és Altíssimo sobre toda a terra, tu és sobremodo exaltado acima de todos os deuses.” (Sal. 95:3; 96:4; 97:9) Porque ele provê força secreta às suas testemunhas, estas puderam suportar a mais determinada e diabólica perseguição às mãos dos agentes humanos dos falsos deuses. Os ditadores avarentos, sedentos do império mundial, castigavam aqueles que não queriam unir-se em idolatrá-los. Mas quando esses ditadores caíram, as testemunhas de Jeová ainda viveram e encontraram força renovada para continuar seu testemunho ao “Deus dos deuses”. Hoje exclamam em gratidão: “Dai graças a Jeová, porque ele é bom; porque a sua benignidade dura para sempre. Dai graças ao Deus dos deuses, porque a sua benignidade dura para sempre.”—Sal. 136:1, 2.

“AUXÍLIO ENCONTRADO SEM FALTA”

5, 6. Por motivo das dificuldades que aumentam, a que orações se entregam os da hierarquia católica? Por que Deus não responderá a tais orações?

5 Parece que é natureza humana as pessoas, ao acharem-se sem recurso e em dificuldades, apelarem para os seus deuses por auxílio e libertação. Por exemplo, apesar do Ano Santo de 1950, as dificuldades do mundo pioraram a um grau alarmante. De modo que o papa da Cidade do Vaticano na sua encíclica de 6 de dezembro solicitou ao mundo católico que se empenhasse numa novena pela paz. Dirigindo-se ao colégio de cardeais cinco dias mais tarde, o papa pediu “um acordo geral das intenções de todos os corações humanos que faça, com a ajuda de Deus, todos os perigos que ameaçam a paz desaparecer por todo o mundo”. (Times de N. Y. de 12 de dezembro de 1950) Mas é em vão dirigir a Deus orações cujas intenções são contrárias à vontade divina. Conforme diz Tiago 4:2, 3 (So): “ Litigais e fazeis guerra, e não obtendes o que pretendeis, porque não pedis. Pedis e não recebeis, porque pedis mal, com o fim de satisfazerdes as vossas paixões.” Não é a vontade de Deus neste tempo estabelecer paz mundial com o fim de que as nações voltem ao normal. Se ele restaurasse a paz, as nações apenas consumiriam os benefícios nas suas paixões e desejos egoísticos revelando que são “amigos dos prazeres mais do que amigos de Deus.”

6 O horário da Palavra de Deus designou este período como sendo o tempo marcado para dificuldades internacionais, em que haveria “na terra angústia das nações, não sabendo a saída pelo bramido do mar e sua agitação, enquanto os homens desfalecem de medo e pela expectação das coisas que sobrevirão à terra habitada”. Para a cristandade seria um tempo em que “aguardamos a paz, porém não chegou bem algum; e o tempo da cura [por meio de anos santos, etc.], e eis o pavor.” (Luc. 21:25, 26, NM; Jer. 8:15) Este não é o tempo de Deus fazer paz para as nações deste mundo. Portanto os esforços do papa e sua hierarquia de oferecerem-se e posarem como mediadores entre o bloco comunista e o bloco democrático nada adiantará. Nem os católicos nem os protestantes precisam esperar auxílio de Deus por intermédio deles.

7. O que quer dizer, então, fazer de Deus nosso refúgio e fortaleza nas tribulações?

7 Refugiarmo-nos em Deus e confiarmos na sua fortaleza significa aceitarmos as tribulações acerca das quais sua Palavra nos preveniu e, enquanto essa tribulação assolar ao redor de nós e contra nós, olharmos para ele como sendo nosso “auxílio encontrado sem falta”. Essa expressão na Bíblia original hebraica é tal que os tradutores divergem na maneira de vertê-la: “Socorro bem presente na angústia.” (Al) “Socorro nas angústias bem presente.” (Tr) “Acha-lo-emos bem perto.” (Mo) “Favorecedor nas tribulações, que com excesso nos tem compreendido.”—Sal. 45:1, Fi.

8, 9. Como Deus se provou a Israel uma “ajuda sem falta”?

8 Ah, sim, ao verdadeiro povo de Deus ele motivou que encontrassem nele auxílio supremo na angústia. Uma vez, nos dias do rei Jeosafat, as forças combinadas das nações de Moab, Amon e monte Seir avançaram em assalto sobre Jerusalém. O povo confiando em Deus o invocaram no seu templo nessa cidade. Então, por causa do seu nome, ele revelou que estava bem disposto a ser encontrado como seu auxiliador. Antes de as forças inimigas sobrepujantes alcançarem a cidade santa, Jeová Deus efetuou a sua destruição. Não foi necessário seu povo pelejar nessa batalha. Apenas cantaram seus louvores e contemplaram como meros expectadores “a salvação de Jeová convosco”. Tão grande foi a matança de uns aos outros entre os próprios agressores iníquos que os israelitas gastaram três dias em saquearem o despejo dos cadáveres.—2 Crô. 20:1-30, NA.

9 O rei Asa, também, verificou que Jeová Deus era um auxílio encontrado sem falta em tribulações quando suas forças enfrentaram um exército etíope, de um milhão de homens e trezentos carros, debaixo de Zera, seu comandante. O rei Asa clamou, dizendo: “Jeová, . . . Além de ti não há quem ajude o fraco contra o poderoso, ajuda-nos, Jeová nosso Deus, porque em ti confiamos e em teu nome viemos contra esta multidão. Jeová, tu és nosso Deus, não prevaleça o homem contra ti.” Deus respondeu a esta oração própria com o auxílio necessitado, e os israelitas, grandemente excedidos em número, puderam derrotar os adversários, e não deixaram vivo nenhum deles. O segredo deste livramento foi revelado pelo profeta Azarias: “Jeová está convosco, enquanto estais com ele, se o buscardes, achal-o-eis.” (2 Crô. 14:9 a 15:2) Daí, nos dias do rei Ezequias, as forças do edificador do império assírio, o rei Senaquerib, ameaçavam a Jerusalém, afrontaram seu Deus, Jeová, e demandaram a rendição incondicional. Do meio de Jerusalém o profeta Isaías retrucou com uma mensagem intransigente e o rei Ezequias e toda a cidade se refugiaram sob a proteção e fortaleza invisíveis de Jeová. Naquela mesma noite a capacidade de combate do exército do jactancioso assírio foi inutilizado ao ferir o anjo de Jeová 185.000 guerreiros com um só golpe. Na manhã seguinte o rei Senaquerib seguiu de volta para a Assíria e por fim ao assassínio. No pior da situação com que facilidade Jeová Deus foi encontrado e se provou auxílio em tribulações. —Isa. 37:14-38.

MOTIVO PARA DESTEMOR

10. Portanto, enfrentando agora anos muito trabalhosos, que não devemos esquecer?

10 A instrução contida nestes exemplos do socorro divino não deve ser desperdiçada agora no que toca a nós. Foram registados para o proveito do atual povo de Deus “sobre quem já são chegados os fins completos dos sistemas de coisas”. (1 Cor. 10:11, NM) Calculando do fim dos “tempos designados das nações” em 1914, já decorreram 37 anos do “tempo do fim” deste mundo. (Luc. 21:24, NM; Dan. 12:4) Durante estes anos cruciantes as testemunhas de Jeová procuraram abrigo e fortaleza nele, e por sua parte podem confessar que ele é “socorro nas angústias bem presente.” Se não fosse assim, não estariam aqui hoje nem aumentariam em número. Mas estamos entrando nos anos mais graves e trabalhosos deste “tempo do fim”. O conflito final do Armagedon se aproxima. Portanto não nos esqueçamos de que Jeová Deus não muda da mesma forma que a sua Palavra não muda. (Mal. 3:6) Sua fortaleza se exibe no meio da nossa fraqueza. Não se poderá tornar tão severa no futuro, tribulação alguma que ele não nos possa auxiliar a passar, se permanecermos com confiança nele como sendo nosso refúgio e não esperarmos auxílio deste mundo por transigir com o mundo, que é o inimigo de Deus. Por que devem as testemunhas de Jeová se preocupar se o mundo inteiro está contra elas, desacredita seu testemunho, as odeia e persegue? O mundo inteiro estava também contra Noé e contra os sete que entraram com ele na arca e se refugiaram em Jeová e o fizeram sua fortaleza. Quando, porém, Deus soltou as forças elementais da natureza, aquele mundo dos ímpios baixou à destruição, mas Noé e seus companheiros da arca sobreviveram ao Dilúvio.

11. Em que devemos ter fé agora, para tornar o Salmo 46:2, 3 nosso próprio?

11 Somos fortalecidos por nossas próprias experiências recentes bem como pelo registo da Palavra de Deus. Portanto já devemos possuir tanta fé no nosso refúgio divino que tomaremos nas próprias bocas o que o salmista diz em seguida, e realmente o queremos dizer: “Portanto não temeremos, ainda que se mude a terra, ainda que se abalem os montes nos seios dos mares, ainda que bramem e se perturbem as suas águas, ainda que estremeçam os montes combatidos por elas. (Selah.)” —Sal. 46:2, 3.

12, 13. Que se deve entender que o salmista aqui queria dizer usava linguagem figurativa?

12 Aqui o salmista não está necessariamente falando da terra, montes, mares e águas simbólicos. De certo a terra simbólica hoje está mudando como se fosse por meio de um terremoto político, e o solo está bramindo com os sons terrificantes de choque após choque de terremoto acompanhados pelo uivo arrepiante do povo e dos cães. Os governos políticos que pareciam antigos montes, dominando e estabilizando a terra, foram sacudidos até os fundamentos e abalados no meio dos mares dos povos já revoltados contra os sistemas e ideologias políticos, comerciais e religiosos há muito aceitos. As assim chamadas “raças de cor” do mundo se despertaram e tornaram agitadas pelos ventos da doutrina revolucionária e pelos terremotos no leito do oceano. Medo do “perigo amarelo”, que já se expressou no último século, está sendo revivificado agora. Especialmente é isto verdade em vista da tática que as raças amarelas seguem no teatro coreano de guerra. Recorrendo ao que chamam de jen hai ou o “mar humano”, eles soltam marés de humanos dos seus reservatórios de centenas de milhões de pessoas. Pelo simples poderio de números e força bruta eles marcham precipitadamente, vencendo todas as obstruções e barreiras militares, não importando as vidas humanas de pouco valor que sacrificam. “Ai,” diz o profeta de Deus, “do bramido de muitos povos, que bramem como o bramido dos mares; e do rugido das nações que rugem como o rugido de grandes águas! As nações rugirão como o rugido de grandes águas.”—Isa. 17:12, 13.

13 Ao bramirem estes mares humanos, açoitados pelos temores, ressentimento e aborrecimentos antigos e ao espumarem as águas, trazendo à tona torpeza e sujeira, os montes políticos que ainda permanecem estão estremecendo e tomando medidas para garantir sua estabilidade e permanência. Ora, até a Cidade do Vaticano, que pretende que Pedro é a rocha sobre a qual está fundada, não mais se sente estável nem segura quanto à sua permanência. Contempla a fuga, não para Jeová Deus por refúgio e proteção, senão para as praias dos governos que têm o braço de carne mais forte, armados até os dentes. As mentes mundanas, a elevação das águas da humanidade indignadas, impelidas pela paixão é terrífica a observar. Não vendo mais nada permanente nem estável na sociedade humana, muitos se resignam sem esperança a ser engolfados na maré crescente.

14. No meio da mudança mundial, por que não devem temer ou estar desassossegados os herdeiros do Reino?

14 No meio de todo este levantamento e mudanças mundiais, os que se refugiaram em Jeová Deus não devem temer esse desassossegar. Sabemos que tudo isto se predisse na sua profecia. É o sinal da consumação deste sistema de coisas, sim, o sinal da presença invisível de seu Filho Jesus Cristo no poder e autoridade do Reino. Sabemos que seu governo teocrático já está estabelecido nos céus e é o único governo estável no universo e o único permanente. Seu poder e influência agora são exercidos para com esta terra, e é isto que induz o “deus deste mundo”, Satanás o Diabo, e seus demônios a excitar a sociedade terrestre e tocar toda a humanidade numa carreira doida contrária ao domínio legítimo de Deus sobre a terra, a qual conduz à destruição às mãos divinas. Mas há entre nós os que esperam participar com Jesus Cristo nesse governo do novo mundo com sua nova terra e novos céus. Esses lembram-se de como Jeová abalou a terra literal no monte Sinai e agora dizem com confiança: “Sua voz moveu então a terra, mas agora tem ele prometido, dizendo: ‘Mais uma vez porei em comoção não só a terra mas também o céu.’ Ora, a expressão ‘Mais uma vez’ significa a remoção das coisas que se abalam, como coisas criadas, para que permaneçam as coisas não sendo abaladas. Portanto, visto que havemos de receber um reino que não pode ser abalado, retenhamos a bondade imerecida pela qual prestemos serviço sagrado a Deus agradavelmente, com reverência e temor.”—Heb. 12:26-28, NM.

15. Mas ao que realmente se refere o Salmo 46:2, 3, a fim de revelar o grau do destemor do salmista?

15 Seja qual for o sentido do acima, o Salmo 46 parece referir-se a um real cataclismo terrestre. Para fortalecer seu ponto, o salmista diz que, ainda que tal cataclismo literal sucedesse na terra e a face do globo se alterasse no meio de comoção terrível, contudo ele não temeria. Tão pouco lhe seria necessário temer, pois é protegido em segurança e sustentado por uma fortaleza que não é sua própria força humana se não provém do Deus Todo-poderoso. Ao rugir e bramir o cataclismo da natureza no fim do mundo antediluviano, quão livres do medo se teriam sentido Noé e sua família! Não só porque foram abrigados na arca que tinham construído, se não porque confiavam no grande Deus Jeová para genuíno amparo. Ele não os danificaria pelo dilúvio mediante o qual destruiu o mundo ímpio e escarnecedor. Assim como foi nos dias de Noé, assim será também nestes dias da presença invisível do Filho do homem no poder do Reino.

16. Por que não precisamos temer de tal cataclismo futuro?

16 Ao aproximarmo-nos da batalha do Armagedon, “a guerra do grande dia de Deus, o Todo-poderoso”, não sabemos as forças cataclísmicas que Jeová Deus operará para submergir este mundo e exterminá-lo. Os elementos político, militar, comercial e religioso deste mundo certamente estremecerão de medo pelo motivo do que vêem e ouvem e ficarão frenéticos pela expectação certa de serem eles próprios destruídos. Nós que estamos sob a proteção do reino de Deus não precisamos temer. Poderemos naturalmente ficar aterrorizados assim como ficou Moisés no monte Sinai, mas não participaremos no medo do mundo. (Heb. 12:21) Sabemos que Deus está dominando as forças de destruição e sabemos a quem ele as está dirigindo, não a nós senão a seus inimigos, nossos inimigos. Ele já é para nós refúgio e abrigo, e nos protegerá em segurança, passando-nos assim como seu anjo destruidor passou as casas no Egito marcadas com o sangue do cordeiro pascal.

17. Por que não passaremos então com este mundo?

17 Seu ato de destruir o velho mundo é o “estranho ato”, o ato de Deus, pelo qual estivemos esperando, sim, orando. Não colocamos nossa esperança e confiança em vão nas coisas criadas pelo engenho humano, porque sabemos que elas estão condenadas e passarão junto com este velho mundo. Há muito testemunhamos e sofremos no meio deste velho mundo, que agora passará, deixando-nos, por que não somos dele. Nós próprios, contudo, não passaremos junto com ele, pois somos do novo mundo da justiça. Pertencemos à teocrática organização de Deus sujeitos a seu reino. Sua visível organização não passará, mas é tão estável e permanente como seu reino. Por isso, não importando as mudanças violentas e notáveis que vierem na aparência da terra no fim do mundo de Satanás, não temeremos.

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