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  • Pronta ajuda para sobreviver ao fim do mundo

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  • Pronta ajuda para sobreviver ao fim do mundo
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1951
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1951
w51 1/12 pp. 182-187

Pronta ajuda para sobreviver ao fim do mundo

1. Qual é a condição das capitais do mundo, e por quê?

TÔDAS as capitais do mundo estão cheias de tensão na crise do mundo. Elas são cenas de conferências de estadistas amedrontados, motivados à ação pela extrema urgência da situação ameaçadora. O alarme enche as capitais e estas são movidas a assumir maiores poderes sobre a vida e destino do povo. O desassossego penetra em todas elas. Não têm nada substancial que lhes assegure o bem no futuro imediato. Não há em nenhuma delas verdadeira e profunda alegria, nem sequer na capital das Nações Unidas, tão pouco na Cidade do Vaticano, a capital religioso-política.

2. Que cidade, porém, goza de refrigério e alegria, e como foi ela prefigurada?

2 Uma cidade, porém, goza de refrigério e alegria que o mundo não conhece, tão pouco pode entender. É a cidade do novo mundo para a qual os genuínos cristãos têm estado viajando durante os últimos dezenove séculos, a capital divina do universo. Já tem estabelecido seu poder sobre nossa terra. É esta cidade que o apóstolo quer dizer ao escrever: “Vós, porém, aproximastes-vos ao monte Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial, e a miríades de anjos, na assembléia geral, e à congregação dos primogênitos que estão inscritos nos céus, e a Deus, Juiz de todos, e às vidas espirituais dos justos aperfeiçoados, e a Jesus, mediador de um novo concerto, e ao sangue da aspersão que fala melhor do que o de Abel.” (Heb 12:22-24, NM) Jerusalém sobre a terra foi uma vez o símbolo da Jerusalém celestial, nos dias em que os reis fiéis da linhagem de Davi se sentaram no “trono de Jeová” em um dos seus montes chamado Monte Sião”. Estabelecendo seu templo ali Deus pôs seu nome Jeová sobre aquela cidade, de modo que a cidade prefigurou a organização capital divina do universo. Cristo Jesus e sua fiel congregação de coherdeiros glorificados compõem essa organização capital.

3. Por que, então, há unidade entre as muito espalhadas testemunhas de Jeová, além de alegria extraordinária?

3 Em 1914 Cristo Jesus, o Filho Principal na organização de Deus, foi entronizado e assim introduzido na autoridade ativa do Reino. Ele reina à destra de seu Pai celestial, e a profecia da antiguidade dirigida a ele aplica-se agora: “Jeová enviará de Sião o cetro do teu poder, dizendo: Domina no meio dos teus inimigos.” (Sal. 110:1, 2) Portanto, agora há na Sião celestial extraordinária alegria. Não é de se admirar, então, que as testemunhas de Jeová na terra que representam seu reino também estão alegres. Talvez sejam espalhadas por toda a terra, para dar testemunho pré-Armagedon antes de findar o mundo, mas estão ligadas em união inquebrantável por uma organização teocrática debaixo do Rei, Cristo Jesus. Não importa que estejam no meio dos seus inimigos. Sabem que seu Rei agora domina no meio desses inimigos e em breve os despedaçará como se ferisse um vaso de oleiro com vara de ferro. Não se entristecem com o fim deste mundo que a escritura na parede anuncia às nações. Regozijam-se com as santas hostes do céu sobre o nascimento do reino de Deus para dominar sobre o justo novo mundo. Assim a fonte do seu gozo e alegria é um segredo para este mundo, e faz que todas as nações se maravilhem de que nenhuma angústia mundial a possa secar.

4. Que revela o Salmo 46:4 como sendo a fonte da sua alegria irreprimível?

4 O salmista revela a fonte da irreprimível alegria das testemunhas de Jeová: “Há um rio, cujas correntes alegram a cidade de Deus, lugar santo dos tabernáculos do Altíssimo.” (Sal. 46:4) Este rio é essencial à vida da organização visível do povo de Deus, porque lhes importa em refrigério vitalizador. É-lhes o rio das bênçãos divinas, rio das verdades sobre o seu reino há muito prometido e já instituído. O alegre privilégio de difundir suas verdades do Reino a todos aqueles que buscam bom governo, segurança e paz eterna acompanha este rio. Hoje a nação norte-americana encara uma séria escassez dos seus recursos de água. O último Relatório Sobre Recursos de Água revela que há sérios desperdícios do precioso suprimento dágua nacional. À face da sempre-crescente necessidade de água, isso constitui um perigo nacional. Contudo, as testemunhas de Jeová não estão desperdiçando as preciosas águas da verdade do Reino nem perdem as preciosas oportunidades de revivificar as pessoas de boa vontade que têm sede espiritual. Do trono de Deus e de seu Rei entronizado à sua destra sai o rio vitalizador da verdade, em cumprimento da visão dada ao apóstolo João, que a descreveu nas seguintes palavras: “E mostrou-me o rio da água da vida, claro como cristal, que saía do trono de Deus e do Cordeiro no meio da sua praça. E deste e doutro lado do rio estavam árvores da vida, que produzem doze safras de frutos, dando seu fruto de mês em mês. E as filhas das árvores eram para a cura das nações.” —Apo. 22:1, 2, NM.

5, 6. (a) Por que não tememos escassez desta água? (b) De que modo foi prefigurada no dia de Ezequias a proteção desta água?

5 Não tememos escassez desta água vitalizadora da verdade do Reino, pois procede de fonte inexaurível mediante a organização teocrática de Jeová. Os nossos inimigos, no meio de quem nos achamos, gostariam de privar-nos deste abastecimento de água, mas guardamos em mente que o Rei de Jeová domina agora no meio de tais inimigos. O Rei da “cidade de Deus”, Jesus Cristo, foi prefigurado pelo rei Ezequias, que uma vez estava entronizado no monte Sião em Jerusalém. Senaquerib, imperador dos assírios, inundando a terra com suas hordas de agressão, ameaçava sitiar a cidade de Deus e esfomeá-la até que o povo de Jeová fosse obrigado a ‘comer seu excremento e beber sua urina.’ (Isa. 36:12) Contudo, havia um manancial perene fora do muro oriental de Jerusalém, o poço de Giom. Muito antes do tempo de Ezequias, um aqueduto tinha conduzido suas águas por um túnel na rocha para o centro da cidade. Mas o rei Ezequias viu que estava em perigo o abastecimento dágua para a cidade de Deus. Ele não quis deixar os imperialistas assírios apoderar-se da fonte de água vital e desviá-la da cidade. De modo que perfurou a rocha, abrindo um túnel de água mais para o poente e cobriu o poço de Giom para que os inimigos não o descobrissem.

6 Relativo a isto, 2 Crô. 32:30 notícia: “Este mesmo Ezequias também tapou o manancial superior das aguas de Gihon, fazendo-as correr em linha reta [por um túnel] para o poente da cidade de David.” Até o livro apócrifo de Eclesiástico menciona isto: “Ezequias fortificou a sua cidade, e conduziu água para o centro dela, e abriu com ferro um rochedo, e fez nele uma cisterna para conservar água.” (Ecl. 48:19, So) Destarte as águas vivificantes foram conduzidas ao manancial superior ou tanque de Siloa (Siloé) e foram protegidas contra captura pelos inimigos.a Sem dúvida, estas são as “águas de Shiloah” que profecia de Isaías (8:6, 7) contrasta com as “águas do Rio, águas fortes e grandes, a saber, o rei da Assíria e toda a sua glória”. Ainda que as águas desse grande rio assírio de expansão imperial inundassem a terra do rei Ezequias até o pescoço, não conseguiram desviar de Jerusalém as águas de Siloé. Estas águas que corriam mansamente continuaram a alegrar a cidade sitiada.

ALEGRES, MAS NÃO MOVIDOS

7. Quem recusa tal água? Que tentam fazer no tocante a ela, e como?

7 Cristo Jesus prova que ele domina no meio de seus inimigos por proteger o rio das verdades bíblicas na sua fonte nos céus. Seu poder dominante faz que ele corra sem cessar às suas fiéis ovelhas na organização teocrática sobre a terra. Não vedes essas águas do rio divino alegrar a cidade judeu-árabe de Jerusalém, nem a Cidade do Vaticano, tão pouco qualquer outra das capitais do mundo. Essas não querem tais águas mas regozijam-se em conspirações e alianças para cavarem poços de modo a receberem e reterem as águas da filosofia humana, as ideologias sociais e as tradições religiosas. São as testemunhas de Jeová que se alegram com o rio da verdade. Elas constituem a organização visível que agora aumenta sua alegria, bebendo das correntes inexauríveis deste rio da verdade da Palavra de Deus. A Cidade do Vaticano e as demais capitais totalitárias do mundo gostariam de fazer parar estas águas e criar entre elas uma seca e forçá-las a abandonar a organização teocrática. Tratam de o fazer, proscrevendo as testemunhas de Jeová e dissolvendo as filiais da Watch Tower Bible & Tract Society com que elas cooperam e daí proibindo a importação, exportação e circulação das publicações da Torre de Vigia.

8. Por que não podem tais medidas realmente parar a corrente dágua?

8 Que tais adversários totalitários do reino de Deus proscrevam e dissolvam a organização legal e se apoderem das suas propriedades. Não podem deter os sagrados cristãos individuais de atuarem como porta-vozes de Jeová por pregarem com apenas a Bíblia, ou até sem ela se forem privadas dela e restritas ao conhecimento da Palavra de Deus no coração. Que prendam estes fiéis cristãos e os retenham prisioneiros. A Palavra de Deus Jeová não está presa enquanto suas bocas não estiverem seladas entre os colegas prisioneiros e exilados. Jesus disse: “Quem crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior correrão rios de água viva.” (João 7:38, 39, NTR) O espírito de Deus sobre suas testemunhas consagradas consegue isso. Além disso saibam os inimigos que há rios subterrâneos e que o curso das águas de Siloé foi coberto e corria subterraneamente por meio dum túnel para o centro da cidade de Deus. Da mesma forma, se for necessário, o rio da verdade do Reino poderá correr por movimento subterrâneo. Inobservado pelos inimigos do Rei, ele alcança os sedentos das águas refrigerantes da Bíblia. Por isso o “rio da água da vida, claro como cristal, que saía do trono de Deus e do Cordeiro”, prossegue seu curso irresistível e se cumpre a profecia: “O espírito e a noiva continuam a dizer, ‘Vem!’ E quem ouve, diga, ‘Vem!’ E quem tem sede, venha; quem quiser, receba de graça a água da vida.”—Apo. 22:17, NM.

9. Que significa para a cidade de Deus chamá-la “lugar santo dos tabernáculos do Altíssimo”?

9 Declara-se que a cidade de Deus, alegrando-se com as correntes do seu rio do Reino, é o “lugar santo dos tabernáculos do Altíssimo”. Isto quer dizer que o Supremo do universo permanece ali e tem santificado o lugar com sua santa presença. Pôs seu nome sobre as pessoas nessa organização teocrática. Seu templo está nela, o que significa que nela suas dedicadas testemunhas praticam a pura adoração a ele. Sua adoração é-lhes uma segurança, protegendo-as dos falsos caminhos e política para os quais as religiões deste mundo conduzem o povo. Sendo que ele santificou a organização com a sua presença e nome, ele está determinado a mantê-la limpa e pura. Não é de se admirar que os inimigos que tocam na sua organização teocrática com má intenção é como se tocassem na tenra menina de seu olho. Sofrerão por causa disso. Nenhuma criatura, seja demoníaca seja humana, destruirá sua organização limpa. É uma coisa permanente. O Deus Altíssimo cumprirá sua promessa de preservar os fiéis dentro dela. Portanto, de direito o salmista diz: “Deus está no meio dela; não abalada: Deus a auxiliará, bem cedo.”—Sal. 46:10, NA.

10. Que produz a presença divina naqueles que estão na organização? Então, em que estrutura depositam sua confiança?

10 A divina presença no meio da organização produz um senso de segurança entre os que estão nela. Sabem que é a organização correta, com a qual devem ficar unidos, porque jamais será movida abalada nem, cambaleando, cairá na ruína. Isto não quer dizer que o adversário não conseguirá tomar, invadir, expropriar e destruir os prédios materiais ocupados pelos membros da organização. Lembrei-vos de que “o Altíssimo não habita em casas feitas por mãos; como diz o profeta: ‘O céu é meu trono, e a terra o escabelo de meus pés. Que casa me edificareis? diz Jeová.’” (Atos 7:48, 49, NM) Mas o Altíssimo habita sim na sua organização teocrática, quer tenham casa ou não seus membros sobre a terra. De modo que não depositamos a nossa confiança até nos prédios dedicados ao seu serviço. É a sua organização teocrática, portanto, que os assaltos dos inimigos jamais abalarão nem derrubarão, pois a presença de Deus nela a torna permanente ainda que todo o mundo ao redor dela termine. “Confia sempre Jeová. Pois em Jeová há uma rocha sempiterna.” (Isa. 26:14) Fundada nesta rocha, sua organização teocrática permanecerá para sempre. Por isso os que confiam nele permanecerão para sempre, por que confiam na sua palavra e buscam refúgio sua organização.

“CEDO” QUER DIZER LOGO?

11. Nas dificuldades adiante que aumentam, que esforço e expectativa dos inimigos serão desapontados? Por quê?

11 A situação neste mundo certamente vai piorar. Já se tomaram medidas extremas contra o povo organizado de Jeová em muitos países. Outros países poderão recorrer a medidas totalitárias ou poderão ser coagidos a submeter-se aos imperialistas totalitários e a tomar medidas idênticas contra as testemunhas organizadas neles. Sob instigação de Satanás as nações poderão ser induzidas a tomar medidas severas contra esses ministros das boas novas. Satanás irá ao extremo em usar sua mobilização do mundo para interferir com nossa liberdade de ação, palavra, assembléia e adoração. A perspectiva talvez obscureça muito. Poderá parecer que se tenha alcançado o pior e que certamente se moverá a cidade de Deus, dando-se-lhe um golpe mortífero. Mas, quanto a tal expectativa, o inimigo, regozijando-se prematuramente, será desapontado. Deus vive e não abandonou sua organização nem foi expulso dela. Domina pelo seu Rei Jesus Cristo no meio dela, e ajudará sua prezada organização teocrática, “bem cedo.”

12. Por que “bem cedo” não significa cedo na provação?

12 Isto não quer dizer cedo na provação da confiança, integridade e fidelidade de seu povo para com Deus. Não, convém haver prova cabal da devoção inabalável da sua organização teocrática para com ele. É necessário que se desnude a má intenção e malícia dos inimigos, e que a situação se torne tal que não haja ajuda humana disponível e habilitada para salvar. Como, então, é “bem cedo” a ajuda de Deus para com sua organização? Porque é cedo no dia novo e claro para seu povo. Conforme rezam outras traduções: “Ao romper da alva” (Bras), “desde o raiar da manhã” (Sal. 45:6, So); “Ao romper do dia” (Tr) “Ao aproximar-se a manhã” (Sals. de Ro) Quão apropriado!

13. De que forma se ilustrou isto na história passada do povo de Deus?

13 Quantas vezes na história passada do povo de Deus foi na alva que foram libertados! Foi “ao amanhecer” que os anjos apertavam com Ló, sua esposa e filhas e tiraram-nos de Sodoma a fim de que escapassem ao dilúvio de fogo e enxofre sobre a cidade corrupta. Quando as forças egípcias perseguiam os israelitas que fugiam pelo mar Vermelho, foi na vigília da manhã ou vigília matutina que Jeová olhou por entre a coluna de fogo e de nuvem e começou a alvorotar os perseguidores. Finalmente ele fez voltar as águas do mar feito muro sobre eles, “ao romper da manhã.” (Gên. 19:15-28; Êxo. 14:24-31) Foi “cedo de manhã” que o povo de Jerusalém se levantou segundo o arranjo do rei Jeosafat e saiu, cantando os louvores de Jeová; e quando eles começaram a cantar, Jeová confundiu os exércitos unidos de Moab, Amon e monte Seir e fez que se aniquilassem uns aos outros. Quando as hordas assírias sob o conquistador assírio, Senaquerib, ameaçavam a vida e independência de Jerusalém, o anjo de Jeová saiu de noite e feriu 185.000 homens do exército invasor. Quando o rei Ezequias e seu povo se levantaram “pela manhã cedo”, souberam que todos os milhares dos inimigos tinham sido cortados e que o agressor envergonhado estava se retirando e voltando para a Assíria. (2 Crô. 20:20-29; 2 Reis 19:35-37) Ademais, foi “muito cedo no primeiro dia da semana”, ou “quando já despontava o primeiro dia da semana” que houve o grande terremoto e a pedra foi removida da porta do sepulcro para indicar que se tinha realizado a ressurreição de Jesus Cristo. (Mar. 16:2 e Mat. 28:1, NTR) Em todo caso a libertação se efetuou “bem cedo”.

14. Como lhes será “cedo” no Armagedon?

14 Assim também sucederá a libertação da organização visível do povo de Deus. Exteriormente, ao ajuntarem-se e apertarem-nos as forças das trevas, quão tenebrosas lhes talvez pareçam as profundidades da noite! Mas sua completa libertação às mãos divinas no auge da batalha do Armagedon os introduzirá no novo dia. Para eles será na parte da manhã ou cedo no dia eterno. Portanto, certamente com essa manhã virão gritos de júbilo. —Sal. 30:5.

DISSOLVIDAS AS FORÇAS HOSTIS

15. Contra quem realmente se enfurecem as nações? Como assim?

15 Nossa plena libertação, então, importa no fim deste mundo. Eis, portanto, o que temos de enfrentar com destemor: “Bramaram nações, abalaram-se reinos, ele fez soar a sua voz, a terra se derreteu. Jeová dos exércitos é conosco, o Deus de Jacob é nosso alto refúgio.” (Sal. 46:6, 7) As nações podem travar guerras quentes e frias entre si. Realmente é contra o reino de Jeová e contra seus embaixadores sobre a terra, isto é, testemunhas de Jeová, que as nações bramam. Atualmente estão militarizadas como nunca antes sobre o debate supremo da dominação do mundo. Sua determinação é ou dividir a dominação entre dois blocos nacionais de ideologias opostas ou que um bloco como vencedor se apodere da dominação inteira. Não há ideia alguma de cedê-la a Deus, o Criador e Soberano Universal. Eles têm sua própria carta constitucional das Nações Unidas, têm seus próprios tratados de aliança dentro da estrutura das Nações Unidas. Fazem pouco caso do concerto imutável que Deus celebrou com seu Filho Jesus Cristo em favor do governo absoluto do justo novo mundo. Assim as orações pelo clero religioso em prol de Seu reino é mera hipocrisia e esperam que Deus adote por seu reino os governos políticos dos homens egoístas e ambiciosos. Mediante sua própria militarização e medidas de emergência que tomam, as nações são constrangidas a opor-se às boas novas do reino de Deus que suas testemunhas proclamam mundialmente. —Apo. 11:15-18.

16. Mas quem são os que são movidos e cambaleiam? Então, a que ações recorrem?

16 Mas o furor das nações que o Diabo designou para sacudir a organização visível de Jeová não a abalará. Ao invés de nos aterrorizar ao ponto de desorganização e dissolução, a ira das nações nos induz a organizar-nos ainda mais firmemente, pela ajuda do espírito de Deus. Vemos nesse furor das nações um sinal claro do vindouro fim deste mundo, o qual nos dá maior ousadia para proclamar as boas novas do Reino. Os reinos deste mundo são os que se movem e se fazem cambalear, e isto suscita temores de que caiam nos mares das massas revolucionárias. Mudam-se da economia de tempo de paz para um arranjo militante contra o reino de Deus que entra. Estão mobilizadas para defender sua soberania nacional contra ele. Estão sendo apressadas pelas influências demoníacas invisíveis para tomar suas posições de combate no Armagedon a fim de preservar seu próprio modo de viver, não o de Deus. Desafiando o poder divino, elas assaltam a organização, a posição neutra, as atividades missionárias e a mensagem das testemunhas de Jeová, descrendo que seu povo organizado tem um Deus vivo que vê, que se interessa e que pode agir.

17, 18. Como Deus fará soar sua voz? Com que efeito na terra?

17 Aproximam-se o dia e hora em que ele fará ouvir sua voz. Será em tons e linguagem que este mundo violento entenderá. Não serão conversações sobre paz para eles. Ele demandará uma espada de execução contra os tais. Vede seu Rei Guerreiro Jesus Cristo brandi-la! Que exibição de forças elementares segue, a qual está além do controle dos militaristas e cientistas mundiais com sua aparelhagem de laboratório! Jeová não se amedronta com o ruído das nações formadas em ordem de batalha. Seu mandado trovejante para a destruição delas soará acima desse estrondo e as aterrorizará. “A terra se derreteu.” A sociedade humana sujeita aos governadores mundanos então se dissolverá de mêdo. Verifica-se que não tem solidez. Tornando-se fraca e desorganizada, ela se liquefaz em terror.

18 No processo de dissolução se levantará a mão de todo homem egoísta fora da organização de Deus contra a mão de seu próximo, e pelejarão contra os interesses alheios, assim como na ocasião em que os invasores midianitas foram tomados de pânico pelo estratagema de Gideão e seus trezentos à alta noite. Pensaríeis que mais uma vez as forças de Moab, Amon e monte Seir combater entre si. Os “dez reis” simbólicos do sistema político bestial se virarão contra a prostituta da religião babilônica com a qual cometeram fornicação espiritual e comerão suas carnes e queimarão seu refugo no fogo. A besta política da dominação mundial e o sistema do falso profeta que fizeram tais predições políticas enganadoras serão lançados vivos na destruição simbolizada pelo lago de fogo que arde com enxofre. Nenhuma máquina política aguentará, nenhum grupo ideológico ficará unido, nenhum ajuste internacional terá força, nem sequer as Nações Unidas ou aliança para defesa mútua permanecerão efetivas. —Apo. 17:1-18.

19, 20. Que quer dizer que “Jeová dos Exércitos” está conosco?

19 Ah, mas aqueles que estão na organização teocrática permanecerão firmes e, inabaláveis sobre sua “rocha sempiterna”, clamarão então assim como clamam agora: “Jeová dos exércitos é conosco, o Deus de Jacó é nosso alto retiro.” (Sal. 46:7, Sals. de Ro) Este Todo-poderoso com seu exército celestial está do nosso lado. Portanto, quem poderá estar contra nós e vencer? Suas hostes ou exércitos não são imaginários “homens de Marte” invadindo nossa terra, mas são anjos possantes semelhantes àquele que ele usou para exterminar a flor do Egito, tanto os primogênitos dos homens como os primogênitos dos animais; e semelhantes ao anjo que furtivamente deu o golpe mortal aos 185.000 que dormiam no acampamento de Senaquerib. O amado Filho de Jeová, Jesus Cristo se chama profeticamente “Emanuel”, e seu nome significa “Conosco é Deus” ou “Deus está do nosso lado”. Em símbolo de que Deus é conosco, seu Emanuel está conosco, o que quer dizer que o “príncipe da hoste de Jeová” é conosco, acompanhado de toda aquela hoste. —Jos. 5:14, NA.

20 Ele tem agora à sua disposição as doze legiões de anjos, os quais ele negou rogar que viessem em seu socorro na noite da sua traição em Getsêmane. Assim como Jesus naquela ocasião, não rogamos que essas legiões de anjos intervenham de modo violento por nós antes do tempo divino. Todavia, sabemos que eles nos rodeiam com sua presença. “O anjo de Jeová acampa-se ao redor dos que o temem, e livra-os.” (Sal. 34:7) Sabemos que atualmente são “espíritos para serviço público” a quem Deus envia para ministrar aos herdeiros do seu Reino e aos seus companheiros de boa vontade. (Heb. 1:14, NM) Cobrai ânimo, então, ainda que pareça que estais sós. Jeová dos exércitos está com cada um do seu povo chamado pelo seu nome, por que eles permanecem a seu lado e proclamam o nome divino.

NOSSO REFÚGIO E ALTO RETIRO

21. Como revelamos que o Deus de Jacó nos é um alto retiro?

21 Jeová amou Jacó antes do que seu irmão-gêmeo mais velho, Esaú. Conferiu a Jacó a primogenitura à grande promessa abraâmica e mudou seu nome para Israel. Podemos ter certeza de que ele ama seu hodierno Israel espiritual, aqueles que são israelitas interiormente pela fé em Jeová e na sua Semente prometida, Jesus Cristo. E agora seus companheiros de boa vontade são amados junto com eles. Tendo por alto retiro o Deus de Jacó, não necessitamos de organizar fazendas de refúgio em lugares isolados, retirar-nos para lá sozinhos e deixar o campo de atividade como publicadores do Reino. Não se demonstra confiança no grande Deus de Jacó por esconder-se em reclusão mas sim por sair com coragem no campo de ação e difundir sua mensagem de vida. “Jeová preserva os que são fiéis.” (Sal. 31:23) Retirarmo-nos a ele como sendo nossa alta torre quer dizer permanecermos em união com ele onde quer que estejamos na linha de dever. Dessarte permanecemos dentro da organização do seu povo teocrático espalhado por toda a terra. Executando as instruções da organização segundo contidas na Palavra de Deus, trabalhamos da mesma forma que nossas contestemunhas em toda parte. Unidamente publicamos o nome e governo de Jeová, convidando todos os que buscam a vida a refugiar-se nele.

22. Que certeza de sobrevivência dá o Salmo 46:8, 9? E quem fará paz duradoura, e como?

22 Será maravilhosa a realização da terceira e última estância do Salmo 46. Assume o ponto de vista do sobrevivente da calamidade mundial do Armagedon: “Vinde, contemplai os feitos de Jeová, que tem feito desolações na terra. Ele faz cessar as guerras até os confins da terra; quebra o arco, despedaça a lança; queima os carros no fogo.” (Sal. 46:8, 9) Este convite, proferido por aqueles que estão dentro da organização visível de Jeová Deus, nos assegura positivamente que haverá sobreviventes sobre a terra depois que o Armagedon tiver varrido este velho mundo com a vassoura da destruição e purificado a terra para o justo novo mundo. Os sobreviventes se informarão e saberão que é Jeová mediante seu possante Guerreiro Jesus Cristo quem fez as desolações então visíveis na terra. Tais desolações não terão destruído a terra nem a arruinado além de restauração à condição paradisíaca semelhante ao jardim do Éden. Apenas terão ‘efetuado a ruína dos que arruínam a terra’. (Apo. 11:18, NM) Deus não destruirá o escabelo de seus pés, a terra, mas a glorificará sob o reino de seu Cristo. Portanto é Jeová mediante Cristo que termina todas as formas de guerra sobre a terra pela destruição de todos os traficantes de guerra, ‘dissipando os povos que se deleitaram em guerra’ e demolindo suas terríveis armas bélicas. —Sal. 68:30.

23. Quem entre os homens sobreviverão ao fim do mundo?

23 Quem entre os homens sobreviverão ao fim do mundo no Armagedon e passarão para o novo mundo de paz e segurança eternas? Serão os que atentam ao mandado do Deus Altíssimo no Salmo 46:10 : “Aquietai-vos [Cedei, Mo; Desisti, Sals. de Ro] e sabei que eu sou Deus; serei exaltado entre as nações, serei exaltado na terra.” Este conselho corresponde ao dado no Salmo 2:10-12: “Agora, pois, ó reis, fazei-vos prudentes; deixai-vos instruir, juízes da terra. Servi a Jeová com temor, e regozijai-vos com tremor. Beijae ao filho, para que não se ire, e pereçais no caminho, porque em breve se acenderá a sua ira. Felizes são todos os que nele se refugiam.” Após décadas de testemunho não podemos esperar agora que os governadores políticos e religiosos apreciem e sigam este conselho e aprendam a saber que Jeová é Deus de forma que lhes redunde na salvação. Mas podemos esperar que as pessoas de todas as nações desistam de todos os atos contra Jeová e sua organização teocrática e cedam, se aquietem e aprendam a conhecer a ele e fazer o bem aos irmãos de Cristo. Isto significa a vida eterna.

24, 25. Que clamam os que agora exaltam a Jeová, e como o provam?

24 É aqui sobre a terra, atualmente um foco de rebelião e demonolatria, que Jeová tem de ser exaltado para sempre. Os que neste tempo de crise mundial exaltam a Jeová podem gritar com convicção as palavras encerradoras do Salmo 46: “Jeová dos exércitos é conosco, o Deus de Jacob é o nosso alto refugio (Selah).” —Sal. 46:11.

25 Eis nossa confissão em público quando as ameaças e alarmes de guerra e temores nacionais impelem as pessoas a buscar abrigo e defesa nas organizações humanas não-teocráticas. Eles carecem de fé e desatendem as promessas divinas, seguindo antes a sabedoria as ideologias e religiões mundanas. Não ousamos temer aquilo que eles temem. Não convém recorrermos agora aos refúgios humanos tornando-nos iguais ao infiel povo deste mundo. Precisamos dar a conhecer que Jeová dos exércitos é o Deus da vitória, está conosco e é nosso firme retiro. Isto faremos, não nos jactando de nossa organização, mas sim confiando na Sua Palavra e revelando nossa confiança nele. Ele está conosco se estamos com ele, não nos tornando parte deste mundo condenado nem nos entregando à amizade com ele, mas aderindo com firmeza à sua organização e expandindo sua pura adoração. Por nosso procedimento bem como pelas nossas palavras temos de demonstrar que não depositamos nossa confiança nas armas de guerra carnal mas que pelejamos do lado de Jeová com a arma espiritual que provém dele. Ajudamos a fortalecer a confiança de todas as ovelhas dispersas em Jeová o Grande Pastor quando nós próprios não mostramos temor mundano senão manifestamos confiança inabalável nele. É necessário que agora ajudemos com afinco essas outras ovelhas, a fim de que encontrem o único refúgio seguro e entrem nele.

26. Qual é agora nossa obrigação cristã de ser e fazer?

26 E nossa obrigação cristã atual sermos destemidos no serviço de Jeová Deus, à sombra de sua poderosa mão. Ele nos anima que, destemidos, não afrouxemos as mãos, mas as guardemos ocupadas na obra construtiva da educação bíblica entre as pessoas de boa vontade. Portanto, mantende-vos calmos e prossegui de modo pacífico na vossa obra como seus ministros das boas novas. Como nunca antes, aproveitai bem o tempo atual, porque é curto o tempo em que ele está manifestando longanimidade e pode ser encontrado. Ele jamais abandonará seus fiéis, mas nos ajudará, “bem cedo.”

[Nota de Rodapé]

a Veja-se o mapa colorido de Jerusalém oposto à página 97 do livro “Equipado para Toda Boa Obra” (em inglês), publicado pela Watch Tower Society.

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