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  • Fazendo a obra aprovada por Deus

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  • Fazendo a obra aprovada por Deus
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1953
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  • ESTABELECIDA A ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇO
  • DESAPROVADAS AS OBRAS DA CRISTANDADE
  • IDENTIFICADA A ORGANIZAÇÃO APROVADA DE DEUS
  • “Não sejais remissos na vossa ocupação”
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1953
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    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1953
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1953
w53 1/10 pp. 147-151

Fazendo a obra aprovada por Deus

“Não sejais remissos na vossa ocupação. Sede fervorosos no espírito.” —Rom. 12:11, NW

1. Que exemplo dá Jeová quanto ao trabalho, e como considera os displicentes e negligentes?

JEOVÁ odeia a preguiça. Os preguiçosos e indolentes certamente são uma abominação para ele. Os indiferentes e displicentes, que negligenciam a sua obra, não podem esperar obter a bênção e a aprovação Daquele que desde o princípio da criação trabalhou com zelo e diligência inigualável. “Meu Pai continuou a trabalhar até agora”, disse Jesus, “e eu continuo a trabalhar”. (João 5:17, NW) Jeová nunca se cansa do seu trabalho. Nunca se fatiga nem se enfada de fazer aquilo que decide realizar. Jamais diminui a marcha nem para antes de ter alcançado completo êxito. “Acaso não sabes? acaso não ouves? o sempiterno Deus, Jeová, Criador dos fins da terra, não desfalece nem se cansa.” Até seu nome, Jeová, define o Altíssimo e Excelso como Deus de propósito e atividade, pois se deriva duma palavra de ação, a forma causativo do verbo hebraico havah. “Formei este proposto, também o executarei”, diz ele. De modo que, depois de mensuráveis períodos de tempo, encontramos Jeová ainda fielmente perseverando na sua obra estupenda, arcando com as pesadas responsabilidades tanto de Criador do universo como de Soberano Senhor e Governador Eterno. —Isa. 40:28; 46:11.

2. Quais são alguns dos exemplos superlativos da mão-de-obra de Jeová?

2 Reflita por um momento sobre o alcance do vasto universo material do Criador, isto é, a parte limitada explorada até agora pelo homem. A nossa galáxia, ou Via Láctea, composta de pelo menos três mil milhões de astros é tão incompreensivelmente grande que um raio de luz, propagando-se à velocidade sensacional de 186.000 milhas por segundo, leva mais de 33.000 anos para atravessar seu diâmetro. E contudo, este sistema de estrelas de maneira alguma ocupa o espaço externo. Dentro do perímetro externo alcançado pelos telescópios atuais foi encontrada e fotografada uma grande multidão de outros universos insulares ou sistemas de nebulosas. As maravilhas astrais deixam pasmada a imaginação! Há astros tão pesados que uma polegada quadrada da sua substância pesa até 900.000 quilos. Há estrelas que são tão grandes que o seu diâmetro é mais de dezesseis vezes a distância entre a terra e o sol. Há estrelas tão velozes que se movimentam nas suas órbitas à razão de mais de 1.600.000 milhas por hora. Além disso, estas miríades de corpos celestes não foram jogados juntos numa desordem promíscua, nem perambulam em confusão caótica. Não! As estrelas, planetas, constelações e nebulosas, todos são governados pelas leis de movimento estabelecidas por Jeová. Cada um se movimenta dentro da sua trajetória devidamente marcada. Cada um opera à base dum horário preciso e absolutamente certo e tem feito isso por centenas de milhões de anos. Deveras, estes são exemplos superlativos da mão-de-obra de Jeová! “Quão numerosas são as tuas obras, Jeová! Todas elas as fizeste com sabedoria.” — Sal. 19:1; 104:24; Isa. 40:26; Rom. 1:20.

3. De que modo fez Jeová provisões para o homem, e de que testifica toda a criação?

3 Pense agora, que ponto infinitésimo é a nossa terra na expansão ilimitada do espaço cósmico, contudo, Jeová não a perdeu de vista nem passou por alto qualquer pormenor em adaptá-la para servir de habitação para o homem. Tudo em volta de nós é um exemplo maravilhoso do trabalho artístico e delicado do Criador, tanto os micro- como os macro-organismos, cada um dos quais é um milagre assombroso. Ele não poupou nenhum esforço ou trabalho ao providenciar o necessário para todas as criaturas viventes, tanto para o homem como para o animal. (Gên. 1:29, 30; 3:21) “Bom é Jeová para com todos, e as suas ternas misericórdias estão sobre todas as suas obras. Graças te darão, Jeová, todas as tuas obras; . . . tu lhes dás o alimento a tempo. Abres a mão, e satisfazes o desejo de todo o vivente.” (Sal. 145:9, 10, 15, 16) Sim, toda a criação animada e inanimada testifica o zelo incansável, a energia e a precisão do grande Artífice Mestre. Ninguém pode com justiça achar falta na sua obra. É perfeita. Tampouco é ele tardio, vagaroso, nem se atrasa. Jeová cumpre todos os seus propósitos declarados exatamente a tempo. —Deu. 32:4; 2 Ped. 3:9.

4. (a) Que provisões fez Jeová para que o homem trabalhasse e por quê? (b) Como devemos empenhar-nos num assinalamento dado por Jeová e por quê?

4 Trabalho bom e sadio, que requer o uso coordenado da mente e dos músculos, é também uma das provisões amorosas de Deus para o homem. (Gên. 1:28; 2:15; 9:1-7) O próprio mandamento do sábado foi principalmente uma ordem de trabalho antes do que uma de descanso, pois, se tivesse sido o propósito de Deus que o homem vivesse em ociosidade a maior parte do tempo e trabalhasse o menos possível, então teria falado neste sentido: ‘Seis dias estarás ocioso, mas no sétimo podes trabalhar.’ Mas, não foi assim! A maior parte do tempo e da energia do homem seria gasta em trabalho proveitoso, e isto para o bem do homem e o louvor do Criador. Portanto, os que esperam receber a aprovação de Deus têm de fazer o trabalho que lhes designa com zelo entusiástico (inspirado por Deus). Têm de empenhar-se com determinação e diligência nos seus assinalamentos, perseverando nestes apesar de todos os esforços de Satanás, o Diabo, o adversário tanto de Deus como do homem, de fazê-los retardar o passo, de desviá-los ou fazê-los parar completamente. E quão felizes são os que continuam a trabalhar, pois não só prosperarão e terão êxito no fim, mas eles já estão colhendo frutos satisfatórios do seu labor em forma de extremo gozo e contentamento sem medida. Este princípio divino é bem ilustrado no seguinte exemplo.

5. (a) De que privilégios de serviço gozou Jesus na sua existência pré-humana? (b) Que missão tríplice cumpriu ele na terra?

5 Cristo Jesus, o Filho amado e unigênito de Jeová Deus, na sua existência pré-humana como Logos (que significa Porta-voz ou Palavra ou Verbo de Deus), gozou do privilégio único e singular de trabalhar junto com seu Pai na tarefa monumental de, em primeiro lugar, edificar este universo. “Todas as coisas vieram à existência por meio dele e à parte dele nem sequer uma só coisa veio à existência.” (João 1:1-3, 10, NW; 1 Cor. 8:6; Col. 1:16) Tendo fielmente cumprido tal assinalamento, este associado íntimo do Criador foi enviado à terra numa missão tríplice, especial. Como criatura humana deu testemunho da verdade que liberta os homens, deu sua vida humana perfeita em resgate para a redenção da humanidade decaída e sob a maior pressão satânica provou-se digno de ser o vindicador de Jeová, digno de se assentar sobre o grandioso trono de Jeová como rei dum novo mundo de justiça. —João 8:32, 45, 46; 18:37; Mat. 20:28; 1 Tim. 2:6; Tito 2:14; Fil. 2:5-11; Heb. 4:15; 5:8, 9.

6. Com que atitude mental embrenhou-se Jesus na obra dada por Deus, desconsiderando o quê?

6 Sem murmurar, sem se rebelar, queixar ou reclamar contra seu assinalamento na terra, o homem Jesus procedeu com zelo ardente e consumidor. (Sal. 69:9; João 2:17) Trabalhou dia e noite, sem considerar os seus próprios interesses pessoais, seus confortos, vantagens ou desejos. “Não seja como eu quero, mas como tu queres”, foi a sua oração ao Pai celestial. “É necessário que façamos as obras do que me enviou, enquanto é dia; vem a noite, quando ninguém pode trabalhar.” “A minha comida é fazer eu a vontade daquele que me enviou, e completar a sua obra.” (Mat. 26:39; Mar. 14:36; Luc. 22:42; João 4:34; 5:30; 6:38; 9:4) Dificuldades, perseguições, vergonha, ridículo, gostos e desgostos pessoais, nenhuma destas coisas Jesus permitiu que o desviasse ou impedisse no cumprimento dos propósitos justos de Jeová para com ele. —Heb. 12:2, 3.

7. O que envolve o trabalho da ceifa e como demonstrou isso o proceder de Jesus?

7 Ora, a lavoura e a colheita exigem verdadeiro trabalho, trabalho árduo, que requer grande força, paciência e perseverança. Não é serviço para preguiçosos. “O preguiçoso não lavra por causa do inverno, por isso na ceifa [do ano seguinte] procura e nada tem.” (Pro. 20:4) “Quem ajunta no verão é um filho sabio, mas quem dorme no tempo da ceifa é um filho que faz envergonhar.” (Pro. 10:5) Jesus foi um filho muito sábio e não trouxe vergonha ao Pai. Sabia perfeitamente que havia uma grande colheita a fazer e que, apesar disso, poucos eram os lavradores. (Mat. 9:37) Andou, assim, pelo país todo, a pé, imagine só, visitando todas as cidades e vilas, curando os doentes, sarando os aflitos, confortando os pobres e oprimidos, colhendo os que se assemelhavam ao trigo dentre aquela nação cheia do joio da apostasia. (Mat. 4:23, 24; 9:35, 36; 14:14; Mar. 1:38, 39) De fato, Jesus foi um homem muito ocupado! Quase não encontrava um lugar sossegado para descansar, muitas vezes nem teve oportunidade de comer tranquilamente. (Mat. 14:13; Mar. 3:20; 6:31-34, Luc. 4:42, 43) Em consequência, na noite da Páscoa do ano 33 E. C., exatamente no tempo predito pelas antigas profecias, Jesus podia prestar contas ao seu Pai: “Eu te glorifiquei na terra, cumprindo a obra que me tens dado para fazer.” Foi por zelosamente aceitar a sua designação divina e perseverar nela que Jesus foi capaz de cumpri-la, ganhar a grande vitória e receber a aprovação estimada de Jeová.” —João 17:4; 19:30; Mat. 17:5.

ESTABELECIDA A ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇO

8. Que classe de pessoas escolheu Jesus para a sua organização de serviço, e por quê?

8 Jesus sabia que em anos futuros a adoração pura de Jeová se estenderia até os confins da terra. Isto exigiria uma eficiente organização teocrática e, por isso, no início do seu ministério, Jesus reuniu em volta de si um corpo de discípulos aos quais deu um treinamento e instrução especiais para o trabalho na frente. Note o tipo de pessoas que ele escolheu para associados íntimos. Não os aristocratas preguiçosos e ociosos, nem os fariseus indolentes e parasitos daquele tempo. Antes, os discípulos de Jesus foram na maior parte escolhidos dentre a classe operária do povo — pescadores robustos, esforçados cobradores de impostos, homens e mulheres de ação dos quais se podia depender para conseguir resultados. E foi bom que fossem ambiciosos e enérgicos, pois havia muito trabalho para eles. Semelhante a Jesus, também eles precisavam ser testemunhas e instrutores entre as nações, pregadores e proclamadores das boas novas do reino dos céus. Também eles tiveram de trabalhar arduamente na seara de trigo junto com o “Senhor da ceara”. —Luc. 10:2.

9. Que espécie de instrução deu Jesus aos seus seguidores? Por que foi isso necessário, e de que modo corresponderam eles?

9 Durante os três anos e meio do seu ministério Jesus deu aos seus seguidores muito conselho oral sobre o modo correto de adoração, devoção e serviço a Deus, bem como instrução nas leis básicas que governam a organização teocrática, a saber, os princípios fundamentais de amor, verdade e justiça. Isto foi necessário, pois durante toda a sua vida anterior, enquanto estiveram alienados de Deus, a mente destes homens e mulheres havia-se ajustado ao padrão deste velho mundo. Foram então chamados das trevas para a maravilhosa luz, a fim de serem seguidores das pisadas de Jesus, dedicados, como ele, à pura e imaculada adoração de Jeová Deus. Precisavam, portanto, renovar as suas mentes, livrar-se das idéias falsas, das práticas e noções preconcebidas baseadas em arrazoamentos humanos e teorias e tradições humanas. Daquele momento em diante fariam parte da nação santa de reis e sacerdotes, completamente devotados a Deus e ao seu reino justo debaixo de Cristo. Foi por isso que não fizeram restrições, mas dedicaram sua vida ao serviço de Deus, devotando-lhe tudo o que tinham, coração, alma, força, haveres e mente. Daí em diante seriam governados por uma norma de ação completamente nova, o amor. “Um novo mandamento vos dou, que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros.” Esta transformação da sua mente para uma nova modalidade de vida certamente não foi uma tarefa fácil, mas requereu muito esforço e diligência de cada um deles. — Mar. 12:29-31; João 13:34, 35.

10, 11. (a) Que treino prático deu Jesus aos seus discípulos e que exigia isso dele? (b) Que espécie de organização foi o resultado?

10 Depois, em adição à instrução oral, Jesus, também, levou consigo seus discípulos à obra de testemunho, de casa em casa e de cidade em cidade, para que aprendessem por observação prática como manejar a sua designação para pregar, como ser eficiente na obra, cobrindo bem o seu território. De tempos em tempos estas recém-instruídas testemunhas foram enviadas por conta própria, para que, pela prática no campo, adquirissem experiência valiosa daquilo que aprenderam na aula. (Mat. 10:1 a 11:1; Luc. 10:1-17) O treinamento destes outros membros da organização teocrática colocou, naturalmente, uma carga adicional sobre Jesus, visto que muitas vezes se tornou necessário dar-lhes instrução adicional em particular, depois de longas horas de pregação cansativa às multidões. Mas, Jesus não se queixava. Não era daqueles que vigiam a hora, nem trabalhava debaixo dos olhos críticos dum fiscal de sindicato que o teria multado se não tivesse exigido um abono pelas suas horas extraordinárias. (Mat. 13:1-16, 36-43; 24:3) E porque Jesus foi tão diligente em cuidar de todos os pormenores, teve êxito em colocar o fundamento para uma boa organização de serviço, uma sociedade de ministros cristãos, composta de indivíduos que não somente eram trabalhadores diligentes mas, também, governados por princípios teocráticos, pessoas que reconheciam que Cristo Jesus, por designação divina, estava dirigindo a atividade da organização até a consumação deste sistema de coisas. —Mat. 24:14; 28:19, 20.

11 Não há dúvida, o cristianismo foi plantado em boa terra como nobre videira. “Eu sou a verdadeira videira”, disse Cristo, “e meu Pai é o viticultor. Eu sou a videira, vós os ramos. Aquele que permanece em união comigo, e eu em união com ele, este dá muito fruto, porque sem mim não podeis fazer nada.” (João 15:1, 5, NW) O espírito ou força ativa de Deus certamente repousou sobre esta organização teocrática e agora, em resultado disto, depois de mais de 1900 anos, esta fértil videira, com os seus ramos estendidos, continua a dar uma abundância de fruto bom, que sustenta a vida, o fruto do Reino, para o louvor de Jeová Deus, o grande Viticultor. E onde se encontra hoje tal organização reta e frutífera? Onde há uma organização teocrática, encabeçada pelas Autoridades Superiores, Jeová Deus e Cristo Jesus? Onde se encontra hoje esse corpo de verdadeiros seguidores das pisadas de Cristo, que faz a obra aprovada por Deus, expandindo a pura adoração de Jeová até os confins da terra?

DESAPROVADAS AS OBRAS DA CRISTANDADE

12-14. Que evidência há entre os líderes religiosos e entre os “leigos”, provando que a cristandade não é a videira verdadeira?

12 De modo ruidoso e com grande arrogância os líderes da cristandade se vangloriam de ela ser a organização favorecida de Deus. Mas, um relance às suas obras e aos frutos que ela produz deve convencer completamente a qualquer um que busca a verdade que a cristandade não é de modo algum cristã. Leia seus jornais e revistas, escute seus programas de rádio e de televisão, veja a sua conduta em geral. Que aspecto atroz ela apresenta! Em cada ramo e departamento deste sistema corruto “as obras da carne são manifestas, e estas são a fornicação, a impureza, a conduta desenfreada, a idolatria, a prática do espiritismo, ódios, lutas, ciúmes, acessos de ira, contendas, divisões, seitas, invejas, bebedices, orgias e outras coisas semelhantes.” —Gál. 5:19-21, NW

13 Se o apóstolo Paulo estivesse vivo hoje, não poderia melhor descrever as obras da cristandade. Não só entre os leigos em geral, nas muitas denominações religiosas, observa-se uma constante decaída para uma conduta desenfreada, impureza e fornicação, mas também entre a sua classe clerical se manifesta delinquência espiritual. Seus grandes líderes religiosos prostituíram-se abertamente com os chefes políticos, militares e comerciais do mundo. Isto eles fizeram por apoiar planos anticristãos para a dominação do mundo (tais como a Liga das Nações e as Nações Unidas); por assinar acordos e concordatas com ditadores implacáveis e mundanos (Hitler, Mussolini), e por prestar juramento de lealdade a regentes iníquos deste mundo (os chefes vermelhos, comunistas, atrás da Cortina de Ferro), como se esses homens profanos fossem as “autoridades superiores” às quais os cristãos têm de obedecer. —Rom. 13:1; Apo. 17:1, 2.

14 Além disso, conforme o apóstolo declara, toda forma de idolatria é praticada dentro das fronteiras da cristandade. Os espíritas, sempre em contato com os demônios iníquos e invisíveis, florescem em todas as suas cidades grandes. Seus ódios, lutas, ciúmes e acessos de ira se manifestam muitas vezes em guerras internacionais, e nas chamas de tais conflitos insensatos apaga-se a vida de milhões de pessoas inocentes. Contendas, divisões, seitas e invejas entre as facções católicas, protestantes e ortodoxas são demasiado numerosas para mencionar. E quanto às bebedices, orgias e prazeres intoxicantes da cristandade, estes certamente fizeram que os habitantes da terra cambaleassem de um lado para o outro, para frente e para trás, tontos do vinho da fornicação fermentado pela Babilônia moderna.

15. Que indica o cumprimento de 2 Timóteo 3:1-5 quanto à condição da cristandade?

15 Avisando que tal sociedade degenerada surgiria nos últimos dias deste sistema de coisas, Paulo escreveu a Timóteo: “Sabe, porém, isto, que nos últimos dias virão tempos difíceis, pois os homens serão amantes de si mesmos, avarentos, pretenciosos, soberbos, maldizentes, desobedientes a seus pais, ingratos, ímpios, sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, inimigos do bem, traidores, insolentes, presunçosos, amando mais os prazeres do que a Deus, tendo a aparência de piedade, porém negando o poder dela.” (2 Tim. 3:1-5) Obviamente a cristandade está totalmente corrompida, senão ela não poderia produzir tal safra de frutos pútridos. “Pelos seus frutos os conhecereis”, pois “toda árvore boa dá bons frutos, porém a árvore má dá maus frutos”. —Mat. 7:16, 17.

16, 17. (a) Qual é a causa da doença da cristandade? (b) Que textos descrevem apropriadamente a sua atitude para com o trabalho?

16 A doença da cristandade é causada pela falta de alimento espiritual adequado, a qual, por sua vez, se deve à sua preguiça, indiferença e preferência pelo sono. “A preguiça faz cair em profundo sono, [o homem ocioso, Mo] padecerá fome. O preguiçoso mete a mão no prato, e nem ao menos quer leval-a á boca.” Se a cristandade tivesse dado atenção ao conselho do sábio, ela poderia ter aprendido uma lição da humilde formiga. “Vai ter com a formiga, ó preguiçoso, considera os seus caminhos e sê sabio. Ela, não tendo chefe, nem superintendente, nem governador, faz a provisão do seu mantimento no estio, e ajunta no tempo da ceifa o seu alimento. Até quando, ó preguiçoso, ficarás deitado? Quando te levantarás do teu sono? Um pouco para dormir, um pouco para toscanejar, um pouco para cruzar os braços em repouso, assim virá a tua pobreza como um salteador, e a tua indigência como um homem armado.” —Pro. 6:6-11; 19:15, 24.

17 Ou, conforme outros Provérbios descrevem corretamente o estado triste da cristandade adormecida, ela só se revolve na sua cama de ociosidade como a porta se revolve sobre os seus gonzos, quando é picada com a Palavra da verdade de Deus. Despreza o conselho de Jeová, é mui sábia aos seus próprios olhos, orgulhosa e arrogante em extremo. A sua casa inteira tem goteiras como uma peneira e em muitos lugares o teto está para cair sobre ela, contudo, ela é preguiçosa demais para concertá-lo. Seus campos religiosos parecem mais urtigais, completamente fechados que estão com espinhosas superstições pagãs, tradições irritantes e venenosas doutrinas de demônios, entretanto ela prefere dormir e sonhar com os seus amantes passados e presentes. “Passei pelo campo do preguiçoso, e pela vinha do homem falto de entendimento; eis que tudo estava cheio de espinhos, a sua superfície estava coberta de urtigas, e o seu muro de pedras estava demolido. Então eu contemplei e meditei bem; vi e recebi a instrução. Um pouco para dormir, um pouco para toscanejar, um pouco para cruzar os braços em repouso, assim virá a tua pobreza como um salteador, e a tua indigência como um homem armado.” —Pro. 24:30-34; Pr 26:14-16; Ecl. 10:18.

18, 19. Em que sentidos é o proceder adotado pela cristandade hoje o mesmo como o do Israel apóstata?

18 A superabundante evidência prova que a cristandade é apóstata, uma videira degenerada e é cristã apenas de nome. Ela teve toda oportunidade para ser uma organização frutífera para o louvor de Deus, mas, semelhante à nação infiel de Israel, é demasiado relaxada e preguiçosa. Seu protótipo, o Israel segundo a carne, foi plantado como vinha nobre e recebeu a tarefa de conquistar o território dado por Deus, e, enquanto se empenhava nisso, prosperava. Não levou, porém, muito tempo para eles afrouxarem o passo, adotando uma atitude de indiferença para com o seu assinalamento divino e finalmente pararem por completo. No seu modo de pensar indolente parecia mais fácil fazer compromissos com as nações demonólatras, que ilegalmente ocupavam o país, do que expulsá-las numa luta. Voltaram-se aos seus interesses pessoais e egoístas e sofreram reveses e derrotas, vez após vez. Como nação fracassaram em aderir à adoração pura de Jeová. Como nação falharam em guardar as leis justas de Jeová. Como nação falharam em ser testemunhas de Jeová, fiéis e obedientes aos concertos, perante as outras nações em volta deles.

19 Assim se dá também com a indigna cristandade, e pelas mesmas razões. Ela fracassou em apegar-se à adoração pura de Jeová, antes fez compromissos com praticamente toda forma de demonismo existente. Ela transgrediu, mudou e violou todas as leis e mandamentos da Bíblia. Em consequência, “a terra está contaminada debaixo dos seus habitantes, porque transgrediram as leis, mudaram a ordenança e romperam a aliança sempiterna”. A cristandade perdeu, portanto, o privilégio especial de ser testemunha de Jeová neste tempo do fim. —Isa. 24:5.

IDENTIFICADA A ORGANIZAÇÃO APROVADA DE DEUS

20, 21. (a) Que evidência mostra que Deus tem uma organização na terra que segue o padrão estabelecido por Cristo Jesus? (b) Por quem é dirigida essa organização e que mensagem está sendo proclamada por ela?

20 Ó sim! Apesar do fracasso miserável da cristandade, Jeová Deus tem hoje na terra uma organização fiel, que guarda os concertos e é zelosa, composta daqueles que seguem fielmente o padrão estabelecido por Cristo. Assim como os primeiros discípulos de Jesus foram ajuntados e separados do Israel infiel, a fim de serem um povo especial para o nome de Deus, assim também hoje homens e mulheres, de todas as rodas da vida e de muitas línguas e nacionalidades, foram chamados dentre o sistema babilônico da cristandade para formar uma verdadeira sociedade cristã, o núcleo duma sociedade do novo mundo. (1 Ped. 2:9) É verdade que ainda estão neste velho mundo, mas não fazem parte dele, não tomam parte nas suas controvérsias políticas, seus tratos comerciais e planos econômicos, nem nos seus movimentos religiosos. (João 17:16; Fil. 2:15) Em lugar disso, colocam a sua esperança e confiança no reino de Deus e oram fervorosamente pelo seu pleno êxito triunfal no Armagedon. São governados pelos princípios teocráticos de amor, verdade e justiça. Observam os dois grandes mandamentos, mostrando amor a Jeová e ao próximo e por esta razão dupla vão ao povo, confortando as viúvas e os órfãos nas suas aflições e avisando os iníquos da impendente destruição. Em todas as ocasiões recusam fazer compromissos com ditadores ímpios e corrutos chefes mundanos, desta forma mantendo-se imaculados deste sistema satânico de coisas. —Mar. 12:28-31; Tia 1:27.

21 Não é difícil reconhecer e identificar a organização visível de Deus, pois não há muitas, nem mesmo poucas delas, há apenas uma só organização que segue o proceder acima, a saber, as testemunhas de Jeová. Inseparávelmente associado com esta amplamente conhecida organização está o seu servo legal e agência governante, a Watch Tower Bible and Tract Society [Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados]. Só as testemunhas de Jeová e seus associados dão os frutos do Reino pela proclamação pública. (Heb. 13:15) Só elas difundem amplamente as boas novas do reino de Deus, debaixo de Cristo, como a única esperança do homem. Nenhum outro grupo, corporação, associação, sociedade ou organização proclama o reino de Deus como já estabelecido nos céus e que, em breve, este governo celestial transformará a terra num glorioso paraíso em que a iniquidade e a violência serão substituídos pela perfeição e a paz. Que privilégio exaltado, estar empenhado numa obra como esta! Que grande honra, estar associado com a organização de Jeová, fazendo a obra aprovada por Deus!

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