Admissões de fracasso

A revista (episcopal) The Living Church disse no seu número de 23 de Novembro último: “Não faz muito tempo publicou-se um estudo das crenças religiosas sustentadas numa destacada paróquia de nossa Igreja. Causou admiração notar em quão pouco alguns realmente crêem, a despeito do fato de que supostamente se levantam e recitam os credos cada domingo na igreja. Indicou-se corretamente que na maioria dos casos esta deprimente fraqueza de fé se devia à falta de ensino positivo. Contudo . . . um leigo que passa pelas moções de dizer um credo em que não crê, ou que, realmente, se reúne a uma Igreja que professa uma Fé em que não crê, é tão censurável quanto um clérigo que não ensina ao seu rebanho o cristianismo ortodoxo.“

Em maio de 1950, na Assembleia Anual da União Congregacional da Inglaterra e Gales, na Capela de Westminster em Londres, mostraram-se outras faltas de muitas das religiões hodiernas. O presidente Lovell Cocks, reitor do Western College de Bristol, disse: “Pode uma fé tão vacilante quanto a nossa superar o forte dinamismo do credo marxista? Podemos esperar vencer os comunistas antes de fazer que os cristãos conheçam os seus ensinos tão bem quanto os comunistas conhecem os deles? Até que o façamos, os comunistas não nos necessitam temer.“ Quanto às grandes igrejas de pouquíssima assistência, ele disse: “Estas associações chegaram a crer que a causa do reino significa manter esses edifícios em funcionamento, enquanto se sacrifica todo o mais. . . . Não será que o que Cristo realmente deseja é que eles entrem em liquidação, se livrem de seus edifícios e aluguem um salão de sobrado — um quarto no sobrado, e recomecem tudo de novo de um modo apostólico.”

Sem conhecimento, sem crença, uma fé vacilante, adoração de edifícios, despida do fogo do verdadeiro cristianismo — assim é a cristandade. O seu dinamismo foi asfixiado pelo gás venenoso das teorias humanas, intervenções políticas e sociais e doutrina falsa. Tem ofuscado o verdadeiro sentido da fé e ação cristãs. Tendes uma escolha — entre a apatia do mundo e a fé firme e dinâmica do verdadeiro cristianismo. Qual delas escolhereis?