Conservando pura a organização de oradores
1. Conforme predito por Judas, quem entrou na congregação, que não desejamos, e qual será seu fim?
MUITOS se associaram com as testemunhas de Jeová e se mesclaram com elas, e nós assumimos que eram sinceros, por causa da sua associação e do proceder que adotaram. Mas, vieram alguns que não desejamos. A razão é que são egoístas. Não amam a Deus nem ao seu próximo. Ainda pertencem ao velho mundo e crêem que as práticas do velho mundo podem ser introduzidas na sociedade do Novo Mundo. Jeová não o permitirá. Judas escreveu: “Achei necessário escrever-vos para vos exortar a travar uma luta árdua pela fé que de uma vez para sempre foi confiada aos santos. Meu motivo é que certos homens se introduziram furtivamente, os quais, pelas Escrituras, há muito estavam destinados ao juízo descrito mais adiante, homens ímpios, que convertem em desculpa para procedimento dissoluto a benignidade imerecida de nosso Deus e se provam falsos a nosso Amo e Senhor, Jesus Cristo.” (Jud. 3, 4, NW) É com este tipo de pessoa que precisamos ter cuidado. Tal pessoa é hipócrita! Sua filosofia ou seu modo de pensar não tem lugar na sociedade do Novo Mundo. Só os que se dedicam a bendizer Jeová ganharão vida eterna. Judas continua e diz: “Mas vós, amados, edificando-vos sobre a vossa santíssima fé, e orando no espírito santo, guardai-vos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo para a vida eterna.” (Jud. 20, 21) Os que adotarem o proceder correto serão abençoados. Os que se opõem e que são impuros perderão tudo até a vida.
2, 3. Como um dos atos de Jeová acerca dos quais se pode falar, de que modo se pode falar daquilo que ele fez em Jericó, e por que proceder se tornou notório certo israelita indesejável?
2 Acerca disso está escrito: “Homens falarão do poder dos teus terríveis atos; e eu declararei a tua grandeza.” (Sal. 145:6, AS) Como um dos atos terríveis de Jeová tome, por exemplo, a destruição da cidade de Jericó. Que ato poderoso e terrível! Jeová Deus prometeu guiar seu povo a um país de leite e mel e ele fez isso, assegurando-lhes que ganharia para eles as batalhas. Portanto lhes disse como Jericó seria destruída. Poderá ler o relato na Bíblia, em Josué 6:1-26. Jeová Deus cuidava de cada movimento do seu povo e eles fizeram o que Jeová lhes ordenou. Fizeram a parte deles; Jeová fez a sua. Os muros caíram. Bem se pode dizer que foi um milagre. Depois da queda dos muros, Jeová ainda estava interessado em seu povo escolhido. Queria que ficassem puros e obedientes.
3 Mas, apareceu então o egoísta Acão. (Jos. 7:1-26) A nação inteira de Israel deve ter ficado temerosa quando Acão foi exposto, pois a exposição deste egoísta mostrou o poder e a vigilância de Jeová Deus. Acão virou ladrão. Para os israelitas parecia limpo por fora; mas não o era, porque estava impuro por dentro. A sua filosofia acerca da sobrevivência era o egoísmo, não o amor, nem a adoração de Jeová Deus, nem o cumprimento das Suas ordens. Não, ele pensava que sabia coisa melhor do que executar as instruções da organização de Jeová. Josué, o escolhido para dirigir o povo de Jeová, falava por Jeová Deus quando disse ao povo como devia marchar, quando, onde e que devia fazer. Mas, Acão não marchava junto por causa de amor. Não, ele estava interessado no proveito que podia tirar. A cobiça impelia seu coração.
4, 5. Que se fez com Acão, e o método de descobri-lo mostrou o que acerca de Jeová?
4 Por Acão ser impuro, uma coisa imunda em Israel, o povo escolhido de Jeová, que aconteceu? Josué e todo o Israel tomaram a Achan, filho de Zerah, e a prata, e a capa, e a cunha de ouro, e seus filhos, e suas filhas, e os seus bois, e os seus jumentos, e as suas ovelhas, e a sua tenda e tudo o que tinha; e trouxeram-nos ao vale de Achor. Disse Josué: Porque nos perturbaste? Jehovah te perturbará neste dia. Todo o Israel o apedrejou; queimaram-nos, e os apedrejaram.” — Jos. 7:24, 25.
5 O povo deve ter-se admirado como Jeová descobriu Acão, por tribo, por família, por casa, até o próprio homem e sua tenda, e ali encontraram a capa e o ouro, as coisas que havia roubado da cidade de Jericó. Sim, Jeová Deus estava vigiando sua organização. Êle viu como marcharam ao redor de Jericó, viu os muros cair, viu seu povo entrar na cidade para tirar as coisas que deviam trazer a Jeová. Viu Acão, o egoísta, sem amor por Deus ou por seus irmãos. Lembre-se, também cada um de nós agora vive debaixo dos olhos e da poderosa mão do mesmo Deus vivo, Jeová, e não debaixo de deuses que não vêem, que não têm vida, feitos de pedra, madeira ou metal!
6. Para evitar um fim semelhante ao de Acão, que aviso e conselho sadio pode aceitar de bom grado todo aquele que ama a organização de Jeová?
6 Talvez haja alguns cujo modo de vida seja baseado em egoísmo e que não querem purificar-se por dentro, que não querem mudar seu modo de pensar. Alguns dêstes se introduzem na organização de Jeová. Não seja um dêles, pois Jeová vê o que acontece. Ele pode estender a mão e jogá-lo fora tão depressa que precisará de tempo para descobrir o que lhe aconteceu tão pronta e rapidamente. Mas, enquanto séria e sinceramente confiar em Jeová e ficar alerta na sua organização, apegando-se à sua Palavra e obedecendo às ordens de Jeová, terá o galardão feliz do seu espírito e sua bênção. Mas, se violar seus mandamentos, não terá seu favor, mas receberá punição. Jesus disse: “Se me amardes, guardareis os meus mandamentos.” (João 14:15) Vê-se, portanto, que a inteira organização de Jeová Deus está baseada no amor, não em egoísmo e na impureza. Às vêzes alguém na organização de Jeová pensa que pode fazer uma coisa e não ser apanhado. Se não fôr em harmonia com o mandamento de Deus, não poderá escapar. Fracassará assim como Acão.
7. Por que serve a morte de Ananias como aviso adicional para nós, e de que modo deviam evitar uma morte semelhante os verdadeiros membros da sociedade do Novo Mundo?
7 Lembre-se de Ananias. O caso dêle é outro exemplo da grandiosidade de Jeová Deus, dos seus atos poderosos e do poder do espírito santo. Ananias tentava viver em mentira. Porque êle mentiu, porque aparentou fazer alguma coisa maravilhosa e grandiosa, enquanto em realidade roubava da organização de Jeová, êle caiu morto. (Atos 5:1-6) Esse evento nos avisa: Nunca minta a Jeová. Não seja egoísta para com sua organização justa. Nunca introduza desonestidade e impureza na congregação de Jeová Deus. Isso é egoísmo. O proceder feliz que o verdadeiro cristão assume é êste: “Cada dia te bendirei, e louvarei o teu nome pelos séculos dos séculos.” (Sal. 145:2, Al) É isso que todos nós, os que entramos na sociedade do Novo Mundo de Jeová, precisamos fazer. Não tente manchar a glória do reino de Jeová e da sua organização por um proceder semelhante ao de Acão ou de Ananias. A sociedade do Novo Mundo de Jeová é parte da organização santa de Deus. Reconheça-a, entre nela e com ela preste serviço através da batalha do Armagedon e ao novo mundo justo sem fim, onde todos amarão a Jeová e amarão seus vizinhos que sobreviverem.
8, 9. Dedicar hoje em dia a vida a Jeová inclui que fase de adoração quanto a êle e seu govêrno, agora permanentemente estabelecido?
8 Quando alguém dedica a sua vida a Jeová Deus agora, é uma questão de serviço contínuo, interminável. Não é só o caso de se fazer um pouco de quando em quando. Não é só um passatempo ocasional. Mas, “cada dia te bendirei”. Seu serviço a Jeová Deus é sua adoração. Tem de louvar seu nome, precisa falar da sua glória, precisa dizer aos outros o que seu Deus tem feito. Bendiga seu nome, fale bem do seu nome, mostre a todo mundo que se tornou seu servo, que está vivendo em felicidade, o amor sendo a força motriz.
9 Diga aos povos do mundo que Jeová reina e que seu reino é agora um govêrno glorioso e permanente. Jesus nos disse: “Ide, pois, e fazei discípulos de todas as nações, baptizando-as em o nome do Pai e do Filho e do espírito santo; instruindo-as a observar todas as coisas que vos tenho mandado.” — Mat. 28:19, 20.
“PUBLICAMENTE, E DE CASA EM CASA”
10, 11. (a) De que e onde falam agora todas as testemunhas de Jeová? (b) Por que é urgente que falem assim?
10 Todas as testemunhas de Jeová, quer sejam missionários, pioneiros ou publicadores de congregação, precisam falar da glória do reino de Jeová. Na organização de Jeová ninguém é silencioso, mas, “no seu templo cada um diz: Glória!” (Sal. 29:9, Al) Paulo fêz isso, por esta razão nos lembra: “Não me esquivei de vos anunciar coisa alguma que era proveitosa e de vo-la ensinar publicamente, e de casa em casa.” — Atos 20:20.
11 Os apóstolos de Jesus e outros fiéis seguidores nunca retiveram nada do que sabiam acêrca do seu Criador ou acêrca do seu Filho, seu Chefe, que tirou o pecado do mundo. Não podiam fazê-lo. Onde falavam? Publicamente e de casa em casa. Assim como êste método era tão importante para êles desde o princípio e, depois, nos dias de Paulo, assim é também o nosso trabalho mais importante durante este quadragésimo ano do reino de Jeová. Precisa sair ao campo, ir de casa em casa, de lar em lar, visitando as pessoas nos lares, falando-lhes acerca da glória do reino de Jeová. Está fazendo isso, especialmente agora que o Reino, o governo, permanente de Jeová está presente. É urgente que faça isso, porque os anos que restam até o Armagedon não podem ser muitos.
12. Por que e como se provam diferentes do mundo os que verdadeiramente amam seu próximo?
12 Precisamos mostrar ao mundo que somos diferentes. Não podemos esconder nossa luz debaixo dum alqueire. (Mat. 5:15, Al) Nós acreditamos em amar nosso próximo, não o matando com a escuridão. Queremos que viva. Podemos ajudar-lhe com a mensagem da vida que Jeová nos deu para proclamarmos ao mundo. A melhor maneira de fazê-lo é por ir de porta em porta e por estudar com o povo nos seus próprios lares, para que possam fazer perguntas à sua conveniência e obter uma resposta bíblica. Assim como nós, eles também precisam ‘certificar-se de todas as coisas’, e queremos que creiam no reino de Jeová. “Ao entrardes na casa, saudai-a; se ela for digna, desça sobre ela a vossa paz; mas se o não for, torne para vós a vossa paz. ” — Mat 10:12, 13.
13. (a) Ao pregar de casa em casa, de que modo trata de determinar o ministro da sociedade do Novo Mundo se a casa é digna de ser servida por ele? (b) Por que reconhece e respeita ele a liberdade da pessoa de fazer a própria escolha?
13 Temos uma mensagem maravilhosa para o mundo, para todas as nações, raças e línguas. É uma mensagem pacífica, entregue por pessoas pacíficas. Como ministros pertencemos à sociedade do Novo Mundo; representamos a Jeová Deus, o Regente Soberano do universo. Ao entrar numa casa, deixe que sua paz se manifeste àquela casa. Se aquela casa não quiser sua mensagem pacífica, sua presença pacífica e amical, e não quiser aprender acerca do glorioso reino de Jeová Deus, não a repreenda; isto é, não repreenda o ocupante da casa que o confronta à porta e recusa ouvir. Antes, toma de volta sua paz. Saia pronta e cortesmente, se ele não tiver ouvidos para ouvir. Não há razão para censurá-lo e dizer: “O Senhor vai morrer no Armagedon!” saindo depois abruptamente. Cada um tem o direito de escolher a quem deseja servir. Você levou-lhe paz, levou-lhe uma mensagem de amor, de bondade. Tentou mostrar-lhe o novo mundo de justiça. Ele não o quis. Tome de volta a sua mensagem pacífica e vá à próxima casa falar com seu ocupante. Algum dia, talvez, o homem na primeira casa, a quem visitou e que recusou ouvir, mude de atitude de coração. O próximo ministro que o visitar talvez consiga deixar neste lar a mensagem de paz. Você está de posse de boas novas pacíficas para os que as desejam. São preciosas e gloriosas. Você está disposto, sim, ansioso de transmiti-las a qualquer um que as desejar. Se alguém não quiser, não ficará ofendido, não ficará perturbado; retê-las-á e oferecê-las-á a outros. Não permita que as pessoas que preferem e escolhem este velho mundo o perturbem ou façam que retarde o passo. Ao invés, lembre-se com alegria que “Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, a fim de que todo aquele que nele exerce fé não seja destruído, mas tenha vida eterna”. (João 3:16, NW) Se alguém não quiser aceitar o Filho, Jeová não o vai obrigar a viver. Cada um pode escolher essa dádiva maravilhosa, exercer fé em Cristo e desfrutar as bençãos do glorioso reino e da sua regência sôbre este novo mundo. Mas, se alguém não quiser que se lhe aplique o preço de redenção, não será compelido a aceitá-lo. O ministro continuará feliz ao buscar e alimentar os que têm fome.
14. Quem, somente, louvará com êxito a Jeová, desde agora e por quanto tempo?
14 Jeová não permitirá que pessoas egoístas, que não sejam pacíficas, passem ao mundo novo, para perturbar sua tranquilidade. Esses farão melhor se mudarem agora de proceder, enquanto ainda há tempo, e entrem na perspectiva da vida. Portanto, não negligencie louvar o nome do Deus Altíssimo, agora e até o tempo do Armagedon. Isso é algo que continuaremos a fazer e que teremos a oportunidade de fazer por tôda eternidade — pelos séculos dos séculos. — Sal. 71:14, 15.
15, 16. (a) Que outro bom costume dos apóstolos de Jesus emprega o maduro pregador de casa em casa hoje em dia? (b) Como e por que segue a matriz da sociedade o mesmo costume?
15 Não pense que ir meramente de casa em casa é o fim do seu trabalho de amor. Levamos altruistamente as boas novas do reino de Jeová de casa em casa. Alguns ouvem. Mas, veja o que os apóstolos fizeram. Passados alguns dias, disse Paulo a Barnabé: ‘Acima de tudo, tornemos a visitar os irmãos por todas as cidades em que publicamos a palavra de Jeová, para ver como vão.” —Atos 15:36, NW.
16 Assim, depois de termos levado a mensagem de paz a um lar e tendo naquele lar falado das glórias do reino de Jeová, não queremos que a esqueçam. Lembre-se de que você é muito mais maduro do que essas pessoas a quem fez sentir o primeiro gosto da verdade de Jeová. Você tem a verdade fixa na mente; por meio dela ficou forte; sua fé é poderosa. Paulo e Barnabé sabiam disso. Portanto, voltaram aos seus irmãos aos quais haviam dado a verdade; sim, voltaram à cada cidade que haviam visitado. Queriam fortalecê-los na Palavra de Deus, que, conforme disse Jesus, é a verdade. Precisamos seguir o padrão de ação estabelecido por Deus e fazemos isso em matéria de organização na matriz da Sociedade Torre de Vigia, pois dali são enviados os servos de circuito e da congregação, junto com seus ajudantes e outros de distrito para ir de congregação a congregação, a fim de que ao vermos alguma coisa errada na congregação ou qualquer coisa que diminua seu zêlo, que retarde seus membros, os servos maduros de Jeová Deus, que a visitam, possam remover o impedimento e edificá-los de novo na santíssima fé.
17. Como e entre quem especialmente precisam os servos congregacionais ‘ensinar e anunciar’?
17 Os servos das diversas congregações deviam sempre cuidar do rebanho de Deus, revisitando os que estão fracos na fé, ensinando-lhes como ir de casa em casa. Cuide dos que estão isolados, que vivem em território rural e mostraram interesse. O servo devia ir para lá, cuidando deles quando fôr possível. Eles pertencem as outras ovelhas que estão espalhadas e precisam ser ajuntadas e alimentadas. Conforme se escreveu acerca da primitiva congregação: “Todos os dias, no templo e de casa em casa, não cessavam de ensinar, e de anunciar a Jesus, o Cristo.” — Atos 5:42, NTR.
18. Vendo hoje as realidades do Reino, como são afetados por essa visão os pregadores de casa-em-casa, maduros e os que estão amadurecendo?
18 Agora que entramos nesse quadragésimo ano do reino de Jeová, podemos diminuir o passo? Não; antes, lembre-se de que há mais de 1900 anos atrás Jesus foi empalado; ele foi torturado, foi morto por conspiradores religiosos e políticos. Isso certamente deve ter sido um golpe para os primitivos seguidores de Jesus. Foi no ano 33 E. C. que essas coisas surpreendentes aconteceram. As coisas pareciam então pretas para os discípulos de Jesus que ele enviara a pregar; mas, depois, de Pentecostes em diante, precisavam continuar a ir de casa em casa, sem cessar. Ora, nós hoje, que, por muitos anos, pregamos as boas novas durante os últimos dias deste sistema de coisas, vamos nós parar? Diminuir a marcha? Aposentar-nos? Não podemos fazê-lo. Vemos hoje o Reino mais claro do que em 1919, ou em 1918, ou em 1931, ou em qualquer tempo anterior. Sentimos seu poder; vemos sua atividade. De modo que, assim como os apóstolos, precisamos continuar sem cessar a declarar e ensinar as boas novas dêste reino glorioso de Jeová Deus. Há ainda muito trabalho para nós e a sociedade do Novo Mundo o fará.
19. Quais os vários modos de expressão que o escritor do Salmo 145 insta para que os usem os louvadores terrestres e voluntários de Jeová?
19 O Salmo 145, a base dêste artigo, é um salmo de “oratória”; é expressivo; declara constantemente as coisas. Ao lermos êsse salmo versículo por versículo, encontraremos que se nos diz para exaltar, louvar, anunciar, meditar, falar, divulgar, celebrar; confessar e “para [dar] a conhecer aos filhos dos homens os seus poderosos feitos, e a glória da majestade do seu reino”. Ó, quanto o salmista queria que nós falássemos! Ele estava ansioso para falar, desejava dizer algo acerca das glórias que previu naquele tempo, milhares de anos atrás; mas agora já nos encontramos nessa glória do reino de Jeová. Certamente devemos falar acerca dêle, para dar a conhecer aos filhos dos homens os seus poderosos feitos, e a glória da majestade do seu reino. —Sal. 145:12.
20, 21. (a) Quem compõe agora a hoste mundial dos que proclamam o Reino de casa em casa? (b) Quem os guia e qual é o efeito mais significante e final do seu contínuo testemunho?
20 A responsabilidade descansa sôbre todos os que se dedicaram a Jeová Deus para pregar estas boas novas de casa em casa e continuar a falar desta mensagem pacífica até os confins da terra. Lembre-se que o reino de Jeová está aqui. Ele é a capital ou parte governante da sua organização universal. Nesse reino foram aceitos 144.000. Estes são co-herdeiros com Cristo e dominarão e reinarão com ele mil anos. Todos são criaturas humildes, obedientes, amorosas, as quais, enquanto se encontravam na terra, eram bons ministros do Reino, falando da sua gloriosa majestade. Em adição a estes há muitas pessoas que participarão das bênçãos e da paz sob este reino. Estas se encontram hoje espalhadas através da terra. Mas, elas estão sendo ajuntadas em uma só organização. A sociedade do Novo Mundo e sua atividade, tudo sob a direção do reino celestial, nascido em 1914, são hoje claramente discerníveis. Não se trata de um mito, é uma realidade tangível. Quando Jesus Cristo esteve na terra, ele se provou digno de ser exaltado a posição elevada de regente e como aquele que é capaz de dirigir o novo mundo baseado no princípio do amor. Ele sabe o que é amor e expressou-o durante sua vida na terra. Por ter provado sua integridade a seu Pai no céu “até a morte, sim, a morte numa estaca de tortura”, “Deus o exaltou a uma posição superior e bondosamente lhe deu o nome que está acima de todo nome para que em nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus e na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse abertamente que Jesus Cristo é Senhor, para a glória de Deus, o Pai”. —Fil 2:8-11, NW.
21 Os fiéis seguidores de Jesus testificaram e confessarão ou falarão a outros que Jesus é Senhor,“para a glória de Deus, o Pai”. A adoração verdadeira prestada por todos até pelo próprio Filho, é dirigida a Jeová, e é assim que Deus o quer; e todos os 144.000 glorificarão ao Pai por meio do Filho, pois constituirão a noiva de Cristo Jesus no reino celestial. (Apo. 22:9) Ainda há na terra um restante desta classe da noiva, e, conforme o relatório do Memorial de 1953, somam apenas 19.183. Todos estes precisam falar do reino glorioso de Jeová, em vindicação do nome de Jeová; e Aquele que dirige esta vindicação é Cristo Jesus, pois lemos acerca dele que “o governo está sobre os seus hombros, e ele tem por nome Maravilhoso Conselheiro, poderoso Deus, Eterno Pai, Príncipe da Paz. Do aumento do seu governo e da paz não haverá fim sobre o trono de David e sobre o seu reino, para o estabelecer e para o firmar com juízo e com justiça desde agora e para sempre. O zelo de Jehovah dos exércitos cumprirá isto.”—Isa. 9:6, 7.
22, 23. (a) De quem depende agora o apoio infalível dado ao único poder governante, agora realmente estabelecido sobre toda a terra, e seu êxito permanente? (b) Quem anuncia agora este governo real e permanente, quão frequentemente e até quando continuarão a fazê-lo; com que benefício para outros e para si mesmos?
22 Jeová, o Deus vivo, apoia este arranjo inteiro. É a sua vontade, seu poder, seu zelo, que torna tudo isso uma realidade tangível. Jeová fará isso. Ao vermos em operação este glorioso reino, certamente temos de falar dele. Sabemos da necessidade de uma regência justa e nós, como cristãos, precisamos falar disso a outros, todo o tempo, “o dia inteiro”. (Sal. 145:2, AT) Precisamos manifestar-nos como o povo de Deus. “Estas boas novas do reino serão pregadas em toda a terra habitada com o intuito de dar testemunho a todas as nações e então virá o fim consumado.”— Mat. 24:14, NW.
23 Falemos então as coisas certas. Fale acerca deste reino, o governo permanente de Jeová, e obterá a vida. Chegou a saber dele por ensino oral e poderá ficar no caminho à vida. Como? “Aquele que está sendo instruído oralmente na palavra participe de todas as boas coisas com aquele que dá tal instrução oral.” (Gál. 6:6, NW) Poderá fazer isso por acompanhar o instrutor oral na pregação, por falar, declarar, ensinar e exaltar junto com ele a glória do reino de Jeová. É sua a responsabilidade de dar “a conhecer aos filhos dos homens os seus poderosos feitos, e a glória da majestade do seu reino”. Por este proceder poderá continuamente dizer a Jeová, junto com o salmista: “O teu reino é um reino eterno; o teu domínio estende-se a todas as gerações.” (Sal. 145:13, Al) Se deseja a vida, precisa dizer nas palavras do texto do ano: “Cada dia te bendirei, e louvarei o teu nome pelos séculos dos séculos.“ —Sal. 145:2, Al.
24. É a publicação do reino estabelecido de Jeová restrita aos que agora se empenham nela? Por que responde sim ou não?
24 Não somos tão egoístas para pensar que esta obra de pregação há de ser feita apenas por aqueles que agora são testemunhas de Jeová. Não somos uma organização ou sociedade secreta, restrita e exclusiva. Chamamos o mundo inteiro, o qual instruímos oralmente, para que venha e participe conosco nestas boas coisas, que participe conosco da paz e aprenda dos propósitos de Jeová, para que cada “ovelha” se torne também Seu verdadeiro adorador e pregador. Não estamos tentando fazer que alguém se junte a alguma coisa; mas, certamente, gostaríamos de ver que as pessoas alcancem a vida. Não queremos morrer e não queremos que outros morram; queremos que vivam; queremos que outros reconheçam o Regente Soberano do Universo, Jeová Deus. Por que, então, em todo nosso ensino oral, não devíamos querer que se juntem a nós e falem, assim como nós estamos falando?
25, 26. Em cumprimento de que antiga predição e como se expressam agora genuínas boas-vindas a mais e mais proclamadores do Reino?
25 Não pode haver atraso agora na obra de pregação que estamos fazendo. E não haverá atraso na pregação das boas novas, pois “o espírito e a noiva continuam a dizer: “Vem!” Portanto, “quem ouve diga: ’Vem!’ E quem tem sede, venha; quem quiser, tome de graça a água da vida”.—Apo. 22:17, NW.
26 Não podemos ser egoístas neste assunto. Vá aos seus vizinhos, seus parentes, de casa em casa, e diga: “Venha e tome desta água da vida, sem qualquer despesa, sem qualquer preço. Tome-a de graça.’ Continue cada um de nós mais e mais “para [dar] a conhecer aos filhos dos homens os seus poderosos feitos, e a glória da majestade do seu reino”.
Pondera estas coisas, absorve-te nelas, para que o teu progresso seja manifesto a tôdas as pessoas. Presta contante atenção a ti mesmo e ao teu ensino. Persevera nestas coisas, por que fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem. — 1 Tim. 4:15, 16, NW.