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  • Doar com motivo correto
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1954
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1954
w54 1/8 pp. 126-127

Doar com motivo correto

As “Boas Esperanças” proporcionam oportunidade de expressar amor.

NINGUÉM pode, de direito, achar falta com o modo de Jeová Deus fazer as coisas. Quem acha falta, apenas o faz por motivo de ignorância ou orgulho. Ao tratar com as suas criaturas, Deus sempre coordena em perfeito equilíbrio os seus quatro atributos cardinais de sabedoria, justiça, poder e amor. Quanto mais nos tornarmos familiarizados com êle e sua Palavra, tanto mais chegamos a apreciar êsse fato.

Quando Deus começou a criar, depois de ter passado uma eternidade a sós, não o fêz porque lhe faltava companhia, pois êle é sempre completo em si mesmo; e ao assinalar certos deveres a algumas das suas criaturas, não tinha por objetivo poupar-se de trabalho, como se êle se cansasse no seu trabalho, por que nunca se cansa. (Sal. 90:2; Isa. 40:28) Ao invés disto, foi porque na sua sabedoria e amor êle sabia que outros se alegrariam em viver, assim como êle o faz; e que gostariam de fazer as coisas, assim como ele, ainda que, naturalmente, o fizessem em escala infinitésima. Assim, Deus não só formou criaturas inteligentes, capazes de se alegrarem em viver, mas também as dotou de várias faculdades, junto com o incentivo de usá-las, e dai lhes proporcionou oportunidades de empregar tais faculdades de maneiras diferentes. — Gên. 1:26-28; 2:17.

Presentemente, contudo, o propósito imediato de Deus para com as suas criaturas terrestres não se refere ao mandato dado no Éden, de frutificar-se, encher a terra e sujeitá-la, mas, realmente, diz respeito aos mandamentos proféticos, emitidos há muito por Ele e seu Filho, tais como: “Vós sois as minhas testemunhas, diz Jehovah”, e: “Estas boas novas do reino serão pregadas em tôda a terra habitada com o intuito de dar testemunho a tôdas as nações.“ (Isa. 43:10-12; Mat. 24:14, NM) Cada servo de Jeová Deus, plenamente dedicado, deleita-se em devotar tanto tempo e energia quanto possível em obedecer a êstes mandamentos, apreciando que sua própria salvação bem como a de outros está envolvida. (1 Tim. 4:16) Durante o último ano de serviço, esta obra, conforme dirigida pela Sociedade Tôrre de Vigia, foi efetuada em 143 países, ilhas e colônias, e isto por mais de meio milhão de ministros cristãos, que dedicaram mais de 72 milhões de horas a essa obra. Um dos resultados de tôda essa atividade foi que, durante o ano, mais de cinqüenta mil pessoas se dedicaram a também servir a Jeová Deus.

Naturalmente, cada um dêsses gostaria de devotar todo o tempo a esta obra vital, mas, a grande maioria, aproximadamente noventa e cinco por cento, não pode assim fazer, por motivo de obrigações familiares ou outros fatores restritivos. Muitos desses, porém, estão em condição de auxiliar, fornecendo o amparo financeiro necessário para se edificar, organizar e dirigir esta tremenda atividade de pregação, e especialmente possibilitar o treinamento de missionários, cuidando dêles depois nos países longínquos. Não que Deus precise de nosso dinheiro, pois, como êle nos diz claramente por meio do salmista: “Pois meus são todos os animais do bosque, e os gados sobre milhares de outeiros. Se eu tivesse fome, não t’o diria a ti.” (Sal. 50:10, 12) Em lugar disto, é novamente seu filhos terrestres o privilégio de cooperar. Como se deve chamar à atenção dêles êste privilégio e de que maneira e por que meios podem cooperar melhor?

NÃO BÍBLICOS OS MÉTODOS POPULARES

Recentemente, a principal publicação semanal católico-romana estadunidense, Nosso Visitante Dominical (em inglês), de 31 de janeiro de 1954, devotou quase o número inteiro a dar ênfase à doação de dinheiro por parte dos católicos, envergonhando-os por implicar comparações desfavoráveis com os protestantes, tais como: “Podemos Aprender dos Outros“: e: “Eis Aqui o Zêlo que Nós Devemos Ter.” É de estranhar, porém, que não se informou aos próprios católicos quanto êles mesmos realmente davam. Devemos animar as contribuições por fazer comparações desfavoráveis? Não, porque não devemos dar coisa alguma por causa de contenda; cada homem fica em pé ou cai para seu próprio senhor. — Fil. 2:3; Rom. 14:4.

Em outro número da mesma publicação, um dos amplamente anunciados prelados católico-romanos encorajou a doação como meio de expiar os pecados: “Se houver qualquer coisa na sua vida passada que gostaria de espiar, o melhor meio é fazer um sacrifício . . . prenda seu sacrifício com alfinete a esta coluna e remeta-o ao Reverendíssimo Fulton J. Sheen, . . .ou a seu Diretor Diocesano.” É isso um motivo válido para fazer-se contribuições? Não, porque não “com prata e ouro, mas com o precioso sangue de Cristo são apagados os nossos pecados. Não com obras de auto-justificação, mas é pela fé que obtemos perdão. — 1 Ped. 1:18; Rom. 11:6; 1 João 2:1.

Cada vez mais as organizações religiosas, tanto católicas como protestantes, insistem na contribuição do dízimo. Assim, o cabeçalho dum despacho da United Press, de 1.º de Dezembro de 1953, rezava: “Pede-se que 31.000.000 Dêem à Igreja Uma Décima Parte do Salário.” Sem dúvida, alguns dirão, este é melhor método de adquirir apoio para uma obra religiosa, pois não é êle ensinado na Bíblia?

Desde o tempo de Moises até o tempo de Cristo, os israelitas davam uma décima parte, mas isso não é obrigatório para os cristãos, que foram libertos da lei. (Rom. 10:4) Ademais, não nos esqueçamos de que, em virtude da nossa dedicação a Jeová, lhe devemos não só o nosso dízimo, mas sim o nosso todo, assim como pela fé gozamos do descanso de Jeová, não somente um dia em sete, mas todos os dias. (Heb. 4:1-11) Então, notemos também que, por motivo das disponibilidades econômicas, alguns talvez não possam dar um dízimo, ao passo que outros poderiam dar muito mais. Incidentalmente, talvez não seja inoportuno observar, em relação a isso, que a lei dos Estados Unidos da América do Norte permite que as pessoas e as corporações tirem quantias contribuídas a causas religiosas e outras obras caritativas, até vinte por cento, da sua renda total sujeita a impôsto.

Insta-se com os clérigos protestantes que comprem um livro, que contém mais de trinta sermões a respeito de levantar fundos, que tem “recolhido somas abrangendo desde vinte mil até trezentos mil dólares”. Segundo um clérigo de Wilmington, Carolina do Norte, conforme citado na revista Time de 21 de setembro de 1953, há “tantas campanhas financeiras especiais na igreja hoje em dia, que eu acho que há apenas três domingos do ano em que eu posso pregar o Evangelho de Cristo’”. Ainda que talvez esse clérigo exagerasse, com o objetivo de dar ênfase, contudo, o que se pode dizer desse método? Onde quer que olhemos nas Escrituras, nem sequer uma vez lemos que Moisés ou qualquer dos profetas, nem Cristo, nem qualquer dos seus discípulos, pregassem sermões para recolher fundos.

Alguns grupos religiosos circulam cartas, importunando seus membros a obrigar-se a tanto; outros designam uma comissão que faz visitas pessoais a cada paroquiano; outros apresentam filmes que acentuam a contribuição; ainda outros realizam quermesses, tem bolas, loterias e jogos de bingo; ao passo que alguns vão até tão longe que publicam um folheto, no fim do ano que indica em preto e branco exatamente quanto cada membro foi designado a dar e quanto realmente deu, até o último centavo. E dai há a sempre presente bandeja ou sacola de coleta que se passa muitas vezes. Todavia, não é necessário que se gaste muito tempo ponderando sôbre qual desses métodos se deve escolher, pois todos eles tem uma coisa em comum, a saber, absoluta falta de apoio das Escrituras.

O MÉTODO BÍBLICO

Qual é o método bíblico? Simplesmente dar a conhecer o fato de que há oportunidade ou privilégio de doar e daí deixar o total das contribuições voluntárias recebidas determinar a expansão da obra de missões, tanto domésticas como estrangeiras. Assim foi feito nos dias de Moisés quando chegou o tempo para edificar o belo tabernáculo ou tenda de reunião e equipá-lo, e houve resposta tão pronta que logo foi necessário dizer aos israelitas que cessassem de trazer contribuições, pois havia mais do que o suficiente. — Êxo. 35:4, 5, 21; 36:3-7.

Sim, os cristãos realmente dedicados contribuem voluntariamente. Não é necessário que se lhes aplique todo dispositivo conhecido da psicologia para induzi-los a separar-se de algum do seu dinheiro duramente ganho. Êles apreciam que “há mais felicidade em dar do que em receber”; que “a alma liberal será prospera”, e que é seu privilégio, ao alcance dos seus recursos, “que se enriqueçam de boas obras, que sejam generosos e liberaes”. (Atos 20:35, NM; Pro. 11:25; 1 Tim. 6:18) Sabem, além disso, que “aquelle que semeia em abundância, também colherá em abundância”, e que “faça cada um conforme resolveu em seu coração, não com tristeza, nem por necessidade; por que Deus ama ao que dá alegremente”. Com eles há “promptidão no querer”, que é “aceitável segundo o que alguém tem”. (2 Cor. 9:6, 7; 8:11, 12) E finalmente, apreciam o ponto que Davi esclareceu tão bem por ocasião de recolher os materiais para edificar o templo, a saber, que fazer tal doação é meramente devolver a Deus uma parte daquilo que ele lhes deu em primeiro lugar. — 1 Crô. 29:14.

Para todos esses, é necessário apenas lembrar-lhes anualmente que avisem a Sociedade do que esperam poder doar durante o ano vindouro. Isso ajudará a Sociedade a planejar sua obra, bem como auxiliará cada contribuinte a dar ao assunto consideração madura.

Os que residem no Brasil podem dirigir sua carta ou cartão postal à Sociedade Tôrre de Vigia de Bíblias e Tratados, Caixa Postal 1319, Rio de Janeiro. Ao escrever sôbre estas “Boas Esperanças” pode-se fazer uma declaração tal como a seguinte: “Tenho a esperança de que, durante os próximos doze meses, poderei doar à obra de louvor a Jeová a importância de Cr$ ______, em contribuições que farei em quantias e em ocasiões que me forem convenientes e conforme eu tiver prosperado, pela benignidade imerecida de Jeová Deus mediante Cristo Jesus. [assinado]”. Seria bom guardar uma cópia da sua carta ou cartão postal como lembrança.

Reconhecendo que tudo depende de Jeová Deus, todos os seus servos se reunirão em oração, no sentido de que sua obra tenha a benção divina, a fim de que proporcione crescimento para o seu louvor. —1 Cor. 3:6.

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