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  • A esperança de uma nova terra

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  • A esperança de uma nova terra
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1971
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1971
w71 1/10 pp. 577-580

A esperança de uma nova terra

GOSTARIA de ver um mundo melhor? Um mundo livre da ganância, da corrução e do sofrimento que caracterizam o atual! Não lhe daria verdadeiro consolo ter uma base real de esperança de tal mundo melhor? Certamente que sim.

Há um motivo sólido de se esperar que venha a haver um mundo melhor, porque há um Deus no céu, conforme atesta toda a natureza. E nós aprendemos de sua Palavra, a Bíblia, que ele é um Deus amoroso, justo, vendo tudo e tendo todo o poder. Sendo assim, podemos ter a certeza de que ele observa as atuais condições e que por isso acabará com elas, em indignação justa, assim como predisse há uns vinte e cinco séculos atrás: “‘Estai à espera de mim’, é a pronunciação de Jeová, ‘até o dia em que eu me levantar para o despojo, pois a minha decisão judicial é ajuntar nações, para que eu reúna reinos, a fim de derramar sobre elas a minha verberação, toda a minha ira ardente; porque toda a terra será devorada pelo fogo do meu zelo.” (Sof. 3:8) Este evento é descrito em outra parte da Bíblia como sendo o Armagedom.

Mas talvez pergunte: Mas que adianta eliminar as condições más da terra se Deus ao mesmo tempo destrói a própria terra, consumindo-a com fogo e incinerando-a? Ora, não vamos chegar a conclusões precipitadas, pois a Palavra de Deus usa tanto linguagem figurada como a literal.

Que não devemos pensar que a terra literal será consumida pelo fogo é evidente de muitas outras garantias que Deus nos dá. Por exemplo, lemos em Isaías 45:18: “Pois assim disse Jeová, o Criador dos céus, Ele, o verdadeiro Deus, o Formador da terra e Aquele que a fez, Aquele que a estabeleceu firmemente, que não a criou simplesmente para nada, que a formou mesmo para ser habitada: ‘Eu sou Jeová, e não há outro.’” Se Deus criou a terra para ser habitada, então ela deve perdurar, não deve? Garantindo especificamente a permanência deste globo, o Registro inspirado de Deus diz: “Uma geração vai e outra geração vem; mas a terra permanece por tempo indefinido.” — Ecl. 1:4.

Ora, já a mera razão nos deve dizer que este deve ser o propósito de Deus para com a terra, a qual, dentre todos os planetas conhecidos ao homem, e o único que sustenta vida. É um globo muito belo, com seus altos picos de montanhas cobertos de neve, seus vales verdejantes, seus rios ondulantes e lagos plácidos, seus grandes oceanos e o glorioso por do sol, suas árvores majestosas e a infindável variedade colorida de flores e de outra vegetação, suas estações alternadas, o fenômeno do arco-íris, sem se falar das muitíssimas espécies de aves e de vida marinha, de suas muitas espécies de animais do campo, tanto selváticos como domésticos! Será que um Deus todo-sábio e todo-poderoso destruiria tudo isso só porque muitos dos zeladores da terra deixam de reconhecer quão bom Deus é e até mesmo invejam o usufruto destas mesmas coisas pelos outros, querendo tudo para si mesmos?

Não é muito mais lógico concluir-se que Deus livraria apenas a terra daqueles que a profanam com seu egoísmo e sua iniqüidade, para que pudesse cumprir seu propósito para com a terra, que é o de enchê-la de criaturas justas que o adoram e que amem seu próximo como a si mesmos. Claro que é. Qual é o senhorio que incendiaria a sua própria casa só porque os inquilinos que a ocupam não cuidam bem dela? Não expulsaria antes os inquilinos indesejáveis e a alugaria a outros, dos quais pode supor que se mostrariam inquilinos desejáveis? Pois bem, é exatamente isso que Deus nos diz que vai fazer: “Apenas mais um pouco, e o iníquo não mais existirá; e estarás certamente atento ao seu lugar, e ele não existirá. Mas os próprios mansos possuirão a terra e deveras se deleitarão na abundância de paz.” — Sal. 37:10, 11.

Lembra-se do Registro bíblico sobre os dias ante-diluvianos? Destruiu Deus, naquele tempo, a própria terra por causa da iniquidade do homem? Não; ele apenas removeu os corrompedores iníquos da terra mediante um dilúvio global, livrando daquela catástrofe os que amavam a Deus, a justiça e seu próximo, junto com representantes das diversas espécies de animais inferiores, levando-os a uma terra purificada. O Dilúvio não destruiu a terra, mas apenas livrou a terra de seus ocupantes indesejáveis. O mesmo se dará com o cataclismo do Armagedom, que se aproxima rapidamente; os ocupantes iníquos da terra é que serão destruídos, mas ela permanecerá.

Que lugar maravilhoso será então este globo! Acerca deste tempo, Deus prometeu: Pois eis que crio novos céus e uma nova terra; e não haverá recordação das coisas anteriores, nem subirão ao coração.” (Isa. 65:17) Os novos céus não se referem a novas galáxias de estrelas, mas sim a novos regentes invisíveis que substituirão os atuais, que são o Diabo e seus demônios, do mesmo modo como a nova terra não significará um novo planeta, mas sim um novo sistema de coisas nesta terra, a sociedade duma Nova Ordem, já em formação.

Quanto às condições que prevalecerão naquela nova terra, o profeta de Deus prossegue: “‘Hão de construir casas e as ocuparão; e hão de plantar vinhedos e comerão os seus frutos. Não labutarão em vão, nem darão à luz para perturbação; porque são a descendência composta dos escolhidos de Jeová, e seus descendentes com eles. O lobo e o cordeirinho é que pastarão como se fossem um, e o leão comerá palha como o touro; e quanto à serpente, seu alimento será o pó. Não farão dano nem causarão ruína em todo o meu santo monte’, disse Jeová.” (Isa. 65:21, 23, 25) A Palavra de Deus contém muitas outras garantias proféticas similares.

Se quisermos escapar da destruição deste velho mundo e entrar na nova terra purificada, em que há de morar a justiça, então temos de acatar a ordem profética de Deus dada em Sofonias 2:3: “Procurai a Jeová, todos os mansos da terra, que tendes praticado a Sua própria decisão judicial. Procurai a justiça, procurai a mansidão. Talvez sejais escondidos no dia da ira de Jeová.”

Portanto, todos os que são sinceros para com Deus e que anseiam uma nova ordem melhor, podem tomar ânimo, pois a profecia bíblica mostra que a nova terra não só é certa, mas está próxima. Deus não pode mentir, e ele é justo e amoroso demais para suscitar em nós esperanças só para nos desapontar por não cumprir as suas promessas, assim como fazem certos políticos. Ele diz: “Eu até mesmo o falei; também o introduzirei. Eu o formei, também o farei.” — Isa. 46:11.

[Capa na página 577]

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