Jesuítas, instrutores dignos de confiança?
Nos Estados Unidos, os jesuítas administram numerosas escolas secundárias e faculdades. A sabedoria de os pais enviarem seus filhos a escolas jesuíticas pode ser questionada, em vista da reputação deles. De fato, sua reputação é tal, que jesuítico quer dizer também astucioso e fingido; a disposição de recorrer a qualquer meio para atingir certo fim.
Um caso pertinente são as duas bulas emitidas por Benedito XIV, que regeu há apenas dois séculos atrás. Ele é descrito na Catholic Encyclopedia como “talvez o maior erudito entre os papas”. Sobre Benedito e estas bulas declara a Encyclopaedia Britannica, 9a edição: “Talvez o ato mais importante de seu pontificado fosse a promulgação de suas famosas leis sobre missões, em duas bulas, Ex quo singulari e Omnium solicitudium. Nestas bulas, ele denunciou o costume de ajustar palavras e usos cristãos a idéias e práticas expressamente pagãs, o que havia sido feito extensamente pelos jesuítas nas suas missões indianas e chinesas. A conseqüência destas bulas foi que a igreja perdeu a maioria dos chamados conversos.”
E que não há nenhuma diferença na moralidade dos jesuítas depois de duzentos anos se torna evidente duma notícia publicada na revista Time de 30 de julho de 1956, sobre uma peça teatral escrita, produzida e encenada por freiras, que foi apresentada na universidade de Notre Dame. Incidentalmente, permitiu-se apenas a freiras ver a peça. Nesta peça, um anjo de guarda do céu ofereceu-se para trocar de lugar com uma freira na terra, para mostrar à freira quão simples era realmente a vida duma freira. Mas, “não demorou nada até que o anjo se viu em dificuldades com a madre superiora devido à sua franqueza angélica. Quando a Irmã Angélica lhe manda parar com isso, o anjo se queixa: ‘Quer dizer que não posso falar a verdade num convento?’ Não, disse a irmã: ‘Use de restrição mental . . . um truque inventado pelos jesuítas. Diga tanto da verdade como acha aconselhável, e restrinja mentalmente o resto.’”
Em vista do precedente, pode-se dizer que é sábio mandar os filhos a uma escola jesuítica?