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  • Recriado o mundo justo

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  • Recriado o mundo justo
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1957
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1957
w57 1/8 pp. 169-172

Recriado o mundo justo

UM ESPECTADOR estava assistindo ao filme “A Felicidade da Sociedade do Novo Mundo”, produzido pela Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados de Pensilvânia. O povo feliz e os cenários coloridos da natureza que apareciam na tela suscitaram nele o desejo de ver toda a terra radiante com tal beleza e homens pacíficos desfrutando disso plenamente. Como se poderia realizar isso?

Como que adivinhando a pergunta não formulada, o narrador do filme continuou com suas observações alegres. “As condições perfeitas, que o homem perdeu por ocasião da rebelião original, serão restabelecidas. As condições paradísicas do jardim do Éden serão restauradas. Tôda a iniquidade terá sido destruída. Todos os resultados da rebelião de Satanás terão desaparecido.”

A Bíblia dá pleno apoio às declarações do narrador. O paraíso será restaurado, não pela destruição da terra, mas pelo restabelecimento da face da terra. Isso não será feito pelo poder do homem insignificante, mas pelo poder ilimitado do Criador original da terra, Jeová Deus. A respeito dele está escrito: “Envias o teu espírito, eles são criados; e renovas a face da terra.” — Sal. 104:30.

A renovação da face da terra será conseguida pela regeneração ou recriação dum arranjo ordeiro de criaturas inteligentes, todas trabalhando juntas em união, para a realização do propósito de Deus para com a terra. Tal arranjo ordeiro ou organização existia uma vez. O funcionário encarregado dele era um filho espiritual, invisível, de Deus. A parte visível dele compunha-se dos primeiros dois humanos, chamados Adão e Eva. Esta associação de filhos invisíveis e visíveis de Deus formava o primeiro “mundo” (kosmos, em grego). Tinha uma designação específica da parte do Soberano Universal, de cuidar dos interesses na terra. Seus membros não deviam interferir nos interesses que pertenciam a outras partes da vasta criação de Jeová. A terra era seu campo de atividade e eles deviam permanecer em sujeição ao seu Senhor Soberano, Jeová.

O propósito de Deus quanto à terra foi declarado em linguagem bem simples aos primeiros humanos. Disse ele: “Sede frutíferos, e tornai-vos muitos, e enchei a terra, e subjugai-a, e tende em sujeição, os peixes do mar, e as criaturas volantes dos céus, e tôda criatura vivente que se arrasta sobre a terra.” Os humanos deviam produzir a sua própria espécie, pelo casamento e parto, até que houvesse bastante deles para cuidar confortàvelmente de todos os interesses na terra. Debaixo da superintendência dos “céus” invisíveis, a sociedade humana visível, ou “terra”, havia de realizar o propósito de Deus. —Gen. 1:28, NM.

Uma qualidade importante exigida de cada um dos membros daquele primeiro mundo era a da obediência. Não se toleraria desobediência. Esta resultaria na morte. Somente criaturas obedientes seriam usadas na realização do propósito de Deus para a terra. Exigiu-se imediatamente um sinal de obediência do primeiro casal humano. Foram avisados estritamente de que deviam abster-se de comer “da árvore do conhecimento do bem e do mal”. — Gên. 2:17.

O funcionário encarregado, invisível, daquele primeiro mundo foi o primeiro a desqualificar-se. Buscou ambiciosamente interferir em interêsses que não lhe cabiam, atrevendo-se até a esperar que pudesse assumir a posição do Deus Todo-poderoso. A evidência da sua rebelião manifestou-se logo. Em rápida sucessão, êste rebelde induziu Adão e Eva a tomarem o partido dêle por contar-lhes a primeira mentira, de que não havia morte pela desobediência a Deus, fazendo surgir sutilmente o egoísmo nos seus corações. Comeram do fruto proibido, deixando de dar o sinal correto de obediência e assim desqualificando-se para qualquer outra posição de confiança. Dêste modo, todo o primeiro mundo tornou-se corruto. — Gên. 3:4-6.

Jeová Deus agiu rapidamente. Êle pronunciou condenados aquêles rebeldes e desassociou-os da sua família universal. Podiam iniciar e operar seu próprio mundo iníquo, mas com a plena certeza de que êste estava também condenado, desde o seu início. A “semente”, ou o descendente, da “mulher” ou organização universal de Deus, nos céus, destruiria no tempo devido toda a iniquidade e restauraria o mundo justo que Deus propôs originalmente para o bem da terra e para a vindicação da sua Palavra e do seu nome. — Gên. 3:15.

A PARTE INVISÍVEL DO MUNDO JUSTO

Durante séculos, os homens que exerciam fé no verdadeiro Deus esperavam o aparecimento daquele que esmagaria o rebelde iníquo, que destruiria todas as suas obras iníquas e que recompensaria a humanidade obediente com vida eterna, pelo mérito da sua vida humana sacrificada e da fé que depositariam nêle. Tudo isso se daria no tempo da recriação do mundo justo. Por meio dêsses servos fiéis, Jeová fêz e registrou quadros proféticos que serviriam para identificar o vindouro libertador. Êste registro sagrado, junto com a ajuda do espírito santo de Deus, era suficiente para capacitar o apóstolo Pedro a identificar Jesus Cristo, de modo positivo, como aquêle a quem Deus fêz “Senhor e Cristo”, que sofreria a morte às mãos do grande rebelde e que depois seria recebido no céu “até aos tempos da restauração de todas as coisas”. — Atos 2:36; 3:18-21, ARA.

Em razão da estrita obediência, sob severa prova, Jesus Cristo mostrou-se plenamente qualificado para a posição de confiança que lhe estava destinada. O grande rebelde, Satanás, tentou repetidas vezes derrubar sua integridade inexpugnável e assim tomá-lo desqualificado para o serviço como rei sobre um novo mundo de justiça. Tudo em vão! Jesus saiu-se vitorioso em cada encontro. Está escrito que êle “humilhou-se a si mesmo e tornou-se obediente até a morte, sim, a morte numa estaca de tortura. Por esta mesma razão, também, Deus o exaltou a uma posição superior e bondosamente lhe deu o nome que está acima de todo outro nome”. Todo aquêle que há de ganhar vida no novo mundo, junto com Jesus Cristo, tem de seguir o mesmo padrão de obediência sob prova, a fim de estar qualificado para o privilégio. Pedro informou os cristãos que, “de fato, fôstes chamados para êste proceder, porque até Cristo sofreu por vós, deixando-vos modelo para seguirdes de perto ás suas pisadas”. — Fil. 2:8, 9; 1 Ped. 2:21, NM.

Jesus não havia de estar sozinho na parte invisível do recriado mundo da justiça. Havia de ter associados, que reinariam com êle nos céus. Aos primeiros homens que selecionou, Jesus deu a promessa: “Em verdade vos digo: Na recriação, quando o Filho do homem se assentar no seu trono glorioso, vós, que me seguistes, também vos assentareis em doze tronos, julgando as doze tribos de Israel.” Ao mesmo grupo de homens fiéis ele disse: “Não temas, pequeno rebanho, porque aprouve a vosso Pai dar-vos o reino.” Mais tarde êle revelou que o “pequeno rebanho” se comporia de 144.000 pessoas que demonstrariam as mesmas qualidades de obediência como seu Mestre. — Mat. 19:28; Luc. 12:32: Apo. 7:4; 14:1, NM.

A PARTE VISÍVEL DO MUNDO JUSTO

A parte visível do recriado mundo de justiça compor-se-á de homens fiéis que demonstrem também a qualidade de obediência sob prova. Muitos dêles viviam antes de Jesus ter nascido na terra, dando-se o nome de vários deles no capítulo onze da carta de Paulo aos hebreus. Êles receberão uma “ressurreição da vida”. Outros surgiram em nossos dias, declarando publicamente que devem a salvação a Jeová e a Cristo Jesus, não às Nações Unidas, nem a qualquer outra nação ou a seu emblema nacional. Mais tarde haverá ali os filhos dos sobreviventes do Armagedon, bem como os que saem dentre os mortos numa “ressurreição do juízo”. Todos estes têm de provar a sua obediência ao Dominador Soberano, Jeová, por passarem a prova de integridade no fim do reinado de Cristo, de mil anos, debaixo da pressão do liberto Satanás e seus demônios. — João 5:29; Apo. 7:10; 20:7-9, ARA.

Todos os humanos que passarem pela prova no decorrer e no fim dos mil anos o reinado de Cristo são chamados, em Mateus 19:28, “as doze tribos de Israel”. Formarão uma sociedade visível, teocràticamente organizada para serviço, igual à das antigas tribos de Israel. Cristo Jesus e seus 144.000 associados celestiais exercerão autoridade como reis e juízes sobre esta sociedade ordeira do Novo Mundo.

QUANDO SE DARIA A RECRIAÇÃO?

Jesus ligou o tempo da recriação ao tempo em que se assentaria como Rei sobre o seu trono glorioso. Então, os que deixaram tudo para segui-lo receberiam a recompensa da vida eterna. O nascimento do reino do céu daria início à recriação do mundo justo.

As profecias da Bíblia marcam claramente o ano de 1914 como o tempo em que Cristo Jesus começou a reinar no meio dos seus inimigos. Naquele ano começou a recriação do mundo justo. No céu irrompeu uma guerra. O vitorioso Cristo e suas hostes angélicas lançaram o Dragão e suas hordas de demônios para a vizinhança desta terra, a fim de esperarem tribulação adicional na “guerra do grande dia do Deus Todo-Poderoso”. Três anos e meio depois, em 1918, Cristo Jesus foi apresentado ou “colocado“ como alicerce do justo novo mundo, em sentido final, no Monte Sião celestial. Seguiu-se atividade intensa. Os fiéis “santos” que dormiam na morte até o aparecimento de Adonai Jeová e do seu Mensageiro do pacto no seu templo espiritual, em 1918, foram ressuscitados dos mortos. Como criaturas espirituais, revestidas de imortalidade e gloriosas na semelhança de Cristo Jesus, estão sentados em tronos reais, junto com êle. — Sal. 110:2; Apo. 12:7; 16:14; 3:21; Mal. 3:1.

No ano de 1919, o restante dos irmãos espirituais de Cristo foi liberto do cativeiro na Babilônia espiritual moderna, a organização mundial de Satanás, e êles foram plantados na sua própria “terra” de adoração pura, onde começaram logo a produzir os frutos do Reino. Formaram o núcleo da nova sociedade terrestre, que sobreviverá ao Armagedon e será a primeira no cenário de ação depois daquela guerra. Em 1919, realizou-se a fundação da “nova terra” ou nova sociedade terrestre. Desde aquêle ano, mais e mais se juntaram entusiasticamente à sociedade do Novo Mundo, proclamando as boas novas do Reino estabe­lecido. Unidos por laços inquebrantáveis de amor e cheios do poderoso espírito de Jeová, êles estenderam as fronteiras de sua “terra” até os confins da terra. Deveras, a recriação do mundo justo está em pleno progresso! — Jer. 32:37-42; Isa. 51:3 a 52:2.

Em breve, a guerra do Armagedon eliminará o velho mundo iníquo. A sociedade do Novo Mundo sobrevivente removerá os escombros da guerra e enterrará os ossos dos iníquos. Os habitantes da terra apressar-se-ão com ilimitada alegria na obra de renovar a face da terra, até que o globo se torne um glorioso paraíso de prazer. Os filhos dos sobreviventes trarão felicidade aos lares que se estabelecerão então. O mandato de procriação, o de ter filhos em justiça, será cumprido num sentido representativo, para a satisfação e a vindicação Daquele que abençoou o sétimo dia da criação e o fez sagrado. — Ezé. 39:9-16; Gên. 2:3.

Naquele paraíso feliz entrarão “os que estão nos túmulos memoriais”, “os que praticaram coisas vis”, aos quais se prometeu uma “ressurreição de juízo”. Ressuscitados dentre os mortos pelo poder do espírito santo de Deus, por meio de Cristo Jesus, eles têm de aprender a justiça. Um programa adequado de educação estará em operação, sob o patrocínio do governo divino. O juízo basear-se-á no seu progresso em aprender a justiça. — João 5:28, 29, NM.

No fim dos mil anos virá a prova derradeira de integridade. Todos os indignos serão separados e destruídos. A humanidade obediente será declarada justa, plenamente aprovada por Jeová. A recriação do mundo estará completa. —Apo. 20:7-10; 21:5.

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