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  • A recaída do antigo Israel

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  • A recaída do antigo Israel
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1958
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1958
w58 1/4 pp. 204-208

A Recaída do Antigo Israel

1 Coríntios capítulo 10:11, NM. “Ora, estas coisas lhes aconteciam como exemplos, e foram escritas para aviso a nós, sôbre quem já têm chegado os fins consumados dos sistemas de coisas.“

1. Por que vale a pena examinar-se a história religiosa de Israel?

A CONSIDERAÇÃO da história morta pode indicar o caminho para um futuro de vida. Isto se dá no caso da história profética da antiga nação de Israel. Há homens que dizem que o retrospecto é melhor do que a previsão. Mas, neste caso, o retrospecto torna-se previsão, se o considerarmos como reflexo de eventos futuros. Do passado religioso do antigo Israel podemos aprender algo sobre o futuro religioso da moderna cristandade. A Bíblia é um livro que se especializa em registrar as partes da história religiosa que são típicas ou proféticas, que refletem o futuro religioso de nossa atual geração. A história religiosa dos israelitas foi registrada para nós, que vivemos nestes últimos dias: “Ora, estas coisas lhes aconteciam como exemplos, e foram escritas para aviso a nós, sôbre quem já têm chegado os fins consumados dos sistemas de coisas.” Pois, “todas as coisas escritas de antemão foram escritas para nossa instrução, para que, pela nossa perseverança e pelo consolo das Escrituras, tenhamos esperança”. Dentro destes limites, podemos aprender o que acontecerá, baseados no que já aconteceu. Examine esta história profética inspirada, para ver o que aconteceu a quem, e por que, a fim de que se possa orientar, pelo proceder que adotar, sôbre o que lhe acontecerá. — 1 Cor. 10:11; Rom. 15:4, NM.

2, 3. Que eventos ocorreram durante o domínio dos juízes sôbre Israel?

2 A história religiosa de Israel, durante o período em que os juízes dominavam, resume-se do seguinte modo: “Abandonaram a Jeová, o Deus de seus pais, que os tirou da terra do Egito, e seguiram outros deuses dentre os deuses dos povos que estavam em redor deles, e começaram a encurvar-se diante deles, de modo que ofenderam a Jeová. Em vista disso, acendeu-se a ira de Jeová contra Israel e ele os entregou nas mãos de saqueadores e estes os saquearam, e ele passou a vendê-los na mão de seus inimigos em volta dêles e não puderam mais resistir aos seus inimigos. Então, Jeová suscitava-lhes juízes que os livravam da mão dos saqueadores. E não atentaram nem mesmo para seus juízes, mas êles tiveram relações infiéis com outros deuses e foram inclinar-se diante dêles. ... E quando Jeová lhes suscitava juízes, Jeová provava estar com o juiz e êle os salvou da mão de seus inimigos durante todos os dias do juiz, pois Jeová sentia lástima pelos seus gemidos, por causa dos opressores dêles e por causa dos que os maltratavam. E acontecia que, quando o juiz morria, êles voltavam para trás e agiam mais ruinosamente do que seus pais, andando após outros deuses, a fim de lhes servir e se encurvar diante dêles.” — Juí. 2:12, 14, 16-19, NM.

3 Êste período dos juízes abrangeu cêrca de trezentos e cinquenta anos, e durante este tempo o antigo Israel recaiu vez após vez. Quando Israel era fiel, Jeová protegia a nação, mas a adoração pagã começava a introduzir-se gradualmente, o povo abandonava o alimento espiritual nutritivo e adotava doutrinas demoníacas, e neste estado espiritual enfraquecido recaíam completamente na adoração falsa, pagã. Visto que realmente não o representavam mais, Jeová removia dêles sua proteção e eles caíam sob o jugo de povos pagãos. Com o tempo, os israelitas saqueados e oprimidos clamavam a Jeová, ele lhes suscitava um juiz do meio dum restante fiel, para os libertar, e eles lançavam fora o alimento espiritual falso e eram libertos dos seus inimigos e restaurados à adoração verdadeira e ao favor de Jeová. Mais tarde, voltavam outra vez ao alimento espiritual impuro que haviam jogado fora, e recaíam mais uma vez na adoração falsa.

4. Mudou a situação durante o domínio dos reis?

4 A mudança do domínio dos juízes para o dos reis não impediu permanentemente a recaída do Israel antigo. Quando um bom rei dominava e a nação servia a Jeová, resultavam disso bênçãos divinas e proteção, mas quando um rei iníquo ascendia ao trono de Jeová, êle fazia a nação desviar-se para doutrinas e idolatrias demoníacas. Embora ainda professassem ser o povo de Jeová e seus adoradores, alimentavam-se de imundície espiritual, enfraqueciam e recaíam. Sobrevinham-lhes então dificuldades internas ou opressões externas de nações estrangeiras, e não havia libertação até que se renovasse a adoração verdadeira e eles voltassem a Jeová, o que se dava usualmente quando um rei perverso era substituído por um bom.

A CAUSA DA RECAÍDA

5, 6. Que causou a recaída e como se ilustrou essa prática?

5 Durante os séculos em que primeiro dominavam juízes e depois reis, provarem a comida espiritual pagã era o início da recaída, e lançarem-na fora era o princípio da recuperação. O alimento espiritual nutritivo, na mesa de Jeová, devia ser oferecido pelos líderes religiosos de Israel, mas, nem sempre se fazia isso. Havia ocasiões em que apresentavam ao povo as doutrinas de nações pagãs, e quando essas idolatrias eram absorvidas pela mente e praticadas em adoração, elas levavam os israelitas a muitas tribulações, conforme avisado de antemão: “Não deves servir aos seus deuses, porque isso te será por laço.” Êles, porém, alimentavam a mente com ensinos impuros, ficaram enfraquecidos, doentes e enojados com êles, e recuperavam a saúde espiritual somente depois de terem lançado fora da mente estas falsidades. — Deu. 7:16, NM.

6 Não obstante, o antigo Israel não aprendia a lição destas experiências duras e voltava mais tarde às mesmas práticas, adotando-as outra vez, ficando outra vez doente, e tendo de lançá-las fora da mente outra vez, antes de se poder recuperar. O que haviam usado como alimento espiritual anteriormente, êles usavam de novo, e assim como antes ficaram doentes, ficaram outra vez. Era uma repetição de tolice que nos faz lembrar Provérbios 26:11: “Como o cão que torna ao seu vômito, assim é o tolo que reitera a sua estultícia.” O apóstolo Pedro usou êste provérbio para ilustrar o proceder dos cristãos que recaem: “Voltou o cão ao seu vômito.” E, visto que o Israel se entregou ao materialismo mundano, sob a influência das religiões pagãs, Jeová fêz que seu profeta dissesse: “Todas as mesas estão cheias de vômito e sujidade, de modo que não há lugar que esteja limpo.” — 2 Ped. 2:22; Isa. 28:8.

7. Onde havia fome espiritual e onde não?

7 Não havia lugar sem sujeira; isto é, dentro do sistema religioso organizado que recaíra, que se tornara apóstata. Mas, nem todas as pessoas em Israel ou em Judá recaíram junto com esta maioria religiosa. Assim como nos dias dos juízes, havia um restante que permanecia fiel e que se apegava à alimentação espiritual pura, e este contraste é demonstrado nas palavras de Jeová aos infiéis: “Eis que os meus servos comerão, mas vós tereis fome; os meus servos beberão, mas vós tereis sede; os meus servos se regozijarão, mas vós sereis envergonhados; os meus servos exultarão pela alegria de coração, mas vós chorareis pela tristeza de coração, e uivareis pela vexação de espírito.“ Jeová não era egoísta ou parcial quanto ao alimento espiritual puro, mas, enviou-o à nação, tornou-o disponível para eles, mandando-lhes repetidamente seus profetas: “Tenho-vos enviado todos os meus servos, os profetas, levantando-me cedo cada dia e enviando-os. Contudo não me escutaram, nem inclinaram os seus ouvidos, mas endureceram a sua cerviz: fizeram pior que seus pais.” Portanto, a fome espiritual não predominava entre o restante fiel dos adoradores verdadeiros, mas apenas dentro do sistema religioso ortodoxo, aprovado nacionalmente, que havia recaído: “Eis que vêm os dias, diz o Senhor Jehovah, em que enviarei fome sobre a terra, não fome de pão nem sede de água, mas de ouvir as palavras de Jehovah.” Para escapar da fome, as pessoas têm de abandonar as fileiras da maioria que recai e têm de associar-se com o fiel restante. — Isa. 65:13, 14; Jer. 7:25, 26; Amós 8:11.

8. De que modo os apóstatas morderam a mão que tentava alimentá-los’?

8 Os líderes religiosos da nação apóstata não somente recusaram dar ouvidos aos profetas, mas tentaram impedir que outros atendessem ao aviso. Êstes religiosos perseguiram os servos de Jeová, matando até muitos dêles, assim como o cão que morde a mão que tenta alimentá-lo. Os maus tratos infligidos aos profetas pelos líderes religiosos que recaíram e pelas massas cegas de pessoas que os seguiam, são resumidos em Hebreus 11:36-38 (ARA): “Outros, por sua vez, passaram pela prova de escárnios e açoites, sim, até de algemas e prisões. Foram apedrejados, provados, serrados pelo meio, mortos ao fio da espada; andaram peregrinos, vestidos de peles de ovelhas e de cabras, necessitados, afligidos, maltratados (homens dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, pelos montes, pelas covas, pelos antros da terra.”

A RECAÍDA NOS DIAS DE JESUS

9. Por que abandonou Jeová por fim a Judá? Qual era a condição espiritual do povo quando veio Jesus?

9 Judá caiu finalmente tão baixo, que Jeová a abandonou aos babilônios, usando-os até para executar seu juízo contra os apóstatas. Mas, até mesmo nesta ocasião havia um restante fiel, levado ao cativeiro junto com os apóstatas, e, no tempo declarado por Jeová, êles voltaram a Judá para restabelecer a adoração verdadeira em Jerusalém, reconstruindo o templo e recomeçando a oferta de sacrifícios ali. Porém, não durou. O alimento espiritual errado, na forma de tradições orais, intrometeu-se e o bom alimento espiritual da Palavra não adulterada de Jeová foi excluído, até que por volta do tempo de Jesus os israelitas tinham invalidado a Palavra de Deus por meio de suas tradições. Em resultado disso, o povo estava espiritualmente doente, aleijado e cego — tão doente que não podia digerir o alimento espiritual forte, tão aleijado que não podia andar direito no caminho de Jeová e tão cego que não podia ver Jesus como o Messias prometido, e, em vez de aceitá-lo, o povo deixou-se induzir pelos líderes religiosos a exigir a morte dêle na estaca de tortura.

10. Com que palavras denunciou Jesus os líderes religiosos hipócritas do seu dia?

10 Antes da sua morte, porém, êle expôs como hipócritas os que o haviam de matar em nome de Jeová. Mostrou-lhes que não podiam escapar de serem identificados com os hipócritas anteriores que haviam matado os profetas, pois repetiriam estas iniquidades, sendo ainda mais repreensíveis. Jesus lhes disse: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque construís as sepulturas dos profetas e decorais os túmulos memoriais dos justos, e dizeis: ’Se nós tivéssemos existido nos dias de nossos antepassados, não teríamos sido partícipes com eles no sangue dos profetas.’ Portanto, dais testemunho contra vós mesmos de que sois filhos dos que assassinaram os profetas. Pois, então, enchei a medida de vossos antepassados. Serpentes, raça de víboras, como haveis de escapar do juízo da Geena? Por esta razão, eis que vos envio profetas, e sábios, e instrutores públicos. Matareis a alguns deles e os pendurareis na estaca, e a alguns deles açoitareis nas vossas sinagogas e os perseguireis de cidade em cidade; para que caia sobre vós todo o sangue justo derramado sôbre a terra, desde o sangue do justo Abel, até o sangue de Zacarias, filho de Baraquias, a quem assassinastes entre o santuário e o altar. Deveras vos digo: Todas estas coisas virão sôbre esta geração.” — Mat. 23:29-36, NM.

11, 12. Que fêz o restante fiel? Como foi maltratado?

11 Mas, nem todos os judeus religiosos eram hipócritas. Jesus encontrou um restante de fiéis que o escutaram, aceitando-o como Messias e empenhando-se com êle na obra de pregação. Continuaram com ela depois da morte de Jesus, apesar de perseguições, encarceramentos e morte às mãos da gentalha instigada pelos líderes religiosos. No dia em que a gentalha apedrejou o fiel Estêvão à morte, iniciou-se uma grande perseguição contra os cristãos em Jerusalém; “todos, exceto os apóstolos, foram dispersos pelas regiões da Judeia e Samaria”. (Atos 8:1) Mas, dispersar os cristãos significava difundir a mensagem, pois eles nunca param de falar a verdade.

12 E os líderes religiosos nunca pararam a perseguição, nunca deixaram de ‘encher a medida de seus antepassados’, conforme se evidencia pelos sofrimentos do apóstolo Paulo às mãos dêles: “Dos judeus cinco vezes recebi quarenta açoites menos um, três vêzes fui golpeado com varas, uma vez fui apedrejado, três vêzes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo; em viagens muitas vêzes, em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha própria raça, em perigos das nações, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre falsos irmãos, em trabalho e labuta, em noites de insônia muitas vêzes, em fome e sêde, em abstinência de alimento muitas vêzes, em frio e em nudez.” — 2 Cor. 11:24-27, NM.

13. Que rumo tomou a história de Israel? No entanto, durante todo êste tempo, que afirmavam os apóstatas?

13 O antigo Israel recaiu durante o domínio dos juízes, durante o domínio dos reis e quando Jesus veio à terra. A maioria, que se achava sob a influência dos líderes religiosos ortodoxos, voltou-se para o alimento espiritual impuro, enfraqueceu, adoeceu, recaiu e sofreu perturbações internas e coação externa. Um restante manteve-se fiel a Jeová, proclamando seu aviso de ajudar os que retrocediam, mas foram perseguidos em vez de acolhidos por êles. O restabelecimento veio somente quando se rejeitaram as falsidades, quando a Palavra de Jeová foi aceita e a adoração verdadeira restabelecida e respeitada. No entanto, durante toda esta recaída, a nação professava servir fielmente a Jeová. Na sua idolatria, os judeus alegavam estar servindo a Jeová; mergulhados nas suas tradições que invalidavam a Bíblia, ainda diziam que eram fiéis a Jeová, e até mesmo quando perseguiam e matavam as verdadeiras testemunhas de Deus, os judeus afirmavam que faziam isso para resguardar a adoração de Jeová. Conforme Jesus disse a respeito das testemunhas fiéis de Jeová. “Todo aquêle que vos matar imaginará que prestou serviço sagrado a Deus.” — João 16:2, NM.

14. O que vemos acontecer hoje?

14 Pode imaginar que pessoas que se encurvam diante de ídolos afirmem estar adorando a Jeová? Pode imaginar que os que alimentam sua mente com doutrinas pagãs afirmem estar absorvendo as verdades de Jeová? Pode imaginar que pensem estar servindo a Jeová por perseguirem suas testemunhas? Pode imaginar tal incoerência religiosa? Em realidade, não precisa imaginar tais coisas. Pode vê-las acontecer diante de seus próprios olhos. Aquêles acontecimentos antigos nos tempos de Israel foram proféticos. Foram típicos de nossos dias, prefigurando eventos que se realizariam em nossos dias. Os líderes religiosos infiéis do antigo Israel foram tipos proféticos dos atuais líderes religiosos da cristandade que recaiu. A maioria das pessoas religiosas hoje retrocedem junto com seus clérigos, e perseguem juntos a minoria fiel das testemunhas de Jeová que se apega à adoração verdadeira, oferecendo alimento espiritual puro e proclamando o aviso divino.

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