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  • As Nações Unidas — quão fortes são como força mundial?

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  • As Nações Unidas — quão fortes são como força mundial?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1975
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1975
w75 15/5 pp. 289-293

As Nações Unidas — quão fortes são como força mundial?

NASCIDA em 1945, a Organização das Nações Unidas já tem agora quase trinta anos de idade. Qual e a sua posição atual como força mundial? Depois de anos de aparente declínio, encontra-se agora num tempo de crescente força?

A evidência parece indicar isso. Desenvolvimentos recentes indicam que esta organização global está prestes a desempenhar um papel altamente significativo nos assuntos futuros do mundo. A profecia bíblica indica a mesma coisa.

Abrigavam-se elevadas esperanças, quando a O. N. U. foi produzida pela Conferência de São Francisco, em 1945. “A reunião humana mais importante desde a Última Ceia”, exclamou o jornal Post de Nova Iorque, ao descrever a conferência.

O mundo acabava de emergir do maior holocausto militar da história humana, cujo fim foi brilhantemente iluminado pelas explosões devastadoras de bombas atômicas. A promessa de que esta organização recém-nascida fosse o instrumento pelo qual todas as nações pudessem unir-se nos interesses da paz e da segurança internacionais parecia boa às pessoas cansadas da guerra. Inspirava visões duma nova era de progresso e prosperidade mediante uma cooperação internacional sem paralelo no passado.

Durante os primeiros anos, a O. N. U. atraiu a atenção do mundo. O estabelecimento da República de Israel, a disputa fronteiriça de Caxemira, entre a Índia e o Paquistão, o irrompimento da guerra na Coréia, o incidente do Canal de Suez e acontecimentos similares mantiveram a O. N. U. nas primeiras páginas nos jornais em todo o mundo. Conseguiu alguns êxitos — ‘mantendo sob controle’ várias situações potencialmente explosivas, servindo de instrumento nos armistícios em alguns casos e na solução antecipada do conflito, em outros. Sua cintilante sede junto ao Rio do Leste, em Manhattan, tornou-se uma grande atração turística.

COMEÇO DO DECLÍNIO

Daí, durante a década de 1960, a O. N. U. começou a descer a uma relativa obscuridade, desaparecendo da atenção pública. Por volta de 1970, alguns a chamavam com sarcasmo de “Sociedade de Debates do Rio do Leste”, “tribuna de propaganda” e “divã internacional de psiquiatra”, para onde as nações iam para expressar suas queixas. Suas galerias para visitantes ficavam na maior parte vazias. A cobertura jornalística diminuiu. Por um tempo, a O. N. U. estava até mesmo em perigo de bancarrota financeira, por causa da falta de apoio das nações-membros.

É verdade que agências das Nações Unidas, tais como a Organização Mundial de Saúde, o Banco Mundial, a Organização Para a Alimentação e a Agricultura e a Organização das Nações Unidas Para a Educação, a Ciência e a Cultura, conseguiram todos progressos notáveis em regiões longínquas da terra. Mas a O. N. U. destinava-se a ser principalmente um instrumento político. E era no campo da política mundial que parecia evidenciar-se sua maior fraqueza.

Naturalmente, a organização tinha limitações e fraquezas inerentes desde a sua formação. Conforme declara a World Book Encyclopedia de 1970: “A ONU não é um governo mundial. Normalmente, apenas pode fazer estudos e recomendações.” Isto se dá especialmente com a Assembléia Geral, organismo principal da organização, que pode redigir e adotar resoluções — mas resoluções que não são obrigatórias para os membros da organização.

O Conselho de Segurança, de quinze membros, tem maior iniciativa e pode fazer decisões obrigatórias. No entanto, cada um de seus cinco membros permanentes (os Estados Unidos, a União Soviética, a Grã-Bretanha, a França e a China) tem poder de veto.

O atual secretário-geral da O. N. U., Kurt Waldheim, resumiu o problema ao dizer:

“Não se deve esperar que as Nações Unidas façam milagres. Somos compostos de nações soterradas. Podemos apenas realizar o que nossas nações-membros nos permitem realizar.”

A união tem sido o fator crítico em qualquer ação decisiva da parte da organização gigantesca. E dentro de um ano após a sua formação, a união das Nações Unidas na maior parte era apenas nominal. A “guerra fria” lançava as nações comunistas contra as potências ocidentais.

Devemos lembrar-nos de que a feição da O. N. U., lá em 1945, era grandemente diferente do que se tornou hoje. Os originais membros fundadores somavam então cinqüenta e um. Destes, vinte e dois encontravam-se no hemisfério ocidental (incluindo os Estados Unidos e Canadá) e cerca de uma dúzia de outros eram da Europa ocidental e da Comunidade Britânica de Nações. Entre os restantes, havia apenas um punhado de países comunistas e de neutros.

Assim, a maioria dos membros da O. N. U. eram aliados dos Estados Unidos, e, por muitos anos, a maioria votava do modo como os Estados Unidos votavam. Esta preponderância de poder das nações ocidentais colocava o bloco comunista e seu líder, a União Soviética, numa posição desagradável. Este foi um dos principais motivos por que a União Soviética usou seu poder para vetar medidas do Conselho de Segurança mais de cem vezes, nas primeiras duas décadas da existência da O. N. U. Até a década de 1960, o quadro havia sofrido uma mudança dramática. As esperanças luminosas vacilavam e fraquejavam.

UM DOS FATORES PRINCIPAIS DO DECLÍNIO

Durante os primeiros cinco anos de vida da organização, foram admitidos apenas nove membros novos, elevando o rol total de membros a 60. Mas, em 1960, havia 99 membros. Hoje são 135. A vasta maioria dos novos membros procede da Ásia e da África (onde as antigas colônias imperiais obtiveram constantemente a independência, amiúde com a ajuda da O. N. U.). Esta mudança na feição mostrou ser fator principal no declínio da O. N. U. no destaque mundial. Por quê?

Por um lado, esta expansão tornou a organização realmente global. Ao mesmo tempo, porém, a influência ocidental sofreu constante erosão. O zelo e o entusiasmo por esta organização desvaneceram-se, notavelmente nos Estados Unidos.

Uma das principais causas do desencanto envolvia a votação na Assembléia Geral. Ali, qualquer dos então abundantes países pequenos, alguns com uma população de menos de um milhão de habitantes, tinha um poder de voto igual ao das nações do tamanho da Inglaterra, do Brasil, dos Estados Unidos ou da União Soviética. As “superpotências” amiúde achavam isto frustrador.

A última década trouxe a ascendência dos estados afro-asiáticos à condição majoritária na O. N. U. (mais de 70 dentre os 135 membros). Isto, sem dúvida, foi um grande fator no bom êxito do movimento de vinte anos de admitir como membro a China comunista, com sua enorme população de cerca de 800.000.000 de pessoas. Seu ingresso, em 1971, à posição permanente no Conselho de Segurança, em lugar da China nacionalista. também contribuiu para o aspecto radicalmente mudado da O. N. U. Era evidente que as coisas nunca mais voltariam ao que eram durante a infância da organização global.

Apesar da expansão, no conceito do mundo não havia indício notável de renovada força da O. N. U. O chamado “Terceiro Mundo”, composto de nações mais pobres, “em desenvolvimento”, havia chegado à posição extraordinária de fazer passar resoluções pela Assembléia Geral apesar da oposição das “superpotências”. Mas as nações do “Terceiro Mundo” não tinham os meios para dar “força” a estas resoluções. O estado geral de frustração continuava e a organização gigantesca se contorcia, gemia e clamava, mas em geral não podia coordenar sua força para uma ação decisiva.

Assim, como foi expresso num editorial da revista Life, em 1970: “O interesse próprio, nacional, ainda é o denominador comum da política internacional, e o poder real está onde sempre esteve — com os governos e as forças militares das grandes potências.”

Então, por que há motivos para se crer que as Nações Unidas passem agora por um ressurgimento de poder? Que fatores contribuem para isso? Que papel desempenhará ainda esta organização global no futuro de toda a humanidade?

[Mapa na página 293]

(Para texto formatado, veja a publicação)

As Partes coloridas da terra representam os membros da O. N. U. ou os territórios e territórios tutelados dos membros da O. N. U. As poucas partes em branco representam nações que não são membros.

QUANDO A O. N. U. AUMENTOU PARA 135 NAÇÕES-MEMBROS, A ORGANIZAÇÃO TORNOU-SE REALMENTE GLOBAL. ISTO TRANSFORMOU GRANDEMENTE A O. N. U. DUMA ORGANIZAÇÃO CONSTITUÍDA NA MAIOR PARTE POR NAÇÕES OCIDENTAIS PARA UMA EM QUE OS ESTADOS AFRO-ASIÁTICOS ESTÃO NA MAIORIA.

[Capa na página 289]

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