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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1989
w89 15/6 p. 29

Perguntas dos Leitores

◼ É compatível com os princípios bíblicos o casal cristão usar pílulas anticoncepcionais?

As Escrituras não dizem claramente que os casais cristãos sejam obrigados a ter filhos, ou, caso os tenham, quantos. Todo casal deve, em particular e de modo responsável, determinar se deseja ou não controlar o tamanho de sua família. Se concordarem em praticar o controle da natalidade, a sua escolha de contraceptivos é também um assunto pessoal. Contudo, eles devem considerar — segundo seu entendimento da Bíblia e sua consciência — se usar determinado método mostraria ou não respeito para com a santidade da vida.

A Bíblia indica que a vida da pessoa começa na concepção; o Dador da Vida vê a vida que foi concebida, ‘até mesmo o embrião’ que depois se desenvolverá no útero. (Salmo 139:16; Êxodo 21:22, 23a; Jeremias 1:5) Assim, não se deve fazer esforço algum para acabar com uma vida concebida. Fazer isso seria aborto.

Pílulas anticoncepcionais são largamente consumidas em todo o mundo. Como é que evitam o nascimento de uma criança? Existem dois principais tipos de pílulas — a de anticoncepcionais combinados e a de progestogênio isolado (minipílula). A pesquisa tem esclarecido os seus mecanismos primários para evitar o nascimento.

Os anticoncepcionais combinados contêm os hormônios estrogênio e progesterona. Segundo a Administração de Alimentos e Remédios, dos EUA, “o mecanismo primário” dos anticoncepcionais combinados é a “inibição da ovulação”. Parece que, quando tomada sistematicamente, este tipo de pílula quase sempre evita a liberação de um óvulo do ovário. Quando o óvulo não é liberado, não pode ocorrer a concepção nas trompas de Falópio. Ao passo que este tipo de pílula talvez cause também mudanças no “endométrio [revestimento do útero] (que reduz a probabilidade de implantação)”, isto é considerado um mecanismo secundário.

Para reduzir efeitos colaterais, desenvolveram-se anticoncepcionais combinados com dosagens mais baixas de estrogênio. Aparentemente, estes anticoncepcionais combinados, de baixa dosagem, permitem maior atividade nos ovários. O Dr. Gabriel Bialy, chefe do Setor de Desenvolvimento de Contraceptivos do Instituto Nacional de Saúde (dos EUA) diz: “O peso da evidência científica indica que, mesmo com a pílula de baixa dosagem de estrogênio, a ovulação é bloqueada, não cem por cento, mas, muito provavelmente, por volta de 95 por cento. No entanto, o mero fato de que ocorra a ovulação, não equivale a dizer que tenha havido a fertilização.”

Se a mulher deixar de tomar o anticoncepcional combinado segundo a programação, existe uma aumentada possibilidade de que o mecanismo secundário venha a desempenhar um papel na prevenção da natalidade. Um estudo de mulheres que deixaram de tomar duas das pílulas de baixa dosagem constatou que 36 por cento tiveram ovulações que “escaparam”. A revista Contraception diz que, em tais casos, os “efeitos das pílulas no endométrio e no muco cervical podem continuar a prover. . . proteção contraceptiva”.

Que dizer do outro tipo de pílula — a de progestogênio isolado (minipílula)? A publicação Drug Evaluations (Avaliações de Drogas) [1986] informa: “A inibição da ovulação não é uma característica marcante da contracepção com minipílulas que só contêm progesterona. Tais agentes causam a formação dum espesso muco cervical que é relativamente impenetrável ao esperma; eles talvez aumentem o tempo do transporte tubário e também causem involução endométrica [que impediria o desenvolvimento de qualquer óvulo fertilizado].”

Alguns pesquisadores afirmam que no caso da pílula de progestogênio isolado, “a ovulação normal ocorre em mais de 40% das usuárias”. Assim, esta pílula freqüentemente permite a ovulação. O espesso muco no colo do útero talvez bloqueie a passagem do esperma e, assim, não permita a concepção; se isso não acontecer, o ambiente hostil que a pílula cria no útero poderá impedir o óvulo fertilizado de se implantar e se desenvolver em uma criança.

Portanto, pode-se ver que, quando usadas regularmente para o controle da natalidade, ambos os principais tipos de pílula parecem, na maioria dos casos, impedir que a concepção ocorra, e, portanto, não são abortivas. Contudo, visto que a pílula de progestogênio isolado (minipílula) mais freqüentemente permite a ovulação, existe uma maior possibilidade de, às vezes, ela evitar a gestação por interferir com a implantação no útero de uma vida concebida já iniciada. Estudos científicos indicam que, normalmente, (com o útero não afetado por pílulas anticoncepcionais) “sessenta por cento dos óvulos fertilizados são. . . perdidos antes da interrupção da menstruação”. Que isso acontece, porém, é muito diferente de se escolher usar um método de controle de natalidade que mais provavelmente impeça a implantação de um óvulo fertilizado.

Assim, existem definidos aspectos morais a considerar, se o casal considera com um médico o assunto de usar pílulas anticoncepcionais. Os cristãos devem resolver até mesmo assuntos íntimos e pessoais de modo a conservar uma “consciência perfeitamente limpa” perante nosso Deus e Dador da Vida. — Atos 23:1; Gálatas 6:5.

[Nota(s) de rodapé]

a Veja A Sentinela de 1.º de fevereiro de 1978, páginas 31-2.

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