Observando o Mundo
Novo “Ponto de Referência” Histórico
◆ Por décadas antes da Primeira Guerra Mundial, os estudantes da Bíblia avisaram que 1914 seria um ponto crítico na história. “O trauma da Primeira Guerra Mundial . . . é amplamente considerado como ponto de referência na evolução dos Estados Unidos modernos”, confirma recente número de U. S. . News & World Report. E tais mudanças foram sentidas mundialmente. Nas décadas mais recentes, as testemunhas de Jeová observaram de novo o que a cronologia bíblica indica, desta feita avisando que os meados da década de 1970 seriam críticos para a humanidade. O que indica o registro até agora? Segundo este artigo, “Os historiadores comparam . . . os transtornos atuais” com o “tempo de mudança social e moral’’ durante a Primeira Guerra Mundial.
Ancestral da Páscoa
◆ Num número recente da revista Natural History, o professor da Universidade de Cornell, EUA, Carl Sagan, observa que muitas “religiões desavergonhadamente” copiaram os rituais de suas predecessoras. Disse ele: “Considere, para exemplificar, a festa cristã da Páscoa, em que os antigos ritos da fertilidade do equinócio da primavera são, hoje em dia, astutamente disfarçados de pintinhos, ovinhos e coelhinhos. Deveras, o próprio nome Páscoa [Easter, em inglês] é uma corrutela do nome da grande deusa mãe-terra do Oriente Próximo, Astarté.”
Dádiva Prejudicial
◆ Quase 40 por cento dos doadores de sangue são fumantes cujos níveis de monóxido de carbono no sangue atingem, em média, cerca de cinco vezes mais que os dos não-fumantes, segundo recente relatório no Journal of the American Medical Association (Revista da Associação Médica Estadunidense). O Dr. Gustave L. Davis avisa que “na população de pacientes suscetíveis — especificamente os com doenças das coronárias — talvez haja significativo efeito” das transfusões de sangue com índice de monóxido apenas três vezes o do nível dos não-fumantes. Será que os fumantes abandonariam seu vício por um dia antes de doarem sangue para reduzir o risco? “Provavelmente não poderiam viver sem isso”, observa Davis, de modo realístico, temendo maciça perda de doadores.
Na Trilha de Guerra
◆ Como os índios estadunidenses consideram as igrejas estabelecidas em seu meio já por tanto tempo? O diretor nacional do Movimento Estadunidense Indígena assevera que são “o maior grupo de senhores de terras de per si nas reservas indígenas estadunidenses’’. (Post de Nova Iorque) “Tem suficiente número de hectares que daria para sustentar tribos inteiras”, disse ele, “mas jamais fizeram nada a respeito”. Se não cultivarem a terra, avisa, ‘‘solicitaremos que sejam fechadas e sumam as missões eclesiásticas. E convocaremos um boicote contra as igrejas e tomaremos medidas para acabar com seus arrendamentos”.
‘Não os Deixe Confusos’
◆ Uma pessoa religiosa recentemente escreveu ao periódico fundamentalista The Sword of the Lord (A Espada do Senhor) perguntando se deveria levar sua Bíblia ao “ganhar almas”. O escritor, que afirma, “já pertenci a duas boas igrejas que pregam a Bíblia”, observa que um de seus pregadores o aconselhou a colocar a Bíblia no bolso quando visita outros. Por quê? “Não deseja deixá-los confusos, pensando que você é uma das . . . Testemunhas de Jeová.”
“Igreja em Quatro Rodas”
◆ É assim que muitos católicos franceses jocosamente se referem à sua ligação à Igreja, relata o Times de Nova Iorque. O carrinho de bebê, o carro do casamento e o carro funerário são a forma como a maioria deles vai à igreja. Embora apenas um quinto dos catódicos franceses compareça regularmente à Missa, três de cada quatro desejam cerimônias eclesiais para tais eventos. Por quê? “O fato de que as pessoas desejam casar-se na igreja não significa que tenham fé católica”, afirma um sacerdote de Paris, que dirigiu um estudo oficial sobre o assunto. “É algo a que se acostumaram, como bife com batatas fritas à francesa.”
Sacerdotes em Roma
◆ O Papa Paulo VI queixou-se em data recente, de forma extensiva, sobre o “abandono das observâncias religiosas por populações inteiras”, e dos muitos seminários” que “estão quase desertos”, bem como das ordens religiosas que “têm dificuldades em achar novos seguidores”. Tais problemas se acham literalmente no próprio portal do papa. “Roma se situa entre as cidades católicas com o menor número de sacerdotes nativos”, noticia Daily American, de Roma. “Menos de meia dúzia foram ordenados este ano [1974] nesta cidade de três milhões de habitantes.”
Decadência por Dentro
◆ Uma carta amplamente divulgada dum sacerdote italiano acusa o Papa Paulo, de negligenciar os pobres de sua própria diocese. Ele afirma que o número de verdadeiros crentes é pequeno e que a Roma católica se torna uma “escola de violência”, onde 2 por cento das mulheres são prostitutas, e os tóxicos são “o refúgio dos fracos”. Grande parte das notícias religiosas da Itália nos tempos recentes tem sido crítica. Corriere della Sera abre manchete: “Como o fenômeno da Dissensão Entre o Clero de Milão se Manifesta. Há Cem Padres Que Protestam.” L’Europeo noticiou a franca defecção do bem-conhecido teólogo de seminário, Ambrogio Valsecchi. Il Mezzogiorno publicou o protesto dum sacerdote de Avezzano contra a luxuosa cerimônia de posse de seu novo bispo, com guarda de honra. Ele chama a tal exibição de “o pecado duma Igreja cuja única preocupação permanece sendo sua própria sobrevivência e seu próprio prestígio aos olhos dos ‘grandes’.” Ele atacou a “prostituição da mensagem evangélica”, e disse: “Deixamos de ser cristãos, talvez nunca o tenhamos sido!”
Voar na Atualidade
◆ Até agora apenas cerca de uma em cada 25 pessoas da terra conseguiram viajar de avião. Mesmo assim, os custos avolumantes transformam a indústria num pesadelo para funcionários exaustos de tanto trabalhar e transportadoras e fabricantes que perdem dinheiro, afirma o escritor alemão de documentários, Hans Dollinger, em seu recente livro Der Himmel hat Grenzen (O Céu Tem Limites).
Aumentando o desespero da indústria há as 461 mortes aéreas dos EUA até 2 de dezembro de 1974 — o segundo maior ano da história. Paradoxalmente, dezessete desastres mataram 499 pessoas no ano recorde de 1960, ao passo que apenas sete acidentes mataram quase igual número de pessoas em 1974. O maior tamanho dos aviões hodiernos explica a diferença.
“Negócio Mais Lucrativo”
◆ O crime é o negócio mais lucrativo dos EUA, afirma U. S. News & World Report. O custo para o povo atinge cerca de US$ 83 bilhões (Cr$ 664 bilhões), igual a mais de um vigésimo do valor da inteira produção anual de bens e serviços daquele país. Mais de US$ 37 bilhões (Cr$ 296 bilhões) recheiam os bolsos do crime organizado. O custo das agências da lei é de outros US$ 20 bilhões (Cr$ 160 bilhões).
“Watergate” da Igreja?
◆ O sacerdote jesuíta John McLaughlin, vice-auxiliar especial do ex-presidente Nixon, afirma que os clérigos não deviam apontar os dedos acusando outros de corrução. “Deveras as igrejas têm seus próprios esqueletos escondidos no armário que fazem com que os acontecimentos de Watergate pareçam, em comparação, com as [pequenas ofensas] das freiras noviças.” Ele disse crer que os que lideravam o país “não são melhores nem piores, e não são mais pecaminosos e nem menos pecaminosos, não mais moral, ética ou espiritualmente manchados nem menos manchados, do que as pessoas em todas as demais ocupações — inclusive os clérigos.”
Depressão Batista
◆ A Igreja Batista segundo alguns de seus líderes, esta preocupada mais em sobreviver do que em servir pessoas. Emory Wallace, presidente da Convenção Batista de Luisiana, afirma que o ‘‘método antigo” não funciona, e. que sua igreja precisa de “experiências arrojadas”. Adiciona o Times de Shreveport: “Se os batistas não mudarem sua estratégia, disse ele, tornar-se-á uma tarefa impossível granjear outros conversos e impedir a porcentagem crescente daqueles que se desinteressam pela igreja.”