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  • w55 1/7 pp. 107-114
  • Os cristãos vivem a verdade

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  • Os cristãos vivem a verdade
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1955
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1955
w55 1/7 pp. 107-114

Os cristãos vivem a verdade

“Portanto, agora que pusestes de lado a falsidade, falai a verdade cada um ao seu próximo, porque somos membros que pertencem uns aos outros.” — Efé. 4:25, NM.

1. Por que não deve ser encontrada nenhuma forma de mentir dentro da congregação de Deus?

JEOVÁ Deus tem agora em funcionamento uma sociedade do Novo Mundo. Através do mundo, êle seleciona pessoas e as treina para a vida no novo mundo; Espera que se purifiquem e se mantenham puras, que se conservem separadas do velho sistema de coisas debaixo de Satanás. Não há lugar entre elas para práticas tais como as em que o mundo se ocupa. Algumas das coisas que se devem fazer são mencionadas em Colossenses, capítulo três. Os versículos 9 e 10 (NM) admoestam-nos então: “Não mintais uns aos outros. Despojai-vos da velha personalidade com as suas práticas, e revesti-vos da nova personalidade que, por meio de conhecimento acurado, se renova segundo a imagem daquele que a criou.” É tempo para que os cristãos sejam cuidadosos de como vivem. Evitar as coisas que levarão a mentir e a opor-se à verdade é sábio. “Quem entre vós é sábio e instruído? Mostre por seu bom procedimento as suas obras em mansidão de sabedoria. Mas se tendes zelo amargo e o espírito de contenda nos vossos corações, não vos glorieis e não mintaes contra a verdade.” (Tia. 3:13, 14) Certamente isso é como dizer que, se alguém tem ciúme ou contenda em seu coração, se seu coração não é reto, não demorará muito até que êle minta. Um mal leva a outro; uma mentira encobre outra. O mentir, porém, não deve ser encontrado em nenhuma forma dentro da congregação de Deus. É errado; é desaprovado por Jeová.

2. Que acontece aos que praticam a mentira na congregação?

2 Têm havido ocasiões, no passado e em tempos modernos em que certas pessoas tentam mentir na congregação de Deus, e isso sempre tem conduzido a perturbações e dificuldades, especialmente para os que disseram as mentiras. Muitas vezes a razão para mentir, para dizer falsidades ou praticar o engano, reside numa condição de temor de homem ou de orgulho dentro do indivíduo. Atos 5 nos diz: “Mas um homem chamado Ananias, com sua mulher Saphira, vendeu uma propriedade, e reteve parte do preço, sabendo-o também sua mulher, e, levando uma parte, depositou-a aos pés dos apóstolos. Pedro disse-lhe: Ananias, porque encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao espírito santo, e retivesses parte do preço do terreno? Porventura se não o vendesses, não seria ele teu; e vendido, não estava o preço no teu poder? Como formaste este desígnio no teu coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus. Ananias, ao ouvir estas palavras, caiu e expirou; e sobreveiu grande temor a todos os ouvintes.” Sua espôsa se lhe juntou na mentira e recebeu o mesmo julgamento. Eles se empenhavam em hipocrisia. Queriam parecer aos outros como algo que realmente não eram. Se tivessem falado a verdade, se tivessem dito que ofereciam parte do preço recebido, não teriam feito nada errado. Mas, seus corações não eram retos. Jeová pesquisou o mais íntimo dos seus corações para ver seus motivos, por que faziam aquilo. Descobriu que seus corações eram maus. Isso resultou para eles no julgamento adverso de Jeová. O caso de Ananias e Safira mostra que as pessoas podem ser desassociadas por mentir, pois Jeová os desassociou permanentemente. Mentiras e falsidades não pagam bons salários.

A VERDADE ENTRE OS IRMÃOS

3, 4. (a) Que espécie de testemunho precisa ser dado pela testemunha quando os servos da congregação realizam uma audição? (b) Que fatôres que podem levar a mentir deve o cristão evitar? (c) Quais são alguns dos exemplos bíblicos do dano causado por falsas testemunhas?

3 Nos tratos com nossos irmãos, precisamos dizer a verdade. Precisamos manter a congregação limpa, pura e veraz. Jeová Deus nos diz em Provérbios 6:19 que ele odeia testemunhas falsas que proferem mentiras. Se se disser sempre a verdade, então se fará o que é certo. Talvez um irmão acusado tenha uma audição perante os servos numa congregação e ali se exija uma declaração direta. Há questão acerca de se ele agiu certo ou errado. O que fôr chamado para testificar dirá a verdade acerca de seu irmão, mesmo que isso traga um pouco de perseguição ou repreensão dos que pensam segundo a forma do mundo. O medo de alguma forma de retaliação não deve ser permitido modificar o testemunho. Algumas pessoas primitivas do mundo são influenciadas a mentir por medo de feitiçaria, mas as testemunhas de Jeová não tem tal medo; a plena armadura de Deus as protege. (Efé. 6:11-20) Nem devem as relações familiares ou espírito de facções — uma falsa idéia de lealdade — torcer o testemunho para proteger o malfeitor. E algumas pessoas tem a mentalidade de sempre querer agradar a alguém considerado superior, por dizer aquilo que este talvez goste de ouvir. Mas, nunca o desejo de agradar aos ouvidos de um homem deve levar alguém a dizer coisas inverídicas, quer numa audição perante a congregação ou em outras ocasiões. Aquele que agrada a Jeová precisa dizer a verdade no seu testemunho. Mentiras e verdade não saem da bôca do cristão. — Tia. 3:10, 11.

4 Jeová não gosta do mentiroso cujo falso testemunho pode ser comprado por alguma falsa vantagem ou peita. Numa audição, não se devem dizer falsidades a fim de pôr em dificuldades o acusado. O falsificador torna-se odioso a Deus. Talvez pense ganhar o favor de alguém ou obter vantagem pessoal com seu testemunho, mas ele certamente se está colocando no desfavor de Jeová. “A testemunha fiel não mentirá, mas a testemunha falsa profere mentiras.” (Pro. 14:5) Pode-se fazer muito mal a uma pessoa, se se cometer perjúrio no testemunho sôbre ela. Nabot foi morto por causa de perjuros. (1 Reis 21:8-13) Contra Jesus se levantaram testemunhas falsas e contribuíram para a morte dele. Testemunhas falsas testificaram contra Estevão. O perjúrio é errado. É uma forma de mentira. É especialmente mau quando resulta em dano para outros, conforme acontece quase sempre. — Mat. 26:60, 61; Atos 6:10, 11.

5. Como e quando é aconselhável combater o perjúrio?

5 A pessoa talvez decida desconsiderar a tagarelice vã a respeito dela, mas quando alguém comete perjúrio contra ela perante um tribunal, é certamente correto que ela defenda e ofereça evidência para refutar as mentiras que se disseram. Não deve permitir que estas sejam registradas contra ela. O apóstolo Paulo se defendeu quando estêve perante os regentes. O caso de Jesus foi diferente. Êle se achou diante duma turba de amotinados e perante homens iníquos que não tinham conceito algum de justiça. Oferecer um argumento extenso nada teria adiantado. Além disso, no seu caso, ele sabia que havia chegado o tempo para ele dar sua vida. Quando os iníquos apresentam suas falsas testemunhas contra a pessoa, isso talvez cause um momento de ira, mas, ainda assim, devemos manter o controle sôbre nossas faculdades e jamais tentar retaliar com mentiras. Continuamos a observar a lei de Deus e seguir seus justos princípios, dizendo a verdade. A responsabilidade recai sôbre os iníquos pelo que fazem. — Sal. 119:69, 70.

6, 7. Que se deve fazer para proteger os interesses dos irmãos e preservar a unidade na congregação?

6 Há ocasiões em que se precisa dar consideração à proteção dos interesses dos irmãos. Se alguém perguntar a uma pessoa sôbre seu irmão, perguntas que talvez sejam de natureza pessoal, e o que pergunta não fôr um servo responsável na congregação, que tenha o direito de saber a resposta por ocasião dum inquérito, então é melhor que o irmão cristão trate dos seus próprios negócios e proteja seu irmão por não dizer nada em resposta. Desencoraje as pessoas que tentam meter-se na vida dos outros. Em outras palavras, é bom evitar o mexerico, falar dos outros, começar rumores ou achar falta com os irmãos. Lembre-se, Jeová não só odeia a testemunha que profere mentiras, mas também aquele que semeia discórdia entre os irmãos. Cochichar acerca de quaisquer irmãos deve ser evitado. Se achar que alguém procedeu errado, muito bem; se quiser dizer algo sôbre isso, vá diretamente a ele. Não comece uma campanha de cochichos. Em linguagem clara, a admoestação é que a pessoa deve tratar da sua própria vida e esta deve estar de acôrdo com a Palavra de Jeová; então não terá dificuldade nem dissabor por entremeter-se na vida dos outros. — Pro. 16:28; 18:6; Mat. 24:48-51; 1 Ped. 4:15

7 De modo que, quando um dos irmãos, em necessidade de ajuda espiritual, lhe vem falar dos seus problemas, suas dificuldades pessoais, ou sôbre algo que ele fez há muitos anos atrás, que talvez tenha sido errado, contudo, não exigiria desassociação, como irmão cristão maduro, admoeste-o acerca de como endireitar seus assuntos. Ajude-lhe em todo sentido. Mas, lembre-se de que há um tempo para tudo. Poupe seu irmão de embaraços em tempos de dificuldades. Não é necessário dizer a todo o mundo tudo o que sabe. Ajude seu irmão, mas não vá a todo o mundo falar dos problemas e dificuldades dele, das suas dificuldades familiares ou de outras coisas acerca das quais ele lhe fêz confidências em tempos de necessidade. Mostre amor para com seu irmão. Faça-o pela unidade da organização de Deus — Pro. 11:13.

8-10. (a) Que ação para com nossos irmãos prova que amamos o Deus? (b) Como pode cochichar e falar sem proveito causar dano a irmãos e mostrar falta de amor cristão?

8 Se alguém pretende ser cristão, pretende amar a Deus, ele precisa também amar a seu irmão. Se não amar a seu irmão, então está realmente vivendo em mentira. “Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, não pode amar a Deus, a quem não viu. E dele temos este mandamento, que quem ama a Deus ame também a seu irmão.” — 1 João 4:20, 21, NTR.

9 Se um irmão, talvez há uns vinte anos atrás, cometeu um erro e naquele tempo confessou sua transgressão e foi perdoado, não é necessário que outros repassem estas coisas continuamente. Isto não mostra amor para com o irmão. Se realmente amar seu irmão, não cochichará nem falará dele. Embora seja verdade que precisamos dizer a verdade quando falamos, não precisamos dizer tudo o que sabemos acerca de nosso irmão. Se ele realmente foi perdoado, então está encerrado o caso, está terminado e não deve ser outra vez discutido cada semana no Salão do Reino ou entre os que pertencem à congregação. Onde está a misericórdia dos que continuamente falam mal do seu irmão e tentam expor suas faltas? Como pode isso trazer unidade? Como preserva isso a harmonia e o espírito de alegria da congregação? Se alguém quer falar, há muitas verdades do Reino e experiências de campo para discutir.

10 Os que semeiam discórdia por falar mal de outros, por falar à toa ou enganar por meio de falsas doutrinas, não estão cuidando dos interesses da organização de Jeová. Em Tito 1:10-12 (NTR), Paulo fala acerca de insubordinados e faladores vãos que enganam a mente, mostrando como estes subverteriam famílias inteiras pelo seu ensino de mentiras. Ele menciona que os “cretenses” são sempre mentirosos. Neste respeito, ele mostrou no versículo nove que se requer que os superintendentes de uma congregação repreendam os que contradizem a verdade. A verdade precisa ser preservada na congregação de Deus.

PROCEDENDO COM JUSTIÇA E HONESTIDADE

11. (a) Como estão relacionadas a honestidade e a verdade? (b) É possível que pessoas desonestas se associem por certo tempo com a congregação de Deus?

11 Jeová “te ha mostrado, ó homem, o que é bom; e que é o que Jehovah requer de ti, senão que procedas com justiça, e ames a misericórdia, e andes humilde como teu Deus?” (Miq. 6:8) O proceder com justiça ou honestidade e o dizer a verdade estão intimamente ligados. São qualidades que se precisam achar entre os cristãos. Os cristãos são irmãos que tratam honestamente uns aos outros e ajudam uns aos outros. Mas, não há necessidade de que um cristão misericordioso continue a suportar o mau procedimento, se alguém que vem à organização não tiver bons motivos de coração. Às vezes, certos indivíduos vem às reuniões ou associam-se com a sociedade do Novo Mundo de Jeová, que, no íntimo de seus corações, não são pessoas honestas, não são pessoas da verdade e da justiça. Podem ser chamadas de “aproveitadores”, pessoas que praticam a fraude e o engano, homens que andam procurando pedir emprestado dinheiro ou bens e haveres de seus irmãos, e que, no íntimo, não tem a intenção de restituí-los e nunca os restituem. Esta classe de pessoas tem a aparência exterior de cristianismo, mas seus interesses são puramente egoístas. Judas foi ladrão que mostrou simpatia hipócrita pelos pobres. — João 12:6.

12. (a) É boa prática pedir emprestado dinheiro dos irmãos? (b) Como fez Jeová provisão para que houvesse honestidade no Israel antigo, e que se requeria do pecador para endireitar as coisas?

12 Nem sempre é boa prática os irmãos pedirem dinheiro emprestado a outros irmãos. Às vêzes emprestar dinheiro mostra amor, porém leva muitas vêzes a dificuldades na congregação. (Luc. 6:35) Se os irmãos fizerem negócios juntos, acôrdos de pagar dinheiro ou certos pagamentos em mercadorias, devem cumprir as suas promessas, dizer a verdade e evitar a desonestidade. Em vista da possibilidade de a memória falhar e para evitar disputas, é aconselhável que se faça o devido registro escrito de tais transações. Fraude, embuste e desonestidade são pecados aos olhos de Deus. Entre o povo do Israel antigo, Jeová fez provisão para a expiação de tais pecados. Era necessário que o ofensor acertasse as coisas com seu irmão e perante Jeová. “Se alguém pecar e cometer uma ofensa contra Jehovah, e se houver dolosamente com o seu próximo concernente a um depósito, ou penhor ou roubo, ou tiver usado de extorsão para com o seu próximo; se tiver achado o que se perdeu, e nisso se houver dolosamente, e jurar falso; se fizer qualquer de todas as coisas que faz o homem, pecando nelas; então será que, se pecou e é culpado, restituirá o que roubou, ou o que extorquiu, ou o que lhe foi depositado, ou a coisa perdida que achou, ou qualquer coisa sobre que jurou falso; restituil-o-á por inteiro, e a isso acrescentará a quinta parte; a quem pertence, lh’o dará no dia em que se confessar culpado. Como a sua oferta pela culpa trará a Jehovah um carneiro sem defeito, tirado do rebanho, conforme a tua avaliação, tral-o-á ao sacerdote para uma oferta pela culpa. O sacerdote fará expiação por ele diante de Jehovah, e ele será perdoado, em qualquer uma de todas as coisas que faz o homem, tornando-se nelas culpado.” — Lev. 6:2-7; 19:11-13.

13. Mudou o princípio de honestidade de Jeová através do tempo até o nosso dia?

13 Embora nós cristãos, hoje em dia, não vivemos debaixo do mesmo arranjo sacerdotal como o Israel antigo, não obstante, estamos debaixo da obrigação de sermos honestos e retos, saldando corretamente tôdas as nossas dívidas e obrigações. Não defraudamos nossos irmãos, mas devemos endireitar as coisas com os irmãos e pedir o perdão de Jeová por qualquer erro que tenhamos cometido. Os irmãos tratarão de modo justo uns aos outros em todos os negócios e manterão fora do seu meio a mentira, a desonestidade e a fraude.

14. Qual é a ação correta que o cristão deve adotar, quando deseja receber de volta aquilo que se lhe pediu emprestado?

14 Ocasionalmente chegam à Sociedade notícias de irmãos ou de congregações que mostram que algumas pessoas desonestas e imorais se introduziram furtivamente na congregação. (Jud. 4) Está claro como devemos tratar com os imorais, mas o que se deve fazer com os que se andam aproveitando dos irmãos, ou os que parecem ser irmãos só com o fim de tirar dinheiro, que são como diz o salmista: “O iniquo toma emprestado, e não paga”? (37:21) Que se pode fazer com eles? Se um irmão, em amor e bondade, permite que outro, que parece ser irmão, tenha por algum tempo parte do seu dinheiro ou coisas materiais, e depois, aquele que pediu emprestado, havendo-se esgotado o prazo estipulado, se recusa a restituí-los, o irmão que emprestou pode ir ao que tomou o dinheiro ou os materiais e pedir que faça plena restituição. É correto ir ao seu irmão quando tiver alguma coisa contra ele e falar-lhe. (Mat. 18:15-17) Se ele não quiser liquidar o assunto corretamente, então o irmão envolvido pode ir falar ao servo da congregação e fazer preparativos para que se lhe de uma audiência perante a comissão, estando o ofensor presente. Numa ocasião como esta, achar-se-á de vantagem ter-se um acôrdo escrito e assinado e assim não será o caso da palavra de uma pessoa contra a de outra. Ao se estabelecer a culpa, a comissão pode marcar um prazo limitado, mas razoável, para que o ofensor liquide suas dividas ou corrija os males praticados.

15. (a) Que pode a congregação fazer quando um irmão recusa ou deixa de fazer a restituição correta de algo pedido emprestador? (b) Será que é correto em qualquer ocasião recorrer a um tribunal mundano para liquidar alguma dívida? (c) Antes de se recorrer ao tribunal, que se deve considerar?

15 Se o ofensor recusar liquidar o caso justa e adequadamente, será correto, então, que o irmão que concedeu o empréstimo leve o irmão que lhe deve ao tribunal e o processe? As Escrituras admoestam-nos que devemos levar tais coisas perante os irmãos maduros da congregação e não levar o irmão perante os tribunais. (1 Cor. 6:1-10) Mas, êle pode ser desassociado da congregação se fôr vigarista. Deve ser evitado daquele momento em diante. Ser desassociado da congregação é a maior punição que pode advir a tal pessoa das mãos dos homens, pois quando os irmãos maduros agem de acordo com o conselho das Escrituras, agem de fato por Jeová e o julgamento vem da Sua Palavra. Se a pessoa prejudicada deseja levar o desassociado perante o tribunal ou não, ela é quem deve decidir. O desassociado não mais é irmão e a congregação esgotou seus poderes no caso, de modo que o único recurso seria o de ir aos tribunais do país. Mas é bom considerar o custo de tal ação em matéria de tempo e dinheiro. Processos legais são dispendiosos e, às vezes, resultam em que os advogados recebam tudo pelos seus honorários. É também necessário pensar-se no vitupério que talvez resulte para a obra por meio de tal ação pública. É por isso que um irmão não pode levar outro irmão perante o tribunal; há vitupério sôbre a organização. Paulo argumenta que é melhor ser prejudicado do que trazer vitupério sôbre a congregação. Mas com uma pessoa desassociada o caso é diferente, embora o povo em geral talvez não reconheça que tal pessoa processada já fora desassociada. Caso se tome ação legal, o alvo deve ser a restituição do que se tomou, não a vingança. A pessoa que iria tão longe para cobrar uma dívida, deveria ter desde o início um acôrdo escrito. Ou, caso o irmão prejudicado decida abandonar o assunto, pode-se deixar isso nas mãos de Jeová, que pesquisa os corações de todos os homens e conhece seus motivos e que recompensa com vida os que praticam o bem. — Rom. 12:17-19; 1 Cor. 5:11-13; Heb. 10:26-31.

16. Como podem os irmãos mostrar misericórdia para com os devedores?

16 Em muitos casos, precisa haver misericórdia. Certa pessoa talvez pedisse emprestado alguns cruzeiros e esqueceu-se completamente de devolvê-los, mas sem a intenção de defraudar. Deve ser-lhe permitido restituir o que deve e, se seu coração fôr reto, desejará liquidar sua dívida para com o irmão. E alguns irmãos talvez não estejam necessitando desse dinheiro e queiram perdoar as dívidas. (Mat. 6:12; 18:23-35; Luc. 7:41-43) Ninguém deve esperar que se lhe perdoe a dívida; não precisa ser assim, mas isso pode acontecer, pelo amor no coração dum irmão. A consciência e o bom coração do devedor devem-no impelir a querer liquidar suas dívidas e, pelo menos, êle deve tentar. Em assuntos pequenos, a comissão da congregação talvez decida recomendar que se perdoe a dívida duma pessoa doente e destituída, no tempo em que se realiza a audiência, mas isso só pode ser uma recomendação e a decisão final cabe ao que concedeu o empréstimo. Isto mostra a importância de se ter irmãos sábios e maduros como servos na comissão da congregação.

17. (a) Ao avisar a congregação sobre uma pessoa desonesta, que cuidado deve exercer o “servo”? (b) Pode o ofensor ser readmitido na congregação?

17 Caso se façam anúncios á congregação acerca de alguém que recusa pagar as dívidas ou que anda tomando dinheiro ou outras coisas de pessoas na congregação, o servo de congregação deve ser quem faz o anúncio e ele deve ter o cuidado de evitar que diga algo que possa ser calúnia, mas apenas deve relatar os fatos conforme existem ou que certa pessoa foi desassociada por desonestidade ou fraude. Assim, os que pertencem à congregação ficam inteirados do que está acontecendo e poderão proteger seus próprios interesses e os dos seus irmãos. “A sua malícia será abertamente revelada perante a congregação.” (Pro. 26:26, 18, 19) Se uma pessoa fôr desassociada e mais tarde fizer restituição do que deve, tal pessoa pode ser reaceita, porque mostrou coração reto pelo proceder certo. A readmissão ficará à discrição da comissão. Esta é uma boa razão para não se levar um irmão perante o tribunal para decidir sôbre uma dívida.

18. O que mostra que a parábola de Jesus em Lucas 16:1-8 não significa a sua aprovação da desonestidade?

18 A desonestidade não foi aprovada nem aplaudida por Jesus na parábola que ele declarou tem Lucas 16:1-8. Jesus nunca aprova a injustiça. Alguns têm pensado que o “amo” mencionado refere-se ao que proferiu a parábola, Jesus Cristo, mas este não é o caso; êle não elogiava o administrador desonesto. É meramente uma referência ao amo do administrador infiel, que não pode deixar de admirar a sagacidade do administrador infiel. Jesus mostrou como os do mundo fazem uso dos seus meios para assegurar-se do seu futuro. Os “filhos da luz” precisam também olhar para o futuro e usar seus bens e capacidades para agradar a Jeová e ganhar as riquezas duradouras da vida eterna. — Para detalhes, veja-se A Sentinela de 1 de maio de 1948.

PROTEÇÃO CONTRA INIMIGOS

19. Quando confrontado com os inimigos, que pode fazer o cristão para proteção?

19 Quando homens maus procuram prejudicar um cristão, alguns dos seus irmãos ou a organização de Deus e vem tentar intrometer-se em negócios particulares, é necessário que o cristão responda a tais homens maus? Que podemos fazer para nossa própria preservação ou para a proteção dos cristãos, especialmente em tempos de dificuldade ou perseguição? Se souber que um homem mau tenta causar dano a um irmão e ele lhe perguntar onde poderá encontrar tal irmão, não é necessário responder-lhe. Jesus muitas vezes respondeu a perguntas com outras perguntas, o que colocou seus oponentes em péssima situação. Mostra, também, como se pode ser corretamente evasivo com homens maus. (Mat. 15:1-6; 21:23-27; 22:15-21) Há ocasiões, como as que existiram sob o regime nazista alemão, em que era crime ser uma das testemunhas de Jeová. Se alguém vinha perguntar à pessoa, com o fim de comprometê-la, se era testemunha de Jeová ou não, e tal pessoa respondesse que era, imediatamente podia ser presa e encarcerada. Em tais casos, a pessoa teria de decidir por si mesma o que desejaria fazer. Talvez conclua que é correto dizer apenas: “Sou cristão”, ou não dizer absolutamente nada. Isto não seria uma negação de Cristo, tal como a mencionada em Mateus 10:33. Na República Dominicana, atualmente, é contra a lei ser uma das testemunhas de Jeová. Essa lei impiedosa foi feita pelo ditador num esfôrço de paralisar a obra de pregação efetuada ali. De modo que não parece ser sábio a pessoa andar dizendo a todo o mundo que é uma das testemunhas de Jeová, mas, pode prosseguir com sua obra de falar às pessoas acerca das boas novas da Bíblia e proteger seus próprios interesses e os da organização de Jeová, por não responder às perguntas de tôda pessoa que as faça. — Sal. 39:1.

20. Nos Estados Unidos, quando pode a pessoa recusar testificar contra si mesma?

20 A Constituição dos Estados Unidos da América estipula que a pessoa não precisa testificar contra si mesma. Essa Constituição é dirigida contra a compulsão de a pessoa testificar contra si mesma em processos criminais. Oferece também à testemunha o direito de, em qualquer processo legal, legislativo ou executivo, recusar responder a uma pergunta, à base de que esta possa incriminá-la. A pessoa não tem o direito de recusar responder à base de que isso possa incriminar outra pessoa, mas, sob certas circunstâncias, talvez decida permanecer calada e enfrentar a acusação de desacato. (Veja-se a explicação no parágrafo 22.) A isenção é individual e apenas em benefício da pessoa que a reclama para si. Fazem-se leis segundo às quais certas pessoas podem perder seu emprêgo se recusarem responder às perguntas. Mesmo em casos de emprego, a pessoa não pode ser compelida a se incriminar. Mas, a sua recusa de responder — quer a incrimine, quer não — é base legal para a pessoa ser despedida. A decisão depende da pessoa, se ela quer responder às perguntas ou sofrer a penalidade que acompanha seu silêncio.

21. Em países de língua inglêsa, quando pode a pessoa recusar responder a perguntas que incriminem? (b) Quando precisa responder? (c) Que ação injusta se tornou contra Jesus?

21 Não se causa dano, porém, por se recusar dar informação incriminatória a alguém que não tem direito a ela. Um exemplo disso encontramos em países de língua inglêsa, onde, quando alguém é prêso, êle pode, se quiser, legalmente refrear-se de prestar informações a um policial que lhe faça perguntas comprometedoras. Não se lhe precisa responder, visto que não é da alçada do policial. É um assunto para tribunal. Mas, quando se entra no tribunal e se assenta no banco das testemunhas, jurando-se dizer a verdade, assuntos pertencentes à transação, até então confidenciais e possivelmente incriminatórios, não mais podem ser mantidos em segredo sem se correr o risco da acusação de desacato, visto que o juiz tem a autoridade de exigir uma resposta. Um homem acusado de crime, enquanto estiver testificando em sua própria defesa, não pode pretender isenção de responder a perguntas sôbre o crime do qual é acusado. A testemunha, também, precisa dizer tudo o que sabe sôbre o crime em investigação, mas, nem o acusado, nem a testemunha pode ser compelida a testificar contra si mesma acerca de outra transação que envolva um crime, isso em países de língua inglêsa. Todos os fatos sôbre o caso em julgamento precisam ser respondidos. Se o acusado não deseja incriminar a si mesmo quanto à transação em questão, êle não deve apresentar-se como testemunha, se a lei do país lhe conceder este direito; e, em alguns países, pode recusar ocupar o banco das testemunhas. Embora o acusado possa recusar testificar, a testemunha intimada a testificar não pode recusar ocupar o banco das testemunhas. Quando a pessoa se apresenta como testemunha da transação ou crime em questão, por tal ação renuncia o direito de reclamar para si o privilégio ou a isenção de se incriminar a si mesma quanto a esta transação ou crime específico. Pode exigir sua isenção quanto a outros crimes ou transações. Tais isenções são também aplicáveis a tôdas as testemunhas levadas perante comissões de investigações do Congresso dos E.U.A. Não está ali envolvido nenhum crime ou transação especial. Perante tais comissões é correto que tôdas as pessoas reclamem para si esse privilégio. A isenção da auto-incriminação é usualmente limitada a países de língua inglêsa. No caso de Jesus, em Mateus 26:63-65 (NM), o tribunal excedeu seu próprio privilégio legal, quando o sumo sacerdote pôs Jesus sob juramento para dizer se era o Cristo, o Filho de Deus. Jesus replicou: “Cabia a ti dizer isso. Contudo digo a vós, homens, doravante vereis o Filho do homem sentado à destra de poder e vindo nas nuvens do céu.” Jesus foi injustamente forçado a dar uma resposta e o resumo total da sua réplica indica que sua resposta foi entendida pelo sumo sacerdote como afirmativa.

22. Debaixo de regência totalitária, quando os cristãos foram postos sob juramento, entre que formas de proceder podiam escolher?

22 Em paises totalitários, mesmo no tribunal, sob juramento, surgiram circunstâncias, tais como debaixo do regime de Hitler, em que irmãos se viam diante de duas alternativas más. Uma era a de dizerem tudo o que sabiam, incriminando os irmãos e expondo-os à perseguição e castigo e de trazer condenação sobre si mesmos. A outra alternativa era a de recusarem responder às perguntas enquanto ocupavam o banco das testemunhas e ser presos por desacato ao tribunal. Em circunstâncias similares hoje, depende do indivíduo decidir se deseja responder ou não. A recusa significa punição. Ele pode decidir ficar calado e ir para a prisão ou falar e multiplicar sua punição ou colocar seus irmãos em perigo. Ele não pode escolher mentir, mas pode recusar responder, lembrando-se de que precisa pagar a penalidade que César impuser, o que pode significar anos de prisão. O cristão não mentirá sob juramento, e foi por isso que os na Alemanha nazista tiveram de sofrer as conseqüências de viver num lugar onde não havia justiça, onde era crime ser cristão. Jeová deu-lhes fôrça e sabedoria para suportar isso. Entretanto, isso não quer dizer que a pessoa deve sempre ficar calada perante um tribunal injusto. Há ocasiões em que se pode fazer algo de bom para a honra do nome de Jeová por se dar um testemunho destemido. Jesus Cristo indicou que seus seguidores seriam levados diante de regentes para dar testemunho e que êles falariam. (Mat. 10:17-20) Atos 22 e 26 mostram como Paulo deu testemunho destemido e com tato perante as autoridades. Portanto, deixa-se ao critério do cristão acusado julgar se, sob as circunstâncias, é aconselhável falar livremente ou não, mas se a pessoa resolver falar, precisa dizer a verdade.

23. Mentiu Jesus quando estava sob Juramento?

23 Alguns têm pretendido que circunstâncias tais como as existentes na Alemanha nazista justificariam o mentir sob juramento, mas a Bíblia não diz isso. Jesus respondeu quando estava sob juramento, dizendo a verdade, embora falasse pouco. Não há indicação na Bíblia de que Jesus mentisse. Suas palavras em João 7:8 (So; Fi): “Vós ide a essa festa; eu não vou a essa festa”, indo êle mais tarde à festa, têm sido usadas pelos que gostariam de justificar a mentira; entretanto, uma consideração da Versão Brasileira mostra que Jesus, de fato, não disse mentira. Ele falou; “Subi vós á festa; eu não subo ainda a esta festa.”

24. Que aprendemos da experiência amarga de Pedro?

24 Em Mateus 26:69-75 existe o registro de como Pedro negou Jesus sob juramento. Quando se jura, precisa-se dizer a verdade. O que Pedro fêz, certamente não estava direito. Ele o sabia, porque depois chorou amargamente. A consciência o incomodou. Jesus não lhe dera tal exemplo para seguir. Ele estava errado, mas é aparente neste caso que Jeová demonstrou benignidade imerecida a Pedro e perdoou-lhe, porque êle foi mais tarde usado para levar avante a obra dos primitivos cristãos e servir aos irmãos. O bom proceder de Jesus Cristo e as amargas experiências de Pedro são exemplos para os cristãos modernos.

25. Que questões levantam alguns, e que podemos esperar?

25 Vários caracteres bíblicos foram acusados de mentir, tais como Jacó, Raab, os gibeonitas, Davi e outros, mas não há registro na Bíblia de que viessem a estar sob a desaprovação de Deus por isso. Como se deve entender êstes casos de aparentes mentiras será tratado em outro artigo que esperamos publicar em A Sentinela.

VOTOS E PROCEDER CERTO

26, 27. De que maneira é possível que a pessoa viva em mentira?

26 Os que chegam a associar-se com a sociedade do Novo Mundo de Jeová e que se dedicam ao serviço de Jeová, fazem um voto que não pode ser quebrantado sem que resulte na devida punição. Os que fazem tais votos precisam cumprir todos os têrmos da sua dedicação, o que significa plena obediência ao Deus Todo-poderoso, Jeová. (Deu. 23:21, 23) Ou, quando alguém chega ao conhecimento da verdade e sabe o que é certo, êle também tem a responsabilidade de fazer o que é certo perante Jeová. Assim, quer alguém faça uma dedicação, quer apenas professe ser cristão temente a Deus, ainda se requer dêle que faça o que é certo e observe a verdade. “Se dissermos que temos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade; se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus seu Filho nos purifica de todo o pecado.” (1 João 1:6, 7) Isto significa que vivemos em mentira se pretendemos ser alguma coisa que não somos, o que foi exatamente aquilo que Ananias e Safira fizeram. Os clérigos iníquos dos dias de Jesus também o fizeram. Todos os que são infiéis fazem-se mentirosos. Seguir o proceder errado é de fato negar a Cristo Jesus. “Quem é o mentiroso senão aquele que nega que Jesus é o Cristo?” — 1 João 2:22.

27 Jeová deu-nos muitas instruções na sua Palavra da verdade, de modo que nos possamos equipar para a vida no seu novo mundo, e espera que observemos seus mandamentos. Jeová fêz, por meio de Cristo, uma provisão misericordiosa de tirar nossa incapacidade e pecado que vieram sôbre nós por causa da primeira grande mentira, Se o servirmos corretamente, obedeceremos aos mandamentos que Jeová deu por intermédio de seu Filho. Os que pretendem ser servos de Deus, cristãos, contudo não observam seus mandamentos, são realmente mentirosos, vivem em mentira. “E nisto sabemos que o conhecemos: se guardarmos os seus mandamentos. Aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade.” — 1 João 2:3, 4, Al.

A CONSCIÊNCIA

28. Que é a consciência cristã, e como é um guia ao proceder certo?

28 Jeová deu aos homens uma consciência. Essa consciência pode ser boa ou má. O apóstolo Paulo escreveu a Timóteo acêrca de pessoas que em tempos posteriores teriam sua consciência assinalada com um ferro de marcar. São êstes os que se desviam dos ensinos de Deus. São aquêles cuja consciência não dói por causa de transgressão. Mas, o cristão deve ter uma boa consciência. Deve estar confiante no fato de que está fazendo o que é certo, que em tudo se está apegando à verdade. É necessário ter uma boa consciência perante Jeová, a fim de levar ao êxito a nossa fé, “conservando a fé e uma boa consciência, a qual alguns, tendo-a repelido, naufragaram na fé”. (1 Tim. 1:19) Quando chegamos ao conhecimento da verdade, deixamos para trás a má consciência e, pela provisão de Jeová, nos tornamos puros. “Chegue-mo-nos com coração sincero em plena certeza da fé, tendo os nossos corações purificados de uma consciência má e lavados os nossos corpos com água pura.” (Heb. 10:22) A consciência cristã, instruída pela Palavra de Deus, é um bom guia ao proceder certo, tornando desnecessário o estabelecimento de um código de regras semelhante ao Talmude. O cristão precisa considerar individualmente o conselho da Palavra de Jeová, para ver o que é certo e determinar o que precisa fazer quando confrontado com a escolha de responder ou não.

29. Por que é a boa consciência uma bênção?

29 A fim de fazer o que é certo e dizer a verdade, muitas vêzes temos de sofrer às mãos de perseguidores e daqueles do mundo que são contra o que é bom. Por fazer o certo, participamos no testemunho acêrca do Deus Todo-poderoso e temos parte na vindicação do seu nome. É agradável ter uma boa consciência, mas é uma tortura para a pessoa dizer mentiras, andar no caminho errado e ter má consciência. Quem disser a verdade não precisa continuamente preocupar-se em contar a história direito. Os que praticam a mentira precisam sempre encobrir seu rasto. Por que estar tôda a vida sobressaltado, tentando encobrir mentiras? Por que não dizer sempre a verdade e gozar a vida com uma consciência limpa? Se fôr necessário sofrer por se dizer a verdade, não é tão difícil de suportar quando se está confiante quanto à consciência perante Jeová. É um privilégio sofrer por causa de proceder certo e de se manter uma consciência boa. — 1 Ped. 2:19, 20.

30. Como nos beneficiamos a nós e a nossos filhos por termos corações puros e nos apegarmos à organização de Jeová?

30 De tôdas as coisas que fazemos na vida, a coisa principal que desejamos fazer é agradar a Jeová. Queremos fazer o que agrada a Deus. Por isso nos apegamos intimamente à organização que Jeová edificou e fazemos o que a sua Palavra nos diz para fazer. Precisamos evitar as influências más dêste velho mundo e não aprender a moral do seu ambiente. Somos obrigados a fazer, com o máximo da nossa capacidade, as coisas que Jeová quer que façamos. Encha o coração de verdade, então é a verdade que se falará. (Mat. 12:34; Fil. 4:8) Vemos claramente que Jeová pesquisa os pensamentos mais íntimos no profundo dos nossos corações, examinando nossos motivos para ver se são certos ou errados. Se dissermos a verdade, podemos esperar obter o favor de Jeová. E nossos filhos também obterão seu favor, pois verão em seus pais o exemplo correto e também serão verazes perante Jeová. Naturalmente, treinar os filhos cedo na vida, para falarem a verdade, é essencial.

31. Por que são necessárias a veracidade e a retidão entre os que compõem a sociedade do Novo Mundo?

31 É verdade que cometemos enganos; mas contamos com a misericórdia de Jeová Deus e o amor de nossos irmãos, ao fazermos, ao melhor da nossa capacidade, a obra que Jeová Deus tem dado à sua sociedade do Novo Mundo, nestes últimos tempos. Há só um grupo de pessoas hoje que mantém a integridade e que sustenta os princípios da verdade e justiça da Palavra de Deus, e êste é composto dos que formam a sociedade do Novo Mundo. É correto e agradável perante Deus que seus servos sejam puros, retos e limpos, que digam a verdade, que tratem seus irmãos de modo justo e honesto, e que preservem a paz e unidade da organização. Não permitamos nenhum mau procedimento entre os que se associam com a organização teocrática de Jeová. Tratemos uns aos outros de modo justo e aprendamos a viver agora para o novo mundo, para que vivamos então no novo mundo, quando estiver em pleno funcionamento. — Efé. 4:15, 16.

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